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sexta-feira, 10 de julho de 2015

1º Bingão e Pastelada da Solidariedade acontecem dia 15/08

Coordenadoras/es da Apafec e Associação Vital presentes
no encontro para organizar o 1º Bingão e Patelada da Solidariedade
O Cecap (Centro de Educação, Cultura e Arte Popular) foi palco nesta sexta-feira (10/07) do encontro que definiu a data para o 1º BINGÃO E PASTELADA DA SOLIDARIEDADE, que acontecerá no terceiro sábado de agosto no dia 15/08, no Pavilhão Comunitário do bairro São Miguel.

A promoção de mobilização de recursos será organizada pela Associação Vital Fraiburgo de Karatê-dô e Apafec (Associação Paulo Freire de Educação e Cultura Popular).


Com os recursos financeiros arrecadados no 1º BINGÃO E PASTELADA DA SOLIDARIEDADE, a Associação Vital custeará as despesas de transporte para participar da 3ª Etapa Campeonato Estadual de Karatê-dô – Série “B” em Urussanga, que acontecerá no dia 12/09, já a Apafec investirá os recursos mobilizados na continuidade da reforma e ampliação do Cecap.

A pastelada começará às 9h30min e será desenvolvida durante todo o dia, são três sabores de pastel (frango, carne e chocolate) no valor de R$ 2,00 a unidade. O bingão acontecerá a partir das 19h30min e sorteará mais de R$ 5.000,00 em prêmios, divididos em cinco rodadas principais e pelo menos outras cinco rodadas extras.



Os cartões da pastelada e as cartelas para o bingão serão vendidos a partir do dia 15/07 e poderão ser adquiridas com os coordenadores e integrantes dos projetos sociais/esportivos das duas instituições promotoras.

Mais informações sobre o 1º BINGÃO E PASTELADA DA SOLIDARIEDADE podem ser obtidas pelos fones: (0**49) 9113 – 2959 e (0**49) 9931 – 6598.


Tomado do Portal da Apafec


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quinta-feira, 9 de julho de 2015

As matriculas para as Oficinas de Violão da Apafec estão abertas até dia 21/07


Começaram na terça-feira (07/07) e estarão abertas até o dia (21/07) ou enquanto tiver vaga, as matriculas para a Oficina de Violão da Apafec (Associação Paulo Freire de Educação e Cultura Popular), o inicio das aulas será no dia 22/07, às 19h30min com todos os matriculados.

Os encontros acontecerão nas quintas e sextas-feiras, das 19h30min às 21h30min, nas quintas-feiras para principiantes, ou seja, para quem ainda não sabe tocar violão e as sextas-feiras para quem participava das oficinas no ano passado ou para quem já sabe tocar o instrumento e quer se aperfeiçoar.

As aulas praticas de violão serão realizadas no Cecap (Centro de Educação, Cultura e Arte Popular), situado na rua Arcindo Hass, nº 337, próximo ao portão principal do CAIC. O educador será Rafael Carlos Rodrigues um dos coordenadores da Apafec.

Os estudantes serão divididos em 4 grupos (dois por noite) com 4 estudante em cada turma, sendo dois horários nas quintas-feiras (o primeiro horário é das 19h30min às 20h30min e o segundo horário das 20h40min às 21h40min) e outros dois grupos  nas sextas-feiras com os mesmos horários.

As matriculas podem ser feitas na Sala de Inclusão Digital da Apafec (bairro São Miguel), nos seguintes dias e horários: segundas, sextas e sábados das 14h30min as 17h00min e terças e quintas-feiras das 8h30min as 11h00min.

São apenas 16 vagas! As matriculas e aulas são gratuitas, maiores informações pelos fones: (0**49) 9931 – 6598 e (0**49) 9111 – 6453.

Tomado do Portal da Apafec

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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Escola municipal não oferece as condições ideais para funcionamento das atividades pedagógicas da Escola Estadual


Na noite de ontem (06/07), estudantes da Escola Estadual de Ensino Básico Eurico Pinz, que funciona no bairro São Miguel (apenas no período noturno) em prédio cedido pela prefeitura, antes de iniciar as aulas tiveram que realizar a retirada de agua das salas para poder estudar. O vídeo do trabalho voluntário realizado pelos estudantes pode ser assistindo pelo link: www.facebook.com/100007787957719/videos/1623019997967583/?pnref=story.

Segundo os estudantes os responsáveis pelo educandário já realizaram as tratativas junto à secretaria municipal de educação de Fraiburgo para que fosse realizada a manutenção para evitar as infiltrações e alagamentos, já faz algum tempo, mas até o momento nada foi feito.


Durante o vídeo além de secar a sala de aula, os educandos também fazem cobranças claras as autoridades estaduais, pois desde 30 de abril de 2014, o secretário estadual de educação Eduardo Deschamps em nome do governador Raimundo Colombo assumiu o compromisso de construir o prédio próprio da escola estadual em dois anos, e já se passaram 16 meses e até o momento nada foi feito. 

A Escola Municipal São Miguel não oferece as condições ideais para funcionamento das atividades pedagógicas da Escola Estadual, por isso desde abril de 2011, moradores dos bairros São Miguel, Nossa Senhora Aparecida e São Cristóvão estão mobilizados exigindo a construção da escola estadual funcionando nos três períodos com ensino médio para estudantes moradores dos bairros, comunidades e localidades da região do sul de Fraiburgo.

Entidades que atuam nos três bairros mantêm a Campanha Pela Construção da Escola Estadual, como forma de pressionar as autoridades estaduais e municipais, no link: http://escolaestadualnosaomiguel.blogspot.com.br tem informações sobre a campanha.




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segunda-feira, 6 de julho de 2015

IFC Fraiburgo e Apafec assinam convênio para estágio

A Apafec (Associação Paulo Freire de Educação e Cultura Popular) e o IFC Instituto Federal Catarinense – Campus de Fraiburgo assinaram na ultima sexta-feira (03/07), convênio visando à realização de estagio.  O acordo proporcionará vagas de estágio a estudantes do IFC Fraiburgo nos projetos e ações sociais desenvolvidas pela instituição.

O convênio tem duração de 5 anos, este ano a Apafec abrirá 3 vagas para que estudantes do IFC possam desenvolver suas atividades, a convenção será regida pela lei 11.788/08.

O estágio é um processo de aprendizagem indispensável na formação de um profissional que deseja estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira. Está no estágio a oportunidade de assimilar a teoria e a prática, aprender as peculiaridades e “macetes” de uma determinada profissão, conhecer a realidade do dia-a-dia.

“Estamos satisfeitos em poder contribuir com a formação dos estudantes do IFC, pois temos uma maneira diferente de ensinar e uma visão humanística da educação e do trabalho, assim poderemos contribuir na formação integral dos estudantes/estagiários, por outro lado sabemos que convênios dessa natureza aportam novos conhecimentos ao nosso coletivo”, finaliza Fabiane Aparecida Guedes da coordenação da Apafec.

Tomado do Portal da Apafec

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Pastorais participam de reunião em São Valentim e comunidade aprova realização de acampamento

Coordenação PJR/PJMP com o Padre Egídio Balbinot e a Irmã Vitória Balbinot
Além de disponibilizar o espaço para realização do Acampamento da Juventude do Campo e da Cidade, representantes da comunidade se colocaram à disposição para contribuir nas tarefas práticas. Em outra conversa feita com a Irmã Vitória Balbinot e o Padre Egídio Balbinot em Descanso, o grupo também recebeu apoio

A coordenação da Pastoral da Juventude Rural (PJR) e Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), esteve reunida na noite de quinta-feira, dia 02, com o Conselho da comunidade de linha São Valentim em Descanso, para discutir a possibilidade da realização do Acampamento da Juventude do Campo e da Cidade no local.

Os representantes das equipes de Infraestrutura, Segurança, Limpeza, Comunicação e Metodologia do acampamento contextualizaram a importância de se realizar uma atividade a nível regional para atingir as diferentes realidades onde a juventude se encontra atualmente. “Nossa intenção é que a partir deste acampamento possamos organizar mais grupos de jovens nas comunidades de Descanso, bem como na região, onde atualmente a PJMP e PJR se fazem presente e em outros espaços onde ainda precisa ser organizada”, disse um dos integrantes da Coordenação das Pastorais, Wesley de Souza Padilha.

A partir do diálogo construído com os representantes do Conselho, durante a reunião a comunidade colocou-se à disposição para ajudar as organizações da PJMP e PJR a construírem o acampamento, disponibilizando o ginásio, igreja e o campo de esportes para a atividade. “Vai ser uma honra receber a juventude aqui com um encontro nesse nível”, disse o membro do conselho Claudir Casagrande, pai da jovem Eduana Casagrande, da PJR de Descanso.

O objetivo, é que o acampamento aconteça de 05 a 07 de setembro, em Linha São Valentim, município de Descanso. Para a atividade, estão sendo discutidas a realização de assessorias, oficinas culturais e temáticas, noites culturais, sendo que em uma delas, a PJMP e PJR conta com a apresentação do músico e compositor popular, Pedro Munhoz, com encerramento previsto para segunda-feira, feriado de sete de setembro, com a marcha do Grito dos Excluídos\as realizada em São Miguel do Oeste.

A PJMP e PJR ainda estão trabalhando na venda de rifa e busca por recursos que contribuam com as despesas do acampamento, bem como, arrecadação de alimentos. A paróquia São Miguel Arcanjo de São Miguel do Oeste, que nestes 10 anos de organização das juventudes têm contribuído e apoiado a PJMP e PJR, é uma das maiores apoiadoras da realização do acampamento.

Coordenação da PJR e PJMP preparando a programação do
acampamento da juventude e do campo
PJMP e PJR recebem apoio da Paróquia de Descanso
Em conversa realizada com a Irmã Vitória da paróquia de Descanso, na tarde de sábado, dia 04, o coletivo da PJMP e PJR recebeu um ‘SIM’ a realização do acampamento, além da contribuição da paróquia para com a arrecadação de alimentos nas comunidades do interior do município. “É um trabalho bonito. Vou estar junto ajudando no que for do meu alcance. E com certeza, vamos movimentar as comunidades com o pedido de que apoiem a juventude, uma vez que, as comunidades sempre sentem falta da juventude e este será um momento de todos perceberem que esse trabalho existe e acontece em vários espaços. Será um momento para nós também termos contato com a juventude”, disse a Irmã Vitória.

Na mesma tarde, o grupo esteve em diálogo com o Padre Egídio Balbinot que também se comprometeu em contribuir com a atividade da juventude. “Temos muitos jovens nas comunidades, por isso, vamos trabalhar para fazer a divulgação desse encontro e conseguir arrecadações que possam servir para a realização deste acampamento”, enfatizou Egídio.

Durante a noite, o grupo responsável pela metodologia e coordenação do acampamento esteve reunido para finalizar o cronograma da atividade que será divulgado em breve.

Texto: Claudia Weinman – Comunicação PJMP\PJR
Fotos: Claudia Weinman e Pedro Pinheiro

Tomado do Portal da Apafec

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Festas juninas massificadas: Um ataque a nossa cultura e a formação de consciência

Sempre senti muito apreço pelos meus pais. Trabalhadores da roça a exemplo de muitos. O dia todo passavam plantando, limpando o roçado. Foram muitas as vezes em que a noite se fez pouca para descansar depois de tanta labuta. Humildes, o dinheiro era uma nuvem, distante. Recordo de bons momentos ao lado do fogão a lenha, do virado de feijão, do mate e das conversas. A televisão ficava em segundo plano, quando funcionava. Mas isso não era o mais importante.

Cresci tendo a referência de homens e mulheres da roça que nunca precisaram se fantasiar de si, pois de fato, eram o que viviam, ensinavam para a gente o que cultivavam, mostravam que a boniteza da vida estava nos momentos simples de partilha, uma partilha talvez esquecida nos dias de hoje. Sempre vi meu pai usar chapéu de palha, minha mãe a calçar botas e usar uma roupa mais simples para trabalhar na plantação. Mas ao sair para ir até a cidade, para frequentar um ambiente diferente, pois festas eram poucas as que participávamos, vestiam-se com a roupa ‘de domingo’.

Minha mãe nunca foi de usar muito batom, muito menos, vestir roupas escandalosas. Era um jeito simples, mas bonito de se ver. Estou narrando esse contexto porque percebo como as pessoas têm sido reféns do deboche referenciado e vendido nas festas juninas, (julinas). Outro dia, vi uma moça e um moço, “fantasiados de caipiras”. A menina usava um vestido apertadíssimo, curto, colorido de doer os olhos, batom que ultrapassava a boca até chegar nos olhos e ainda fazia voltas na face. Um acumulado de tinta que, ao analisarmos as festividades folclóricas juninas, não tem ‘prestância’ alguma.

Não quero aqui, falar em moralismo, mas sinto falta de uma cultura junina que não seja massificada. Um amigo do Nordeste me escreveu outro dia e perguntou-me se a gente vivia essa cultura das festas juninas. Falei que existia algo por aqui, mas de um jeito muito comercial. E ele me respondeu: “Eita, assim não presta não. Aqui é popular. Estamos preparando o pirão, o biju e baião de dois. É festa, aqui um leva milho, outro galinha, outro vinho, outro pamonha, assim vai fazendo a festa sobre a fogueira”.

Ainda recordo que nos tempos de escola erámos obrigados a participar da festa, fazer gincana, competir, ‘fantasiar-se de caipira’. Ao lembrar disso, não sinto saudade alguma e ainda me causa repúdio a maneira como as escolas trabalham esse assunto, como se ‘fantasiar’ os estudantes fosse algo divertido. Como se o casamento caipira tanto encenado e debochado representasse uma boa referência para a nossa cultura e quem a dissemina.

Passei a concordar com o que Mário Sérgio Cortella fala quando refere-se as festas juninas de hoje. Segundo ele “Muitas escolas degradam a cultura popular brasileira ao fazerem simulacros de “festas juninas”. Mesmo tendo em conta o imenso esforço feito pelas professoras (semanas de ensaios!), as crianças são fantasiadas de caipiras (roupas remendadas, dentes falhados, bigodes e costeletas horrorosas, chapéus esgarçados, andar trôpego e espalhafatoso e um falar incorreto), como se os trabalhadores rurais assim o fossem por gosto, ingênuos e palermas. Poucas escolas explicam a origem das festas e a importância do cidadão campesino e resguardam sua dignidade; poucas, ainda, destacam que a falha no dente não é algo que aquele brasileiro ou aquela brasileira tem para ficar “engraçados” (são desdentados por sofrimento)”.

Por sofrimento! Muitos trabalhadores\as do campo tem suas roupas remendadas pelo trabalho que exercem. Ou acredita-se mesmo que no campo como Cortella fala tudo é belo, fácil, tranquilo. Se tivéssemos uma reforma agrária revestida em todo cenário, talvez. Acredito que, em clima ‘junino’, ‘julino’, as escolas possam trabalhar melhor as origens deste festejar, que inclusive não corresponde apenas a São João, mas remonta a épocas bem mais antigas, onde lembrados, Santo Antônio, São João e São Pedro afugentavam demônios durante rituais.

Sem dúvida, é mais fácil simular uma festa baseada na socialização arrecadativa de dinheiro para os educandários, seguindo um sistema industrial capitalista que comercializa uma imagem distorcida do Caipira, criando simbolismos e retratando os trabalhadores do campo como se fossem “ninguéns” e ainda, favorecendo um mercado que superfatura com falsos vestidos e bigodes caipiras.

Mas creio que a educação pela educação, o fazer pelo fazer, não são libertadores e nem despertam consciência nos estudantes, inclusive, muitas vezes, é na escola que os estudantes buscam uma referência e quando essa instituição falha, como cobrar um pensar mais crítico para aqueles onde nem mesmo o conhecimento histórico sobre essas festividades culturais é repassado? Vale refletir. Ainda temos tempo.

Até a próxima!

Por Claudia Weinman

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