Em 2001, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol denunciou 17 dirigentes do futebol brasileiro, entre eles o presidente da CBF, sr. Ricardo Teixeira, por crimes como apropriação indébita de recursos, evasão de divisas e sonegação fiscal. O MPF indiciou Teixeira, nove anos se passaram e as denúncias contra o dirigente estão paradas na Justiça Federal do Rio de Janeiro. Enquanto isso, Teixeira permanece na direção da entidade e agora preside o Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014. As denúncias voltaram à tona graças à imprensa européia. Dia (29/05) o jornal suíço Tages-Anzeiger, de Zurique, publicou matéria que aponta que Teixeira teria recebido US$ 9,5 milhões de propinas da empresa suíça de marketing ISL empresa. O relatório da CPI de 2001, aponta que a SANUD detinha 50% da R. L. J. Participações LTDA. Ricardo Teixeira detinha 25,01% da mesma empresa. Os outros 24,99% da R. L. J. pertenciam a Lúcia Havelange, ex-mulher de Teixeira. O mesmo relatório aponta que, entre 1995 e 1999, “nenhum centavo sequer” ingressou na empresa graças à atividade de assessoria empresarial. Em função dessas denuncias o ex-jogador e atualmente deputado federal Romário segue cobrando respostas do presidente da CBF e do (COL) e por isso assinou o pedido para instalação de uma nova CPI para que sejam apurados os fatos. E os outros amantes do futebol desse país continental, o que farão? Porque que algumas redes de TV’s, rádios e jornais estão calados sobre as denúncias?
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