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domingo, 1 de maio de 2022

2ª MOSTRA DE CINEMA CHICA PELEGA AGUÇA O OLHAR PARA OS POVOS DA REGIÃO DO CONTESTADO

Depois de passar por Campos Novos (11 de abril), Curitibanos (18 abril) e Caçador (25 abril) chegando a 1790 estudantes de 37 turmas de 26 escolas estaduais e municipais, além do público em geral que pôde acompanhar as sessões abertas e gratuitas, à noite, sempre no Cine Lúmine, podemos garantir que a 2a Mostra de Cinema Chica Pelega foi um sucesso. O Projeto é uma realização do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), com recursos do Governo Federal e da Lei Aldir Blanc e conta com a produção da VMS Produções e da Pupilo TV de Joaçaba.

Foram oferecidas duas sessões-escola de manhã e duas de tarde para turmas de 8º, 9º do ensino fundamental e 1º a 3º anos do ensino médio de escolas públicas dos municípios e Gerências Regionais de Educação (GERED) por onde a Mostra passou. Desta forma, pôde-se unir a experiência do audiovisual com as necessidades educacionais de ensino a respeito da Guerra do Contestado, conteúdo este relacionado aos filmes.

Sob a curadoria do cineasta joaçabense Rudolfo Auffinger, foram exibidos os curta-metragens Irani, do Rogério Sganzerla (1983); Olhar Contestado, de Fabianne Balvedi e Fernando Severo (2015) e Larfiagem (2017), de Gabi Bresola. O primeiro curta-metragem é um registro em Super 8, câmera na mão, de um desfile cívico em homenagem à Guerra do Contestado, onde o cineasta filma de perto os cavalos e o discurso do folclorista Vicente Telles a respeito daquele conflito que teve sua batalha inicial naquele município. Já o filme de Fabianne Balvedi resgata as fotos do fotógrafo Claro Gustavo Jansson, o profissional contratado pela madeireira Lumber, para retratar a Guerra. Ela faz animação usando software livre e desta forma muda à percepção a respeito do caboclo. E finalmente, Larfiagem é o nome do linguajar criado em Herval d´Oeste, quarenta anos depois da guerra, por meninos que trabalhavam na estação ferroviária e quem conta a história são seus criadores, agora com 60, 70 anos.

Além destes, à noite, foi exibido o longa-metragem Terra Cabocla (2015), de Márcia Paraíso e Ralf Tambke, na sessão aberta ao público. O documentário é gravado em Fraiburgo e Lebon Régis, e mostra a fé cabocla das joaninas e joaninos, os devotos a São João Maria. Eles vivem o cotidiano do Contestado, lembram o massacre e as almas que se perderam na guerra; as lutas que ainda estão de pé: pela terra, pela dignidade, pela vida.

Durante os debates na ultima etapa da Mostra, ao mesmo tempo que se externava uma gratidão por se trazer à tona um assunto tão importante e latente, que é o perceber-se como caboclos e caboclas, que é entender o seu jeito popular de falar, a história para além da historiografia oficial, é pensar quem faz este resgate e como ele é proposto, um grupo de artistas, que trabalha na periferia de Caçador, falam sobre a sua luta para ganhar visibilidade. Eles relatam a facilidade de brancos descendentes de europeus fazerem este debate em detrimento de pretos, pobres e caboclos, que ainda têm para eles ocultos estes espaços. Mesmo com todas as possibilidades de recursos postos à disposição para tanto. Foi uma conversa rica em elementos e um debate para ser estendido para outros espaços de atuação.

Já houve convites de outros municípios para que uma Terceira edição da Mostra de Cinema Chica Pelega percorra outros caminhos dentro da região onde ocorreu a Guerra do Contestado. Outros interessados podem entrar em contato com a equipe de produção por meio deste link https://chicapelega.com.br/circuito/nova-cidade/

Fotos: Luana Callai e Gabriel Felip Gomes Olivo 

Matéria: Cristina de Marco

quarta-feira, 20 de abril de 2022

CURITIBANOS REVISITA SUA IDENTIDADE CABOCLA EM MOSTRA DE CINEMA COM FOCO NA GUERRA DO CONTESTADO

Mais de 100 anos se passaram e a Guerra do Contestado (1912-1916) está sendo revisitada, debatida e questionada por seus descendentes por meio da relação cinema e educação. A 2ª Mostra de Cinema Chica Pelega levou 632 estudantes de 12 escolas – oito estaduais, três municipais e uma particular – ao Cine Lúmine, em Curitibanos, nos dias 18 e 19 de abril. Durante as cinco sessões diurnas, todas acompanhadas de debate, os estudantes puderam assistir a três curtas-metragens: Olhar Contestado (2012), de Fabianne Balvedi e Fernando Severo; Irani (1983), de Rogério Sganzerla e Larfiagem (2017), de Gabi Bresola. Na sessão noturna, teve também a exibição do longa-metragem Terra Cabocla (2015), de Márcia Paraíso e Ralf Tambke. Produção da Pupilo TV e da VMS Produções. Realização: Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), com recursos do Governo Federal e da Lei Aldir Blanc.

Durante o bate-papo, o professor Jilson Carlos Souza, da Associação Paulo Freire de Educação e Cultura Popular (APAFEC), de Fraiburgo e do Fórum Regional em Defesa da Civilização e Cultura Cabocla do Contestado, comentou com os estudantes sobre a origem do nome Curitibanos – Homens que vem de Curitiba. Estes homens, segundo ele, faziam o tropeirismo de gado, ou seja, conduziam os animais do Rio Grande do Sul até o centro econômico do Brasil, que naquela época era Sorocaba, no interior de São Paulo. A palavra Curitiba tem origem tupi-guarani – Cidade das Araucárias. E assim, os homens que viajavam até Curitiba, fundaram uma cidade no meio do caminho, antes de chegar à cidade das Araucárias. Por ser este lugar de passagem, Curitibanos é o espaço também que deu origem a outros conflitos agrários desta época. 

A partir desta introdução, o educador popular contou o que ele considera um dos episódios mais interessantes da Guerra do Contestado e que fica localizado há 800 metros de onde acontecia a 2a Mostra de Cinema Chica Pelega – Contestado em Foco. “Cansados de apenas se defenderem dos ataques, os caboclos e caboclas resolvem também atacar. Eles incendiaram o cartório e a Igreja. No entanto, eles não buscavam vingança, não queriam o sangue dos seus matadores, eles queriam justiça. Ninguém morreu. Os prédios estavam vazios,  Apenas foram queimados e eliminados os registros, os papéis, os documentos que davam direito de posse às terras – o que dava direito a matar”, disse ele ainda acrescentando:

Para nós caboclos e caboclas, a nossa relação com a terra não é de exploração, é de pertencimento. A terra é nossa mãe, ela é o que nós chamamos de Pachamama, a grande mãe. E pros brancos que aqui chegaram e passaram a ter o título de terra, e por isso eles podiam expulsar os caboclos de suas terras, a relação é de exploração da terra. Isso denota que a nossa história não começou há 60, 70, 100 anos atrás, com os imigrantes. Ela começou há pelo menos 10 mil anos, com as nações indígenas. Não foi o homem branco que nos ensinou a comer aipim, pinhão, foi o indígena. E é dessa história que nós estamos falando nesses filmes.

Por meio da parceria entre a 2ª Mostra de Cinema Chica Pelega Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) campus de Curitibanos, foi possível a participação do professor Paulo Pinheiro Machado, autor de Lideranças do Contestado (2004), Guerra Santa Revisitada (2008), Rebeldes do Contestado (2016) e coordenador do grupo de pesquisa sobre o Contestado. Para ele:

A resistência contra a expropriação de ferrovias existia em todo o Brasil e em toda a América Latina. Essa concessão que dava terra em cada lado da linha de ferro não era só no Contestado. Estradas em outros lugares do Brasil impactavam sobre comunidades da mesma forma, mas não aconteceu a Guerra do Contestado em todo lugar. Aqui houve a união de vários elementos culturais subjetivos que viabilizaram esta forma de resistência e de organização da população. É isso que a gente precisa entender. A luta contra o coronelismo, contra a ferrovia que causava todo aquele impacto ambiental e social, são elementos muito além das questões regionais. São elementos nacionais. A discussão sobre o coronelismo não era uma discussão só do meio oeste de Santa Catarina, era um problema do Brasil inteiro. E ainda é.

O professor Paulo Pinheiro insiste que o contexto agrário no Contestado é de resistência à expropriação.

Eles já eram posseiros. Até os grandes fazendeiros não tinham título de propriedade. O contexto hoje é de reconquista do território perdido. A luta pela Reforma Agrária hoje se comunica com o Contestado, assim como se comunica com as missões Jesuíticas. Há vários descendentes de imigrantes nos redutos.

MAS, AFINAL, QUEM É O POVO CABOCLO?

Os estudantes ficaram curiosos ao ver os filmes, ao ouvir as histórias relatadas pelo professor Jilson Souza, a respeito da participação de Curitibanos na Guerra do Contestado, dos ajuntamentos, então chamados de Cidades Santas. Mas quem são então estes caboclos?

O caboclo e a cabocla somos todos nós: o preto, o índio e o branco pobre  Esse povo misturado, que resistiu e nos trouxe até aqui. Nós só estamos vendo esses filmes e dialogando sobre o Contestado porque nós somos descendentes, nós somos continuadores da história do Contestado. Hoje em outras trincheiras. Naquele momento, eles tiveram que enfrentar canhão, avião, metralhadora alemã. Hoje, a nossa tarefa é enfrentar a tentativa de esquecimento, de apagamento da história, de quem nós somos e o que somos. E ser caboclo é um grupo social formado por pelo menos três etnias: indígena, negra e branca.

A GUERRA PODIA TER SIDO EVITADA

O professor Paulo Pinheiro Machado destacou uma fala do professor Rogério, dentro do filme Terra Cabocla (2012), quando ele afirma que a guerra contra o próprio povo não é uma fatalidade, é uma decisão política. Ela podia ter sido evitada e a matança não teria acontecido:

Possivelmente Taquarussu do Bonsucesso hoje fosse uma espécie de Juazeiro do Norte, vendendo fitinhas de João Maria, tendo uma romaria anual… Juazeiro do Norte teve mediações políticas que impediram o ataque. Padre Cícero era um coronel, ele estava na política oligárquica, influenciava na política nacional e regional. Aqui no Contestado não tinham nenhum tutor, nenhum coronel que fizesse esse tipo de mediação. E aquela concentração de pobres foi vista como uma ameaça à ordem estabelecida. Foram sistematicamente atacados e a Guerra se estabeleceu.

Ao final de cada sessão, de cada participação, de cada nova escola, de cada novo município da região do Contestado por onde a 2ª Mostra Chica Pelega tem passado percebe-se que a história é latente.  As reflexões sobre a guerra são também sobre a vida e a reconquista da terra. Esta edição se encerra a próxima parada, é em Caçador, nos dias 25 e 26 de abril, no Cine Lúmine. Até lá.

Fotos: Luana Callai e Gabriel Felip Gomes Olivo 

Matéria: Cristina de Marco

quarta-feira, 13 de abril de 2022

Mais de 700 estudantes da rede pública comparecem à 2ª Mostra de Cinema Chica Pelega em Campos Novos

A estreia da 2ª Mostra de Cinema Chica Pelega aconteceu na última segunda-feira, dia 11 de abril em Campos Novos. Foram exibidos três curtas-metragens em quatro sessões-escola e uma sessão noturna aberta ao público, com um curta e um longa-metragem. Todas elas com entrada gratuita. O projeto é uma realização do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), com recursos do Governo Federal e da Lei Aldir Blanc, com a produção da VMS Produções e da Pupilo TV de Joaçaba. Nas próximas semanas, a Mostra estará ainda pelos municípios de Curitibanos no dia 18 de abril e em Caçador na segunda-feira 25 de abril.

No período matutino, 354 estudantes da rede pública municipal: Escola Prof. Nair da Silva Gris (CAIC);  Escola Sta Julia Billiart; Escola Novos Campos. E da rede publica estadual: Escola Paulo Blasi, Escola Prof. Antonia Correa Mendes, Escola Henrique Rupp e Gasparino de Campos Novos assistiram aos curtas-metragens Olhar Contestado(2015), de Fabianne Balvedi e Fernando Severo; Irani (1983), de Rogério Sganzerla e Larfiagem (2017) de Gabi Bresola, em duas sessões (8h30min e 10h00min).

À tarde, as Escolas Estaduais Henrique Rupp e Gasparino, o CAIC a Santa Julia Billiart mandaram outras turmas. Além delas, ainda compareceram a Escola de Educação Básica Professora Virginia Paulina da Silva Gonçalves, de Monte Carlo. Na soma, foram 228 educandos, divididos em duas sessões às 14h00min e às 15h30min, para assistirem e debaterem os filmes apresentados na 2ª Mostra de Cinema Chica Pelega, no Cine Lúmine.

Fechando a programação, às 19h30min, a última sessão, aberta ao público, contando com a presença de 135 estudantes do Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA) de Campos Novos e Monte Carlo, além de outros interessados em conhecer os filmes que retratavam os temas referentes ao Conflito do Contestado e à Cultura e a Civilização Cabocla.

Entre os interessados, estavam o ex-senador da República, Dirceu e Terezinha Carneiro, moradores da região. Eles chegaram cedo e acompanharam a exibição de Kiki, o Ritual de Resistência Kaingang (2012), de Ilka Goldsmith e Cassiano Vitorino, da Margot Filmes de Chapecó, e de Terra Cabocla (2015) de Marcia Paraiso e Ralf Tambke, da Plural Filmes.

Ao final de cada sessão manhã, tarde e noite houve debate sobre os temas levantados pelos filmes. Durante o dia, com a participação do professor Jilson Carlos Souza, caboclo, educador e comunicador popular, integrante do Fórum Regional em Defesa da Civilização e da Cultura Cabocla do Contestado e da Associação Paulo Freire de Educação e Cultura Popular (APAFEC). Para o debate da noite, contamos com a participação também de João Maria Chaves dos Santos, assentado no MST em Campos Novos, pesquisador oral das lutas pela terra, descendente de caboclos.

Os estudantes não se sentiram intimidados em perguntar. Queriam saber sobre a formação dos povos originários, a construção e o porquê não se mantém atualmente ativa a estrada ferro, interessaram-se muito pela “larfia”, a língua criada em Herval do Oeste pelos meninos que trabalhavam na Estação Ferroviária, retratados no filme de Gabi Bresola.

Muitos deles nunca tinham ido ao cinema, segundo o relato das professoras. Não nos constrangemos com esta pergunta. Mas estava em seus olhos. Brilhavam. Suas almas pareciam sair do corpo e ir em direção à tela, em direção ao sonho.

Fotos: Luana Callai Fotógrafa

Matéria: Cristina de Marco

 

OS FILMES

TERRA CABOCLA (Marcia Paraiso e Ralf Tambke, 2015, 82m) Um povo simples, de crenças e rituais tradicionais habita a região do Planalto Catarinense. Símbolos de uma forte resistência cultural, os caboclos enfrentaram uma guerra de extermínio há 100 anos atrás, quando sofreram severos ataques de grandes fazendeiros, do Estado e das oligarquias que estavam de olho nas terras que o grupo ocupava. Apesar da Guerra do Contestado ter quase dizimado a cultura local, o povo caboclo conseguiu se reerguer e mantê-la viva até os dias atuais.

KIKI, O RITUAL DE RESISTÊNCIA KAINGANG (Cassemiro Vitorino e Ilka Goldschmidt, 2014, 34m) Kiki é o ritual mais importante da etnia indígena. Foi realizado em 2011 na Aldeia Condá Chapecó/SC). De forma cronológica, são mostrados os preparativos na mata e na aldeia. A realização do ritual foi uma tentativa de revitalizar e fortalecer o dualismo Kaingang. O filme mostra, também, como a língua Kaingang ainda hoje representa um importante signo dessa cultura, demonstrando que os indígenas mantêm sua identidade apesar da violência do contato com outras etnias.

IRANI (Rogério Sganzerla, 1983 – 8 m) O cineasta, com a câmera na mão, se mistura aos personagens da festa que marca o aniversário da Guerra do Contestado, na cidade de Irani. Uma câmera que se aproxima de frente aos cavalos, que imprime movimentos circulares, estabelece uma gramática que emerge, a partir da encenação que a população da cidade constrói. O filme é a sua maneira de olhar para o seu passado a fim de constituir uma história que lhe represente.

OLHAR CONTESTADO (Fabianne Balvedi e Fernando Severo, 2012, 15m) A animação de câmeras virtuais sobre registros fotográficos, ilustrações e desenhos rotoscopiados sobre documentários da época fornecem os elementos visuais necessários para a reconstituição minuciosa dos locais, personagens e eventos do conflito. As principais fotografias utilizadas são de Claro Jansson, fotógrafo contratado pela Madeireira Lumber, que registrou passagens fundamentais daquela que ficou conhecida como “Guerra Santa do Sul”. “O Contestado ainda é uma guerra cheia de interrogações, cheia de dúvidas, do que realmente aconteceu. Além do importante caráter histórico/documental, o filme se destaca pelo fato de ser aberto (filme e fontes disponibilizados livremente) e ter sido produzido com ferramentas livres.)

LARFIAGEM (Gabi Bresola, 2017, 18m) Engraxates, carregadores de malas e outras crianças de 7 a 15 anos de idade conviviam com viajantes da estação ferroviária de Herval d’Oeste (SC), nos anos de 1950. Para sobreviver, comprar gibis e ir ao cinema, driblar fiscais, policiais e até os próprios pais, inventaram uma língua própria. Hoje, décadas depois, a Larfiagem aparece como memória de seus últimos falantes, agora septuagenários, mas que ainda conhecem, ensinam e decifram os segredos de seus substantivos e pronomes.

Fonte: Blog 2ª Mostra de Cinema Chica Pelega

terça-feira, 1 de março de 2022

QUEM FOI O RESPONSÁVEL NA PREFEITURA DE FRAIBURGO PELA DEVOLUÇÃO DOS R$ 105 MIL, AO GOVERNO FEDERAL?

Ao ler a edição 1038, do Jornal Catarinense, que circula na Região Vale do Contestado desde o dia 25 de fevereiro, na página 02 me deparei com a seguinte pergunta: Porque a Prefeitura devolveu mais de cem mil reais?

Ao ler a noticia, me dei conta que é um pedido de informação que fiz via whatsapp ao prefeito, ao vice-prefeito, vereadores e uma vereadora da situação e da suposta oposição, sobre recursos financeiros da lei Aldir Blanc. Para alguns dos políticos/partidários citados fiz o pedido em dezembro de 2021. Para quem se interessar posso passar as imagens dos pedidos de informações.

Recorte do Jornal Catarinense - edição 1038 - com as informações da devolução

É um completo absurdo que essa devolução tenha acontecido, prejudicando o setor da sociedade brasileira e fraiburguense, mais afetado pela pandemia do covid 19, o primeiro setor a parar e o ultimo a retomar suas atividades, o setor cultural!

Quem foi o responsável na Prefeitura de Fraiburgo pela devolução dos R$ 105 mil, ao governo federal?

Em tempo, pois certamente alguns irão tentar desqualificar essa nota, dizendo que sou eu quem escreve a Coluna A Corneta do Monge! Não escrevo sob nenhuma alcunha, toda e qualquer manifestação escrita que faço, assino e me responsabilizo pelo que escrevi, e a grande maiores de minhas manifestações escritas faço aqui neste espaço!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

VÍDEO REVELA AMEAÇAS E AGRESSÕES FÍSICAS REALIZADAS POR POLICIAIS MILITARES DE FRAIBURGO A UMA MULHER E A QUEM FILMOU A AÇÃO...

Vídeo revela agressões verbais e fisica feita contra mulher negra

Nesta terça-feira 15 de fevereiro, circulou em redes sociais virtuais (Facebook, Whatsapp, Telegram...), um vídeo que revela ameaças e agressões físicas a uma mulher negra no município de Fraiburgo. No vídeo também é registrado áudio da agressão física a quem filmou a ação truculenta.

As ameaças e agressões físicas e verbais foram proferidas por dois policiais militares do efetivo 3ª Companhia de Polícia Militar - Fraiburgo.

Essa denuncia não é contra a instituição policia militar, essa denuncia é para que os maus policiais que aparecem no vídeo sejam responsabilizados por seus atos e para que o ministério publico e demais autoridades responsáveis por tal situação tomem providencias cabíveis ao assunto. Clique abaixo e assista o vídeo na íntegra: 

Nenhum erro que a mulher detida possa ter cometido, justifica tamanha violência por parte de um agente do estado que deveria garantir os direitos constitucionais de todos e todas, pois policiais militares não podem agir como jagunços. A pessoa que filmou tem todo o direito de fazê-lo por se tratar de um agente publico em serviço!

A pergunta que fica: Até quando a sociedade catarinense vai pagar os salários desses agressores travestidos de policiais militares?

Peço que divulguem o vídeo, seja compartilhado para que o mesmo viralize e as autoridades sejam obrigadas a tomar atitudes contra os dois policiais que aparecem no vídeo!