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quinta-feira, 6 de março de 2014

Corrente no Facebook que incentiva consumo de bebida alcoólica pode ter causado a morte de três pessoas no Reino Unido.

"Brincadeira" incentiva consumo de bebida alcoólica em pouco tempo. Lembra dos e-mails com correntes que você recebia quando sua mãe começou a usar o correio eletrônico? Elas também invadiram o Facebook sugerindo compartilhamento de listas de livros, filmes, entre outros.

No Carnaval, uma das correntes que circulou no Facebook foi uma chamada de Jogo Bávaro da Cerveja, uma versão brasileira de um desafio em que incentiva perigosamente o consumo de alguma bebida alcoólica em pouco tempo. Segundo o texto postado em diferentes perfis, o objetivo é desafiar três amigos a tomar MEIO LITRO DE CERVEJA SEM PARAR.

Nas instruções, o amigo desafiado terá de postar, em menos de 24 horas, um vídeo MEIO LITRO DE CERVEJA SEM PARAR. Se não "cumprir" o desafio, terá de pagar uma caixa de cerveja aos amigos. Nos vídeos de quem aceitou o "desafio", a cerveja é bebida em 50 segundos e os comentários dos amigos comemoram que o amigo conseguiu beber. Alguns até brincam por terem sido desafiados.

BRINCADEIRAS À PARTE, É BOM FICAR ATENTO: SEGUNDO O DAILY MAIL, TRÊS JOVENS MORRERAM AO PARTICIPAREM DA BRINCADEIRA EM NOTTINGHAM E CARDIFF, NO REINO UNIDO. O jogo no Exterior é chamado de Neknominate, que significa neck your drink and nominate another, traduzido como vire sua bebida e indique outra pessoa.

Pesquisadores e especialistas que estudam os malefícios do consumo exagerado do álcool aconselham que a bebida pode ser consumida em pequenas doses e lentamente, sempre alternando a bebida alcoólica com água, sucos e comida. O álcool é considerado a segunda causa de câncer, segundo o psiquiatra Thiago Marques Fidalgo.

Cerca de 40% do risco de uma pessoa ter problemas de alcoolismo pode ser explicado por questões genéticas, afirma a psiquiatra Camila Magalhães, do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas do Hospital das Clínicas da USP. Quanto mais jovem se inicia o consumo, maior o risco da DEPENDÊNCIA QUÍMICA.

Fonte: Diário Catarinense


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