sexta-feira, 13 de setembro de 2013
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Projeto Artesanato Cidadão recebe doações e melhorias!
Na ultima semana o
Projeto Artesanato Cidadão, desenvolvido desde junho de 2010 pela APAFEC
(Associação Paulo Freire de Educação e Cultura Popular), recebeu doações de
matéria prima para produção de diversos artesanatos, as doações foram
realizadas pela Fundação Nova Vida. Os encaminhamentos das doações ficaram a
cargo do amigo da APAFEC, Mário Henrique Vicente advogado fraiburguense
radicado em Florianópolis.
Alguns dos produtos recebidos |
A Fundação Vida Nova,
doou os seguintes produtos: dez novelos de linha para crochê, dois pacotes de
agulhas de vagonite, doze cones de barbantes para crochê, duas agulhas de
crochê, duas fitas métricas, oito pacotes de fitas para toalhas, onze rolos de fita
para decoração, onze vidros de tinta para tecido, seis cones de linha branca,
seis cones de linha preta, sete pacotes de barras para toalhas, sete pincéis
para pintura em tecido, três rolos de barras viés para tolhas, três vidros de
tinta auto relevo, um rolo de pano de prato, um rolo de tolha de banho, um rolo
toalha de rosto, uma tesoura e vinte e quatro novelos de lã
Integrantes do projeto |
Além disso, o Projeto
Artesanato Cidadão passou a contar com dois novos armários grandes (adquiridos
com recursos próprios da entidade) para acondicionar matérias primas e os
artesanatos produzidos pelo grupo de 18 mulheres e meninas, que se encontram
todas as quintas-feiras das 19h00min às 21h30min no Dojô Cidadão Futuro, bairro
São Miguel. Mais informações sobre o projeto ligue: (0**49) 8414 – 9658 com
Fabiane e (0**49) 9805 – 9512 com Mariza, ambas da coordenação da entidade e do
projeto.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Semana Social Brasileira estadual propõe aprimoramento da democracia e reparações de crimes contra o povo
A exigência de que
Santa Catarina, Paraná e a União reconheçam os crimes cometidos na Guerra do
Contestado (1912-1916), a luta pelo “bem-viver” e pela ampliação da
participação popular nos poderes estatais, são três compromissos expressados na
Carta da 5a Semana Social Brasileira de Santa Catarina (SSB/SC). O documento
foi divulgado no final do evento, em 08 de setembro, na localidade de Taquaruçu,
no interior de Fraiburgo.
Também foram
definidas 45 bandeiras de lutas, propostas por 14 grupos temáticos, que
discutiram assuntos específicos, como comunicação, gênero, religião e questão
indígena. Algumas das propostas são: unificar as agendas a fim de fortalecer as
lutas dos movimentos sociais, incentivo à produção de produtos orgânicos e
agroecológicos, fortalecer a luta contra a redução da maioridade penal,
defender ocupações urbanas organizadas na luta por moradia urbana, criar uma
rede de comunicação popular.
Reflexões
Os três assessores
destacaram pontos que consideraram estratégicos em relação às bandeiras de luta
e dos compromissos assumidos.
O juiz aposentado do
Tribunal de Justiça do Maranhão, Luís Jorge Silva Moreno observou a necessidade
dos movimentos e pastorais atuarem “com perícia” nas questões de Estado.
— Não dá para a gente
ficar lutando por uma coisa que a gente desconhece — alertou.
Moreno sugeriu a
criação de metodologia que dê sequência para a 5a SSB/SC e que resulte em
julgamento no tribunal para responsabilizar o Estado por crimes cometidos
contra o povo.
O professor de
história, da Universidade Federal de Santa Catarina, Paulo Pinheiro Machado,
analisou que as discussões da Semana Social são a atualização das demandas da
“luta e da esperança do povo do Contestado”. Eles lutavam pela instalação da
“monarquia celeste: um regime que defendia a liberdade, a natureza, a
solidariedade e a justiça. São princípios, pelos quais, nós continuamos, hoje,
lutando com outros nomes e com outras palavras”, acrescentou.
Como um caminho para
bem-viver, padre alemão Paulo Suess, do Conselho Indigenista Missionário,
apontou como um horizonte de luta o que conquistaram os indígenas da província
de Chiapas, no México. “Lá tem um letreiro, quem sabe um dia vai estar escrito
aqui também: Aqui o povo manda, e o governo obedece”, citou.
Celebração
A celebração de
enceramento relembrou a primeira romaria da terra catarinense e o massacre da
primeira “Cidade Santa” do Contestado. Os participantes caminharam até o local
em que aconteceram os dois eventos, levando uma cruz de cedro.
A romaria, reuniu a
inesperada multidão 25 mil pessoas, em 1986, e exigiu uma mobilização de água e
comida jamais vista na comunidade.
— Daquele dia em
diante, nós não somos mais os mesmos. Entendemos que para garantir nossos
direitos precisamos nos unir, se organizar e lutar — relatou Edison de Lorenzi,
líder comunitário e dono da propriedade em que foi plantada a primeira Cruz de
Cedro, cujo broto cresceu por vários anos.
A jovem Roberta
Francisca, “Chica Pelega”, líder guerreira dos caboclos e cuidadora dos
doentes, foi representada para lembrar a luta pela vida, ainda não terminada.
Ela morreu queimada com as crianças, ao tentar refugiar-se dentro da Igreja,
durante o bombardeiro feito pelas tropas do governo federal, em 1914. O ataque
dizimou a população estimada em três mil pessoas.
A celebração
continuou ao lado da capela da comunidade, em terreno doado pelos caboclos
sobreviventes da guerra. Na homilia, o bispo de Caçador, dom Severino Clasen,
pediu que as organizações saiam de “seus pacotinhos” e se unam pela justiça
social.
— Voltem com mais
coragem, mais comprometidos, mais sensibilizados, de que vale à pena,
revestidos dos sentimentos de Jesus, ser discípulos Dele para transformar. Essa
transformação já podemos ver nesse mundo, em nossos lugares, aqui e ali, os
sinais do Reino de Deus acontecendo. É possível, se nós erguermos a cabeça e
dermos continuidade a toda reflexão construída nestes dias — concluiu dom
Clasen.
Uma nova cruz de
cedro, foi plantada ao lado do museu mantido pela comunidade. A cruz
permanecerá como uma memória “da resistência na luta para uma nova sociedade”,
como destacou a equipe da celebração.
Novamente, como em
1986, a partilha de alimentos resultou em excedente, que foi doado a um
acampamento indígena, em Fraiburgo e outro do MST, em Lebon Régis.
A etapa catarinense
da 5ª Semana Social Brasileira, discutiu o tema “Estado para que e para quem?”
entre os dias 06 e 08 de setembro, em Taquaruçu, no interior de Fraiburgo, com
cerca de 500 representantes movimentos sociais, pastorais, organismos da
Igreja, além de alunos e professores de universidades federais.
Carta de Taquaruçu – 5ª Semana Social Brasileira
Publico presente na 5ª Semana Social Brasileira |
Os participantes da Etapa
Estadual Catarinense da 5ª Semana Social Brasileira, reunidos no Taquaruçu
(Fraiburgo – SC), nos dias 6, 7 e 8 de setembro de 2013, refletindo sobre a
experiência de vida, a cultura, as lutas e as esperanças dos sertanejos que
lutaram na Guerra do Contestado, considerando a permanência e agravamento de
muitos problemas que desde aquela época continuam infelicitando a nossa
população, conclamam a opinião pública e o conjunto da população catarinense,
os movimentos sociais rurais e urbanos, os indígenas, os cafuzos, pescadores
artesanais, a juventude, os sindicatos, as religiosas e religiosos, as Igrejas
para que coloquem em pauta os seguintes compromissos:
Lutar pelo Bem-Viver,
através da democratização da água e da terra, no campo e na cidade. Pela
efetiva Reforma Agrária, pela demarcação das terras das Comunidades
Tradicionais, Indígenas, Quilombolas; e na defesa dos rios e riachos contra a
indústria das hidrelétricas e a degradação ambiental; Fortalecer a economia
solidária e a agroecologia;
Lutar pela
participação popular, com o controle social, em todas as instâncias de poder,
compreendendo não apenas o Executivo, Legislativo e Judiciário, mas os meios de
comunicação, transformando o poder centralizador, patrimonialista e opressor em
esferas de diálogo e participação ativa da população;
Os estados de Santa
Catarina, do Paraná e a União Federal devem reconhecer os crimes cometidos
sobre a população do Contestado e desenvolver políticas públicas de reparação
que tenham como alvo a melhoria das condições de vida – da população que possui
Índices de Desenvolvimento Humano mais baixos - e que sejam implementadas de
forma dialogada com a população envolvida.
Os Participantes da
5ª. Semana Social Brasileira em Santa Catarina “Estado para que e para quem?” Cidade
Santa de Taquaruçu, 8 de setembro de 2013.
domingo, 8 de setembro de 2013
Urgente quem gosta de esportes deve ficar atento!
Atenção sociedade
brasileira, fãs dos esportes, educadores físicos, educadores em geral e
profissionais da saúde: compartilhem essa mensagem para pressionar os deputados
e senadores precisam fazer a parte deles.
Essa semana a bola
está com os parlamentares federais entre os dias 09 e 12/09 será votada à
Medida Provisória do Esporte. Com a nossa pressão e vigilância, podemos
conquistar avanços históricos na gestão esportiva brasileira, com a aprovação
dessa Medida Provisória, a Lei 9615/1998, batizada de Lei Pelé, sofrerá
mudanças significativas
A emenda estabelece,
por exemplo, a possibilidade de remuneração de dirigentes, mas também limitação
dos mandatos de presidentes e dirigentes de entidades do Sistema Nacional de
Esporte. Os mandatos teriam uma duração máxima de quatro anos, permitida apenas
uma única reeleição.
A emenda exige ainda a transparência dos atos
administrativos, em especial com os dados econômicos, contratos,
patrocinadores, direitos de imagem, propriedade intelectual e quaisquer outros
aspectos da gestão. Aos atletas também é assegurada a participação na direção e
no processo eleitoral das entidades, além de garantia de representação das modalidades
esportivas no âmbito dos órgãos e conselhos técnicos incumbidos da aprovação
dos regulamentos das competições.
UDESC sediará Jornada de Pesquisa sobre o Contestado
Entre os dias 19 e 20
de setembro de 2013, acontecerá a Jornada de Pesquisa sobre o Movimento do
Contestado. O evento ocorrerá na Universidade do Estado de Santa Catarina
(UDESC - Campus Itacorubi, Florianópolis) e tem como objetivo promover o
encontro dos pesquisadores, para refletir sobre os rumos de pesquisas e traçar
novas metas de trabalho sobre o Contestado.
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