Conheça a história de Gelsomar
Sbardelotto, que mudou os hábitos alimentares e começou a correr para se emagreceu
33 kg.
Vida sedentária e
alimentação péssima com direito a duas ou três idas à fast foods por semana.
Esta era a rotina do analista de aquisições Gelsomar Sbardelotto, (36 anos),
até setembro do ano passado. Com 113 kg, o morador de Florianópolis, em Santa
Catarina, levava uma vida que se resumia a trabalhar, voltar para casa, sentar
em frente à TV e comer. Tudo mudou graças à sua esposa. “No dia 11 de setembro
do ano passado, quando ela estava completando 33 anos, eu perguntei o que ela
gostaria de ganhar de aniversário. A resposta dela foi a seguinte: ‘Meu maior
presente seria você viver ao meu lado por um longo período’. Porém, para que
isso acontecesse, era necessário mudar radicalmente”, conta.
Sbardelotto sabia
que a única forma de ele ter mais saúde seria melhorando seus hábitos,
incluindo a atividade física no seu dia a dia e contando com a ajuda de um nutricionista
para acertar a dieta.
Seu primeiro passo
foi, justamente, procurar um profissional da área de nutrição. “Ela me disse
que só a alimentação melhor não seria suficiente e que teria que começar a
praticar algum tipo de exercício”, relata. Foi quando elegeu a corrida para
fazer parte da sua mudança. “Eu e a minha esposa entramos para uma assessoria
esportiva e foi quando o ‘bichinho da corrida’ nos mordeu.”
O analista estava
há anos sem praticar nenhum tipo de esporte. Por isso, vencer o sedentarismo,
bem como se adaptar com a nova rotina alimentar, não foram tarefas fáceis.
“Devo muito disto à minha esposa, que nunca me deixou faltar em um treino se
quer. Quando ela ia viajar, me mandava fotos dela treinando e eu tinha que
enviar também.” Um ajudava o outro a melhorar a saúde.
O resultado
aparecendo pouco a pouco também era um grande incentivo. Seus 113 kg na balança
não existiam mais. Em menos de um ano, ele chegou aos 80 kg – reduzindo 33 kg
no total. “A sensação de sair do tamanho EG para o GG, depois do GG para o G e,
por último, chegar ao M, foi maravilhosa”, exalta. “Foram três trocas de guarda
roupa e, a cada mudança, a felicidade era maior de chegar às lojas e encontrar
roupas que eu gostasse e que me servissem.”
A alimentação, que
era gordurosa e exagerada, agora é balanceada e indicada pela nutricionista
Amanda Miranda. Os treinos são realizados à noite, por volta das 19h, tanto na
academia – onde realiza o trabalho de força para prevenir lesões – quanto na
rua, com a supervisão de Leonardo Marmitt e dos profissionais da assessoria
esportiva. “Nos fins de semana, realizamos treinos em equipe ou corro com a
minha esposa. Sem contar que, na maioria das vezes, estamos participando de
alguma prova”, diz. A rotina de chegar em casa, ver TV e comer deu lugar a
atividades físicas, dedicação e superação!
Gelsomar já está
inscrito na São Silvestre deste ano. Será seu primeiro desafio de 15 km. “Para
2016, quero fazer uma meia maratona e, quem sabe no futuro, estrear na
maratona”, conta. “Sei que posso. Eu não era capaz de correr 200 m. Agora, faço
provas de 10 km e, logo, estarei na São Silvestre. A ideia é continuar
objetivando manter a qualidade de vida.”
Além dos 33 kg a
menos e das mudanças no guarda roupa, esta transformação do analista trouxe
mais disposição, melhora para o sono, além de elevar a autoestima. “Também
mudei minha atitude com relação às pessoas. Me tornei mais aberto para
conversar, a me expor em situações que eu costumava ficar retraído em função do
peso.”
Para ele, a
corrida expressa alguns sentimentos: “Significa qualidade de vida. Significa
que eu posso mais. Significa que os limites estão aí para serem vencidos”.
Por: Olavo Guerra - São Paulo
Fonte:
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