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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Dos 113 kg aos 80 kg em um ano de corrida

Conheça a história de Gelsomar Sbardelotto, que mudou os hábitos alimentares e começou a correr para se emagreceu 33 kg.

Vida sedentária e alimentação péssima com direito a duas ou três idas à fast foods por semana. Esta era a rotina do analista de aquisições Gelsomar Sbardelotto, (36 anos), até setembro do ano passado. Com 113 kg, o morador de Florianópolis, em Santa Catarina, levava uma vida que se resumia a trabalhar, voltar para casa, sentar em frente à TV e comer. Tudo mudou graças à sua esposa. “No dia 11 de setembro do ano passado, quando ela estava completando 33 anos, eu perguntei o que ela gostaria de ganhar de aniversário. A resposta dela foi a seguinte: ‘Meu maior presente seria você viver ao meu lado por um longo período’. Porém, para que isso acontecesse, era necessário mudar radicalmente”, conta.
Sbardelotto sabia que a única forma de ele ter mais saúde seria melhorando seus hábitos, incluindo a atividade física no seu dia a dia e contando com a ajuda de um nutricionista para acertar a dieta.
Seu primeiro passo foi, justamente, procurar um profissional da área de nutrição. “Ela me disse que só a alimentação melhor não seria suficiente e que teria que começar a praticar algum tipo de exercício”, relata. Foi quando elegeu a corrida para fazer parte da sua mudança. “Eu e a minha esposa entramos para uma assessoria esportiva e foi quando o ‘bichinho da corrida’ nos mordeu.”
O analista estava há anos sem praticar nenhum tipo de esporte. Por isso, vencer o sedentarismo, bem como se adaptar com a nova rotina alimentar, não foram tarefas fáceis. “Devo muito disto à minha esposa, que nunca me deixou faltar em um treino se quer. Quando ela ia viajar, me mandava fotos dela treinando e eu tinha que enviar também.” Um ajudava o outro a melhorar a saúde.
O resultado aparecendo pouco a pouco também era um grande incentivo. Seus 113 kg na balança não existiam mais. Em menos de um ano, ele chegou aos 80 kg – reduzindo 33 kg no total. “A sensação de sair do tamanho EG para o GG, depois do GG para o G e, por último, chegar ao M, foi maravilhosa”, exalta. “Foram três trocas de guarda roupa e, a cada mudança, a felicidade era maior de chegar às lojas e encontrar roupas que eu gostasse e que me servissem.”
A alimentação, que era gordurosa e exagerada, agora é balanceada e indicada pela nutricionista Amanda Miranda. Os treinos são realizados à noite, por volta das 19h, tanto na academia – onde realiza o trabalho de força para prevenir lesões – quanto na rua, com a supervisão de Leonardo Marmitt e dos profissionais da assessoria esportiva. “Nos fins de semana, realizamos treinos em equipe ou corro com a minha esposa. Sem contar que, na maioria das vezes, estamos participando de alguma prova”, diz. A rotina de chegar em casa, ver TV e comer deu lugar a atividades físicas, dedicação e superação!
Gelsomar já está inscrito na São Silvestre deste ano. Será seu primeiro desafio de 15 km. “Para 2016, quero fazer uma meia maratona e, quem sabe no futuro, estrear na maratona”, conta. “Sei que posso. Eu não era capaz de correr 200 m. Agora, faço provas de 10 km e, logo, estarei na São Silvestre. A ideia é continuar objetivando manter a qualidade de vida.”
Além dos 33 kg a menos e das mudanças no guarda roupa, esta transformação do analista trouxe mais disposição, melhora para o sono, além de elevar a autoestima. “Também mudei minha atitude com relação às pessoas. Me tornei mais aberto para conversar, a me expor em situações que eu costumava ficar retraído em função do peso.”
Para ele, a corrida expressa alguns sentimentos: “Significa qualidade de vida. Significa que eu posso mais. Significa que os limites estão aí para serem vencidos”.

Por: Olavo Guerra - São Paulo

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