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sábado, 1 de fevereiro de 2014

Será apresentada hoje equipe de Macieira para a Copa Regional de Futebol de Campo

Neste sábado dia 01/02, será apresentado o elenco que irá representar a cidade de Macieira na 4ª edição da Copa Regional de Futebol de Campo. A comissão técnica e o grupo de jogadores se reunirão às 15h00min no campo municipal de Macieira. Na ocasião será realizado um jogo-treino envolvendo todos os atletas presentes, também serão tratados assuntos pertinentes à competição.

O primeiro compromisso oficial da equipe neste ano será no próximo dia 09/02, durante o torneio-inicio da Copa Regional, a equipe de Macieira recepcionará, os demais participantes do certame (serão mais oito equipes), os jogos acontecerão no estádio municipal.

O elenco da equipe de Macieira conta com atletas da cidade e do interior de Macieira, assim com alguns atletas da região também, os nomes serão divulgados somente durante a apresentação, o que podemos adiantar é que Macieira terá uma boa equipe, mais competitiva que nas edições anteriores do evento.

Por: Paulo Eduardo Gonçalves da Silva – (Tico-tico)

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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Comprometimento com o esporte amador fraiburguense!

Já escrevi algumas vezes nesse espaço sobre o comprometido do coletivo de karatecas, com a modalidade e com o esporte amador fraiburguenses. O ano de 2014, como tudo indica não será diferente, pois já estão a todo vapor. Participaram nos dias 04 e 05/01, em Florianópolis, da II Edição do CampTraining Floripa,  iniciativa do campeão mundial de karatê WKF Douglas Brose e Lucelia Ribeiro Brose, foram 04 karatecas do município, buscando aperfeiçoamento técnico e filosófico.

Dois dias depois, começaram os treinos, para todos os karatecas, sendo a única modalidade ligada a Fundação Municipal de Esporte a iniciar suas atividades em janeiro. Nos dias 01 e 02/02, o Sensei Luiz Coelho participa na cidade de Jaboticabal/SP, do curso nacional de instrutores de karatê-dô estilo Shito Ryu, com a coordenação do Shihan Paulo Miguel da Mota Junior e Sensei Simone Hatsumi Yonamine Mota. O evento tem por objetivo a integração nacional dos Instrutores e candidatos à faixa preta do estilo.

Parabéns a todos/as karatecas pelo empenho e dedicação!


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Adotem as demandas do Bom Senso F.C. por um futebol melhor para todos

Quando os 11 jogadores entrarem em campo para defender a seleção brasileira na Copa, mais de 16 mil atletas profissionais de futebol já estarão desempregados esperando para receber seus salários atrasados. Ser o país do futebol não significa apenas vencer Copas, mas sim fazer deste esporte um ambiente de oportunidade, educação e cultura para todos.

Existe uma solução viável para melhorar o futebol brasileiro, e sua implementação depende apenas da CBF. Em pleno ano da Copa do Mundo, o futebol brasileiro pode ter a sua maior vitória, mas dessa vez ela será fora de campo.

Você está convocado para fazer parte desse movimento por um futebol melhor para todos.

Nós jogamos em grandes clubes do país, mas acompanhamos de perto os problemas do futebol brasileiro. A grande maioria dos jogadores profissionais ficam desempregados metade do ano por falta de jogos. Os principais clubes brasileiros acumulam dívidas fiscais e trabalhistas assombrosas. Enquanto isso, o público nos estádios diminui ano após ano, perdendo para países como os EUA e a Austrália.

O Bom Senso F.C. nasceu para tornar o Brasil o verdadeiro país do futebol. Nós começamos como um pequeno grupo de atletas, e hoje já somos mais de 15 mil apaixonados pelo esporte. Estamos propondo um calendário mais democrático aos clubes menores, para que possam se profissionalizar e jogar ao longo de toda temporada, e propomos também a implementação do fair play financeiro para garantir que os clubes brasileiros paguem suas dívidas e os salários de seus funcionários em dia.

Pela primeira vez, jogadores de norte a sul estão se unindo para revolucionar o futebol brasileiro. Se tivermos o apoio de vocês, os milhões de torcedores, poderemos pressionar a CBF e construir um futebol que funcione para todo mundo.

Assine a petição:
POR UM FUTEBOL MELHOR,
PARA QUEM JOGA,
PARA QUEM TORCE,
PARA QUEM APITA,
PARA QUEM TRANSMITE,
PARA QUEM PATROCINA,
POR UM FUTEBOL MELHOR PARA TODOS

Obrigado,
Alex (Coritiba), Dida (Inter), Paulo André (Corinthians) e todo o Bom Senso F.C.

Assista o vídeo da campanha clicando no link:

Veja o site e saiba mais detalhes da campanha: http://www.bomsensofc.org

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Retomadas as aulas do Curso de Instrutor em Informática da Apafec


Foram retomadas na terça-feira 28/01, as aulas do Curso de Formação de Instrutores em Informática da Apafec (Associação Paulo Freire de Educação e Cultura Popular). As aulas do curso ocorrem desde junho do ano passado e se estenderão até abril próximo.  Nessa etapa do curso, chamada de intensivo de férias, as aulas acontecem todas as noites das 19h00min às 22h00min até o dia 07/02.

O curso é dirigido a adolescentes e jovens, integrantes dos projetos sociais da Associação Vital Fraiburgo de Karatê-dô e da Apafec, e tem por objetivos preparar os matriculados para atuarem como multiplicadores de informática no Projeto de Inclusão Digital Florestan Fernandes e em outras instituições, além de contribuir com a formação integral dos participantes.


Depois do inicio do calendário escolar nas redes estadual e municipal de ensino, as aulas do Curso de Formação de Instrutores em Informática, voltam a acontecer somente nos finais de semana, na Sala de Inclusão Digital da APAFEC (bairro São Miguel – Fraiburgo SC), e continuarão sendo ministradas por educadores do coletivo da instituição e por professores convidados.

Confira as fotos clicando no link abaixo:


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Karateca fraiburguense participa de evento nacional!

Sensei Luiz Coelho
Acontece nos dias 01 e 02/02, na cidade de Jaboticabal/SP, o curso nacional de instrutores de Karatê-dô estilo Shito Ryu, com a coordenação do Shihan Paulo Miguel da Mota Junior e Sensei Simone Hatsumi Yonamine Mota. O evento tem por objetivo a integração nacional dos Instrutores e candidatos à faixa preta do estilo.

Fraiburgo será representado pelo Instrutor Luiz Coelho – coordenador estadual do Estilo Hayashi-ha Shito Ryu. Mantemos convênio com os coordenadores nacionais do Estilo Hayashi-ha Shito Ryu Kai do Brasil, desde dezembro de 2000. A partir desta data o Karatê-dô de Fraiburgo teve um impulso fantástico. Representamos o Brasil em diversos eventos Internacionais, conquistando resultados expressivos para o exporte amador fraiburguense.

O município de Fraiburgo tem participado com bom aproveitamento dos principais eventos do estado e do Brasil.

Agradecemos o apoio da Trombini Embalagens SA, fundação Municipal de Esportes – FME., Mecânica Industrial Jair, Ana Lemos Studio Fitness, APAFEC, Jornal Vitória, Blog Esportes em Debates (www.esportesemdebates.blogspot.com.br)   

Abaixo cartaz com todas as informações do curso:


Por Luiz Coelho – Educador Marcial


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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Copa não reduz a Pobreza dos países por onde passa, diz pesquisa Sul-Africana!

Preocupado com o rumo que os preparativos para Copa do Mundo no Brasil em 2014 têm tomado, o jornalista e documentarista Rudi Boon – autor do documentário “A FIFA manda” sobre a Copa de 2010 na África do Sul, que o Copa Pública mostrou aqui- nos mandou uma série de estudos e documentos sobre os impactos dos megaeventos nos países onde ocorreraram. O primeiro, “Megaeventos como resposta para a Redução da Pobreza: A Copa de 2010 da FIFA e suas implicações no desenvolvimento da África do Sul” que apresentamos hoje, foi realizado por pesquisadores do instituto sul-africano Human Sciences Reserch (Conselho de Pesquisa em Ciências Humanas), na época em que o país se preparava para receber a Copa de 2010. Baseando-se na documentação de outros pesquisadores a respeito do legado da Copa em alguns países, o artigo defende que é praticamente impossível que a pobreza seja reduzida com a chegada de um grande evento e que os benefícios propagandeados pelos governos como projetos de mobilidade urbana e aumento do número de empregos são pouco funcionais, efêmeros e concentrados em pequenas áreas, e que muitas vezes acabam gerando crises e prejuízos ainda maiores para os países anfitriões. O exemplo mais chocante usado no texto, citando um estudo recente feito por Robert Baade & Victor Mathesondois, pesquisadores americanos, talvez seja o da copa de 1994 nos Estados Unidos, que teria gerado um prejuízo entre $5,5 e $ 9,3 bilhões de dólares para as cidades sede, ao invés do lucro estimado em 4 bilhões.

Expectativa
O texto começa explicando que o anúncio da Copa na África do Sul gerou muita expectativa, já que seria o primeiro grande evento em todo o continente. Na época, o presidente Thabo Mbeki, anunciou que aquele não seria apenas um evento sul-africano mas de toda a África. Além disso, o país passava por um momento de reconstrução e a Copa seria o “empurrãozinho” que faltava para o investimento no crescimento das cidades. Já nesta introdução, os autores alertam que em muitos países que receberam o megaevento, o que se viu como consequência da passagem da FIFA foram graves crises para as economias nacionais, geradas pelo grande volume de investimentos estatais – exatamente como está sendo feito no Brasil, como o ministro do TCU admite nesta entrevista. A preocupação dos pesquisadores, no caso da África do Sul, era com um crescimento muito rápido porém desordenado e desigual. Havia na época expectativa de crescimento de 65% em cinco anos, porém apenas nas cidades com maior concentração  de PIB e ainda assim de forma díspare, com muitos investimentos em áreas nobres e poucos investimentos nas áreas pobres. Isto também já pode ser visto no Brasil, como mostram os dossiês “Mega-eventos e violações de Direitos Humanos no Brasil” e “Megaeventos e violações dos direitos humanos no Rio de Janeiro”

Megaeventos são frequentemente usados como instrumentos do poder hegemônico  ou como demonstrações de ‘ufanismo’ urbano pelas elites econômicas, casados com uma visão tacanha do crescimento das cidade

Desta forma, afirmam os pesquisadores, este crescimento é colocado como um “desafio”, pouco importanto se o país ou as cidades sede têm de fato a possibilidade de investir tanto em um megaevento.

As promessas feitas para a África do Sul também eram muito parecidas com as feitas por aqui, segundo o documento: “Em primeiro lugar, o megaevento é colocado como um catalisador para melhorar a condição de vida das pessoas historicamente desfavorecidas. Sugere um novo sistema de transporte público e uma agenda significativa de desenvolvimento, com promessas de geração de emprego”.

O que se viu, segundo esta entrevista com Eddie Cottle, autor do livro “Copa do Mundo da África do Sul: um legado para quem?” foi bem diferente disso: “O número de postos de trabalho foi estimado em 695.000 para os períodos pré e durante a Copa do Mundo. E o que aconteceu na realidade? No segundo trimestre de 2010, as taxas de empregabilidade diminuíram em 4,7%, ou seja, perdemos 627.000 postos de trabalho. No setor da construção civil, onde se tinha a sensação de que os ‘bons tempos’ seriam sentidos por todos, o emprego diminuiu 7,1% (ou 54.000 postos de trabalho) neste período. Na verdade, o ano de 2010 testemunhou com menos 111.000 postos de emprego na construção”

Outras Copas
O texto coloca que um dos pontos mais criticos em sediar um megaevento é a dívida que se cria ao deslocar recursos públicos que iriam para necessidades básicas das cidades – como saneamento, transporte público, educação, etc. – para estádios e obras específicas de mobilidade. Como exemplo, usa a Copa de 1994 nos Estados Unidos: “Estudos mostram que ao invés do lucro de 4 bilhões esperados com o megaevento, as cidades sofreram perdas que variaram entre $ 5,5 e $ 9,3 bilhões”. E continua: “Em Barcelona, o que se viu depois das Olimpíadas de 1992, foi um aumento significativo do custo de vida [de 20%, segundo pesquisa da Universidade Autônoma de Barcelona]. A cidade também sofreu com o desemprego, porque foram criados muitos postos temporários, com baixos salários. Com o fim do evento, havia uma massa de desempregados. Nas Olimpíadas de Montreal (1976) além do desemprego, a cidade sofreu com o corte de investimentos em áreas essenciais. Com isso sofrem os pobres, que são os que menos aproveitam os megaeventos”. Em Atlanta, após as Olimpíadas de 1996, o que ficou, segundo o artigo, foi um projeto de mobilidade urbana que não ajudou os cidadãos. 

Despejos
“Estima-se que as Olimpíadas de 1988 em Seul resultou no despejo de 700.000 pessoas. Para os Jogos Olímpicos de Pequim, 300.000 foram expulsos de suas casas” diz o artigo. Em 2010, a ONU também fez um levantamento a respeito destes despejos, como a relatora especial da ONU para a moradia adequada, Raquel Rolnik, escreveu em seu blog em 2010: “Em Seul, em 1988, a Olimpíada afetou 15% da população, que teve de buscar novos locais para morar – 48 mil edifícios foram destruídos. Em Barcelona, em 1992, 200 famílias foram expulsas para a construção de novas estradas. Em Pequim, a ONU admite que 1,5 milhão de pessoas foram removidas de suas casas. A expulsão chegou a ocorrer em plena madrugada. Moradores que se opunham foram presos”.

Dinheiro público, beneficio privado
No Japão, estádios e espaços construídos com dinheiro público para a Copa do Mundo de 1992 foram parar nas mãos da indústria do entretenimento, que hoje os usa para espetáculos e jogos privados com ingressos caros, segundo o documento. Caso semelhante aconteceu no Rio de Janeiro: criada para sediar jogos do Pan-americano de 2007, a Arena Olímpica, que depois foi renomeada de HSBC Arena, hoje é administrado pelo HSBC e sedia eventos e espetáculos de empresas privadas.

Migração e desemprego
Para os pesquisadores, com pouco ou nenhum recurso sendo destinado às cidades que não sediarão os jogos, muitos migram destes lugares, atrás da oferta de empregos temporários gerados pelos megaeventos. Quando o trabalho temporário acaba, estas pessoas tendem a não voltar para suas cidades de origem, engrossando a massa de desempregados nas cidades. Este processo é agravado pelo aumento do custo de vida e pelos baixíssimos salários, que muitas vezes não permitem que estas pessoas voltem as cidades de origem.

Tomado do Portal:
http://www.apublica.org

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“Obrigado, Brasil!”, diz jornal alemão depois de manifestações contra a Fifa


As dezenas de manifestações registradas em várias partes do Brasil estão voltadas a problemas crônicos do País, como saúde, educação, transporte e corrupção. Entretanto, em tempos de Copa das Confederações e a um ano da Copa do Mundo, os protestos também foram direcionados para a Fifa. Tal fato rendeu uma reflexão acerca de como tais eventos são organizados. O jornal alemão Zeit foi além e agradeceu aos brasileiros.

As principais federações desportivas terão de repensar as suas condutas. Isso será bom para todos, incluindo atletas e competições, os quais antes só ficaram às margens nesses grandes eventos. Por isso: obrigado, Brasil!

A publicação germânica aponta que os brasileiros estão fazendo algo que os próprios alemães, em 2006, e os sul-africanos, quatro anos depois, deveriam ter feito: questionar os procedimentos da Fifa quanto à realização de um evento como a Copa do Mundo. De acordo com o Zeit, “finalmente uma democracia se levanta contra a Fifa, uma entidade antidemocrática”.

Os protestos (no Brasil) não só atestam a maturidade democrática de um País que foi governado por generais por 30 anos. Eles estabelecem que até mesmo os gigantes do esporte (futebol) deram um sinal de parada: (vamos) até este ponto, e não mais.

O jornal relembra as recusas de Viena e Graubünden, na Suíça, em receberem edições dos Jogos Olímpicos. Pelos valores envolvidos, a população de ambas as cidades recusaram sediar o evento. Indo de encontro ao que o secretário-geral da Fifa, Jêróme Valcke, disse recentemente (“menos democracia, às vezes, é melhor para organizar uma Copa”), um estudo dinamarquês de 2011 apontou, segundo o Zeit, que grandes eventos esportivos tendem a encontrar cada vez mais resistência em democracias. Não por acaso, China, Rússia e Qatar ganharam grandes eventos do esporte nos últimos anos.

O Brasil podia ser visto como uma exceção nesse cenário. As consequências podem ser vistas agora. A Fifa e o COI agora vão se fazer perguntas, diante das imagens das ruas (...). Os eventos precisam ser humildes, individuais e transparentes – complementa o jornal alemão.

A sugestão da publicação é exatamente o oposto do que pratica a Fifa e o COI, com o que o Zeit chama de “gigantismo”. A maneira com que o governo brasileiro aceitou todas as exigências sem pensar duas vezes serviu como combustível para a revolta popular, associada aos problemas sociais do Brasil.

Os contratos restritivos (da Fifa), no valor de bilhões, preveem um completo alívio fiscal, além de prever a exclusividade para patrocinadores bilionários, além de demandas ainda maiores para estádios, hotéis e aeroportos – conclui o jornal.

Tomado do link abaixo:

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