O prefeito de
Maracajá, no sul de Santa Catarina, enviou à Câmara um projeto de lei para não
receber mais salário. É possível que a proposta seja votada pelos vereadores
ainda neste mês. Arlindo Rocha (PSDB), quer usar o dinheiro da remuneração em
outras áreas. São R$ 14.200,00 mensais. O somatório de quatro anos é de R$ 680
mil. A prefeitura da cidade tem, hoje, apenas dois secretários e um deles
também anunciou que não quer receber salário.
"A gente
precisa usar o dinheiro público em prol da comunidade. Pensar também nas nossas
crianças, na qualidade de ensino, cuidar dos nossos idosos, dar oportunidade
para dar emprego e renda pra nossa juventude", disse Rocha.
O Município de
Maracajá, possui uma área geográfica de 63,4 km², está situado a uma altitude
de 12 metros do nível do mar e é cortada pelo BR-101. Faz parte da Região do
Extremo Sul Catarinense e integra a Associação de Municípios do Extremo Sul
Catarinense - Amesc, que é composta por 15 municípios.
Os
seus limites são: Criciúma e Forquilhinha (ao norte), Araranguá (ao sul),
Meleiro e Forquilhinha (a oeste), Araranguá e Criciúma (a leste). Maracajá está
a 205 quilômetros da capital, Florianópolis, a 265km de Porto Alegre e de
Curitiba 491 km.
Sua população é de
6.784 habitantes, sendo que 40% residem no Meio Rural e 60% no perímetro
urbano. Na região da AMESC, Maracajá aparece com o melhor Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), segundo pesquisa do Atlas do
Desenvolvimento Humano no Brasil 2012. De acordo com a publicação, a cidade
aparece na 55º posição no estado e 249° no país. O IDHM do município passou de
0,627 em 2000 para 0,768 em 2010 - uma taxa de crescimento de 22,49%.
Outros gestores públicos
do Brasil e de Santa Catarina, devem e podem tomar o prefeito de Maracajá de exemplo e
pelo menos reduzir seus super salários, ou parem de falar em crise!
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