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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Qual o limite natural da corrida?

A discussão sobre o limite do corpo humano no que se refere à corrida vem sendo cada vez mais debatida. Cada vez mais existem indícios que o ser humano vem chegando a um limite, que dizem, seria natural. E estou falando da corrida de velocidade e de resistência.

Ambas vêm constantemente sendo fruto de estudos, reportagens e debates, sobre seu limite. Mas neste caso estamos falando de superatletas, que vivem em função de seu esporte e que buscam de todas as maneiras possíveis melhorar seu rendimento.

O enfoque neste artigo não será este, ou seja, será tratado o limite da corrida para pessoas comuns, pessoas que tem emprego, família, obrigações. Qual será o limite saudável para estas pessoas?

Corrida e saúde
A corrida de rua, pautada pelas distâncias mais elevadas e ritmo moderado, é um dos esportes que mais vem ganhando espaço entre a cena amadora no mundo. Desta forma, ela vem sendo constantemente debatida.

Um dos principais pontos diz respeito a mais tradicional prova de corrida de rua, a maratona. Vem cada vez mais ganhando força, pautado em diversos estudos científicos, o grupo que defende que a maratona não é nem de perto algo saudável. Segundo os defensores desta teoria, o corpo entra em um sofrimento absurdo, principalmente no que se refere ao sistema muscular e cardiovascular, em uma prova de mais de duas horas, sendo que alguns participantes concluem a prova em mais de 5 horas. Com diversos casos de mortes súbitas ao fim destas provas, o coro que condena a maratona vem ganhando cada vez mais força.

Como este assunto é polêmico, e a ciência ainda vem investigando, temos que analisar com certo cuidado isto. Inicialmente a maratona é a prova mais antiga da corrida, portanto, casos de morte súbita existem muitos sim, mas se formos comparar com os demais esportes populares, com muitos praticantes amadores, veremos que praticamente todos eles têm casos assim.

Que a maratona é uma prova duríssima, disto não resta dúvidas. Que ela não é indicada para pessoas destreinadas, também não há contra argumentos. Afinal, 42 km, mais de duas horas correndo, com certeza não é algo que qualquer um sem o mínimo preparo consiga fazer.

Porém, temos um grande contingente de maratonistas amadores e até ultramaratonistas que conseguem, através de um bom preparo, manterem-se saudáveis e praticando este tipo de distância. Além do mais, nenhum dos estudos veiculados até hoje são tidos como unanimidade, pois eles utilizam uma pequena margem de pessoas que não diz respeito a toda a população. Mas então, nesta troca de opiniões, o que devemos fazer?

Antes de qualquer coisa temos de analisar cada caso com criticidade. Uma pessoa dentro de seu peso ideal (alguém com sobrepeso terá dificuldades tanto para treinar quanto para completar a prova, sem falar no risco de lesões e mal súbito), que treine tanto seu sistema músculo esquelético quanto o cardiovascular, provavelmente não terá maiores problemas em correr uma maratona. Além disso, o tempo de recuperação entre uma maratona e outra também é bastante importante, para não entrar em um estado de over training.

Quanto tempo de treino para correr a primeira maratona?
Mas creio que o maior problema mesmo no que se refere à maratona são os apressadinhos, que não respeitam sua própria evolução. Corredores com 6 meses de treino que já querem correr uma maratona, são garantia de problemas. Nosso corpo tem um tempo de adaptação que varia muito de pessoa para pessoa, mas qualquer treinador competente dirá que será necessário pelo menos 1 ano e meio de treino, quando a pessoa sai do sedentarismo, para que se esteja preparado para uma maratona.

No mais, a corrida de rua é sim muito saudável, desde que feita dentro dos limites do corpo e principalmente, quando o maior desafio seja superar os seus próprios limites. Bons treinos!


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quarta-feira, 6 de maio de 2015

Karatecas protocolam carta de reivindicações junto à prefeitura de Fraiburgo

Karatecas, pais e mães na escada de entrada da prefeitura de Fraiburgo
Na quarta-feira (06/05), no paço municipal, 29 (vinte e nove) karatecas que praticam a modalidade no horário 17h30min às 18h30min, nas segundas, quartas e sextas, acompanhados de 08 (oito) pais, mães e ou responsáveis, foram recebidos na sala de reuniões e no gabinete do prefeito municipal de Fraiburgo.

Entre outros assuntos a comitiva informou ao chefe do poder executivo que atualmente praticam a modalidade junto a Associação Vital Fraiburgo de Karatê-dô aproximadamente 330 (trezentos e trinta) estudantes, divididos em dois núcleos de treinamentos (Dojô do Centro próximo ao Macieirão e Dojô Cidadão do Futuro – São Miguel), sendo que destes, 110 (cento e dez) não possuem o kimono (uniforme para treinamento).
'Pequenos' Karatecas no rol de entrada do paço fraiburguense
O encontro serviu para apresentar aos pequenos karatecas a prefeitura e também para entregar e protocolar carta de solicitações entre as quais a aquisição de materiais esportivos por parte da municipalidade a serem repassados a entidade e a liberação de um terreno (doação ou comodato) na parte central ou bairros próximos para a instituição edificar o Centro Cultural e Esportivo Pablo Henrique do Nascimento (CEPEN).

O Cepen é um espaço Poliesportivo e Cultural que tem por objetivo melhorar e ampliar as atividades desenvolvidas na parte central do município pela Associação Vital Fraiburgo de Karatê-dô.

Karatecas na sala de reuniões da prefeitura de Fraiburgo

“Saímos satisfeitos do encontro, pela receptividade e também pelo novo compromisso assumido pelo prefeito municipal de estudarmos em conjunto qual a melhor localização do terreno para a construção do Cepen”. Finaliza Luiz Coelho educador marcial, um dos coordenadores da associação. 
  
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terça-feira, 5 de maio de 2015

Bom Senso quer estaduais como Copa e sugere a criação da Série E com mais de 400 clubes

Diminuição de partidas para os times grandes, aumento da participação das equipes pequenas, estaduais em formato de Copa do Mundo e cinco divisões para o Campeonato Brasileiro, a última delas com mais de 400 clubes. Estas são as principais propostas do Bom Senso para a melhoria do futebol no Brasil no que diz respeito ao calendário.

Segundo o grupo de atletas que pede estas alterações, quase 600 clubes ficam parados por mais de seis meses no país após a disputa dos estaduais. A principal proposta é a criação da Série E para 452 times. O formato da competição teria 36 grupos de 12 equipes e cada time disputaria ao menos 30 e no máximo 34 partidas.

Com isto, as séries C e D também sofreriam mudanças. A terceira teria 48 clubes e a quarta divisão, 144. Todas estas equipes jogariam ao menos 30 partidas e não alcançariam 40 jogos em um ano (contando somente o campeonato nacional).


O regulamento pretendido não foi divulgado, mas é possível que clubes eliminados passem a disputar eliminatórias para os campeonatos estaduais para preenchimento do calendário. Em contrapartida, os estaduais seriam jogados para o mês de julho e disputados em forma de Copa do Mundo com 32 equipes (no caso de São Paulo), com várias cidades-sede.

Como a conta fecharia? O lado financeiro é uma das coisas que preocupam os clubes se esse modelo for adotado. De acordo com o Bom Senso FC, o novo calendário custaria R$ 94 milhões por ano, três vezes mais do que a CBF gasta atualmente com os jogos.

Para se ter uma ideia, a CBF teve lucro de R$ 50 milhões em 2012, já na gestão de José Maria Marin. Para viabilizar as novas séries do Brasileirão, os jogadores pensam em, além de ajuda da CBF, um modelo de fair play financeiro. Seria criada uma agência reguladora para controlar as finanças dos clubes, para que paguem dívidas antigas e que não façam dívidas futuras.

Tomado do Portal: http://www.bomsensofc.org

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Projeto promove três ações de preservação em 18 meses de funcionamento!


O Projeto Amigos da Natureza é uma iniciativa da Associação Paulo Freire de Educação e Cultura Popular (APAFEC), foi iniciado em novembro de 2013, ou seja, o projeto acabou de completar 18 (dezoito) meses de funcionamento, com este projeto a instituição tem por objetivo promover ações concretas de proteção e preservação da natureza.

No período já foram realizadas três atividades, sendo: Novembro de 2013 foram entregues 3 toneladas de sucatas eletrônicas (monitores, teclados, mouses, pilhas, lâmpadas florescentes, impressoras, televisores, rádios velhos e em desuso...) a empresa Alpha Lixo Digital de Joaçaba. Essa ação foi desenvolvida em parceria com a Associação Vital Fraiburgo de Karatê-dô e Cresol, contou com o apoio da comunidade fraiburguense, entidades, empresas, lojas e o comércio em geral que realizaram a entrega das sucatas eletrônicas.   

1ª ação – nov. 2013 – Carregamento de 3 toneladas de sucata
eletrotônica entregues a empresa Alpha Lixo Digital
Em setembro de 2014, precisamente nos dias 05 e 06 durante encontro estadual da Juventude do Campo e da Roça realizado em São Miguel do Oeste, cada jovem recebeu uma muda de Curi (Araucária), simbolizando a amizade e aliança entre a: PJR (Pastoral da Juventude Rural), PJMP (Pastoral da Juventude do Meio Popular), com a Apafec, foram distribuídas 120 mudas que foram plantas em 14 municípios do oeste e extremo oeste catarinense.

2ª ação – set. 2014 – Entrega das 120 mudas de araucárias durante
encontro estadual da juventude da cidade e da roça
A terceira atividade concretizada pelo Projeto Amigos da Natureza aconteceu no ultimo dia 01/05, mais de 70 (setenta) pessoas, entre crianças, adolescentes, jovens e adultos da Associação Vital Fraiburgo de Karatê-dô, Apafec, Clube do Cafezinho e da comunidade em geral participaram do plantio de 122 (cento e vinte e duas) mudas de árvores nativas no Capão das Araucárias no bairro Jardim América.

Foram plantadas as seguintes mudas de árvores nativas: Butiá (10), Araucária (20), Pitanga (08), Ariticum (10), Guavirova (10), Ingá (03), Araçá Amarelo (15), Araçá Vermelho (10), Goiaba (10), Guabiju (10), Cerejeira (08), Pinho Bravo (04), Espinheiras Santa (02) e duas árvores nativas originárias da Argentina, também foi recolhido o lixo depositado indevidamente no local.
 
3ª ação – maio 2015 – Plantio de 120 nativas na Praça do
Capão das Araucárias – bairro Jardim América
A ação contou com o apoio institucional do Viveiro de Mudas Nativas Figueiredo, Clube do Cafezinho, Tribeck Comunicação Visual, Apafec, Radio Fraiburgo, Marp Som de Rua, dos Blogs: Curta Fraiburgo, Opinião de Cesar Malinoski e Esportes em Debate.

Para o mês de setembro próximo, planeja-se fazer a quarta ação do Projeto Amigos da Natureza para celebrar o dia da arvore e seguir aprofundando o debate sobre a necessidade de proteger e preservação a natureza.

Tomado do Portal da Apafec

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segunda-feira, 4 de maio de 2015

Com o fim dos estaduais: mais de 20 mil profissionais do futebol estarão desempregados.


Hoje (04/05), o mesmo ciclo negativo se repete ao fim dos estaduais: mais de 20 mil profissionais do futebol estarão desempregados. Muitas equipes irão se despedir da temporada com menos de 18 jogos e as Federações repetirão o discurso de que, sem os estaduais, a situação seria ainda pior. Pura balela.

É notório que os campeonatos estaduais não possuem viabilidade econômica no formato em que são executados. Como espetáculo também perderam qualidade e já não comovem os torcedores como faziam décadas atrás, com exceção dos grandes clássicos. O modelo dos estaduais está ultrapassado e são parte dos problemas estruturais do calendário do futebol nacional. A única razão para serem assim é manter a estrutura de poder das Federações estaduais e permitir o controle da CBF pelo mesmo grupo político, que detêm o poder na entidade desde 1989.

O Bom Senso Futebol Clube apresentou em 2014 uma nova proposta de calendário, ignorada pela CBF, com a reformulação dos estaduais e novas divisões nacionais. O principal objetivo é um calendário equilibrado, em que os grandes clubes joguem menos e possam ter melhor preparação; ao passo que os clubes menores tenham calendário anual, previsibilidade financeira e mantenham os 20 mil empregos perdidos no modelo atual.

Nessa proposta, os estaduais seriam jogados no modelo da Copa do Mundo: os 32 clubes são divididos em oito grupos de quatro clubes. Todos do grupo jogam entre si em partida única, classificando-se os dois melhores por grupo (três datas); 16 classificados jogam oitavas de final em jogo único (uma data); oito classificados jogam quartas de final em jogo único (uma data); quatro classificados jogam a semifinal em jogo único (uma data); dois classificados fazem a final em jogo único (uma rodada); totalizando sete datas.

As principais vantagens são um estadual com mais participantes, enxuto e marcado pela emoção de partidas eliminatórias. Essa proposta se viabiliza com a reformulação do Campeonato Brasileiro das séries C e D, e com a criação da série E. Com mais equipes envolvidas nessas três divisões inferiores, com fases regionais e mais vagas de ascenso e descenso, os times de pequeno porte terão, no mínimo, 32 jogos por ano, o dobro da média atual, de apenas 15 partidas. Ao invés de jogos apenas por três meses, centenas de clubes passam a ter calendário anual.


A resposta dos atuais cartolas das federações e da CBF é que “não dá para fazer”. Vejamos o excelente modelo da Copa do Nordeste, que se tornou o torneio mais atraente e rentável do futebol nacional no primeiro semestre. O engajamento dos torcedores, dos patrocinadores, da televisão, dos clubes, dos atletas e dos profissionais do esporte demonstrou a viabilidade de mudanças que racionalizem o calendário. O Ceará sagrou-se campeão do Nordeste em 12 rodadas, ao contrário dos campeões estaduais de SP, do RJ, de MG e do RS, por exemplo, que disputaram 19 jogos.

Já passou da hora de organizarmos os campeonatos estaduais e o conjunto do calendário baseado em decisões técnicas, para o bem do futebol, e não estritamente políticas, apenas para manutenção do poder de alguns cartolas.

Por isso é tão relevante à aprovação da Medida Provisória 671, a MP do Futebol. Esse projeto permite um saudável e seguro refinanciamento dos clubes, com prazo extenso e com medidas de gestão que impeçam os péssimos dirigentes de envidarem os clubes novamente. É a adoção do verdadeiro “Fair Play Financeiro” no Brasil: adequar à realidade dos custos do futebol ao que os clubes arrecadam. Junto às medidas de transparência, está presente a necessária democratização das Federações e da CBF, que deverão abrir espaço em seus conselhos técnicos, assembleias gerais e eleições internas aos atletas. Essa medida, sem dúvida, é um grande avanço. Nós, atletas, temos opinião e queremos o direito de expressá-la.

Tomado do Portal: http://www.bomsensofc.org


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