Página Correio Esportes

sábado, 28 de janeiro de 2017

Oliza 2017 conta com 114 equipes inscritas na modalidade de futsal

Segundo levantamento de dados promovido pelo Blog Esportes em Debates, junto aos organizadores da Oliza 2017, são 114 equipes inscritas na modalidade de futsal, sendo 64 equipes na categoria regional no naipe masculino, 32 na categoria municipal também no naipe masculino e 18 equipes no feminino, o recorde de participação desse gênero. 
Cada equipe inscreveu de 12 a 15 atletas e dirigente, tomando como medida a participação de 12 pessoas por equipe, só em atletas e dirigentes na modalidade de futsal a Oliza 2017 mobilizará até o final das disputas, mais de 1368 participantes.
O Blog Opinião realizou pesquisa estatística e não encontrou nenhuma competição amadora de futsal em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, quando o assunto é o número de equipes inscritas, o que torna a OLIZA, a maior competição da modalidade no sul do país.
A Oliza cresce a cada ano em número de equipes e atletas participando, parabéns a seus idealizadores em especial professor Sapuca e aos seus aguerridos e fieis patrocinadores. 

Siga o blog nas redes sociais:
Twitter: @Esportes_Debate 

Brasil x Colômbia: pelo fim do monopólio nas transmissões do futebol

Domínio da Globo na transmissão dos jogos da Seleção e dos clubes nacionais favorece times grandes e impede acesso de torcedores ao esporte
Disputa entre Globo e CBF permitiu dezenas de emissoras veicular
partida em homenagem à Chape
Quem zapeou na televisão na noite desta quarta-feira (25/01) percebeu que o jogo amistoso entre Brasil e Colômbia foi transmitido por mais de uma dezena de canais da TV aberta e da TV fechada.
Para além da solidariedade com a tragédia da Chapecoense — e da excessiva exploração do tema pelos meios de comunicação —, a transmissão do jogo chamou a atenção de quem está acostumado com o monopólio da Rede Globo na veiculação dos jogos da seleção, do Campeonato Brasileiro e das disputas regionais. A novidade na televisão brasileira é uma excelente oportunidade de retomar uma pauta ofuscada no país: a necessidade de democratizar as transmissões de futebol.
Vale lembrar, entretanto, que a visibilidade ampliada da partida não foi resultado dessa preocupação, mas sim fruto da negociação conflituosa dos direitos de transmissão entre a Globo e a CBF.
Enquanto negociava com a Globo a exclusividade dos próximos amistosos, a CBF pediu uma grande bolada – fala-se em R$ 2 milhões – pela transmissão da partida contra a Colômbia, que não estava inclusa no contrato vigente. O Grupo Globo não aceitou pagar e a CBF então abriu o jogo a todas as emissoras — antecipando um futuro “leilão” que a confederação promete fazer para os próximos amistosos, como forma de pressionar a emissora a pagar mais.
Apesar das intenções nada nobres, a transmissão ampliada nos lembra que o televisionamento desse esporte, um patrimônio da cultura nacional, pode ser diferente e democrático, e mostra o quanto perdemos com o monopólio hoje em prática.

Quem perde com o monopólio das transmissões
A exclusividade nas transmissões do futebol no Brasil traz inúmeros danos aos torcedores, jogadores e ao esporte como um todo. Em primeiro lugar, o dinheiro pago pela Globo pelo monopólio na transmissão das partidas é, para a maioria dos clubes da elite do futebol nacional, a principal fonte de receita. E isso causa muitas distorções.
A concentração dos repasses financeiros aos clubes com maior torcida e audiência televisiva fortalece desproporcionalmente as agremiações maiores e aprofunda a crise dos clubes menores, do futebol regional e do interior.
Como no futebol de rua, a Rede Globo também atua como uma péssima “dona da bola”: decide o horário das partidas a partir de sua grade de programação e quais jogos, clubes e regiões do país terão ou não visibilidade.
Assim, boa parte do futebol nacional fica invisível pela decisão de uma única empresa. A “dona da bola” — nesse caso, da transmissão — decidiu, no ano passado, por exemplo, passar jogos do campeonato carioca em quatro estados da região nordeste. Os torcedores dos clubes locais foram impedidos de assistir ao campeonato de seus times.

Jogo da amizade
O monopólio tem grande responsabilidade também na crise de esvaziamento dos estádios brasileiros. Além de prejudicar a competitividade dos clubes menores, a decisão de marcar jogos para às 22h em dias de semana inviabiliza o retorno pra casa de grande parte dos torcedores trabalhadores, além de ser um péssimo horário para os atletas jogarem.
No caso da seleção nacional, já há uma confusão entre Globo e CBF. Até recentemente, o site da Confederação aparecia como o de uma subsidiária da emissora e a relação entre elas é alvo de investigações. Vale lembrar, ainda, que a corrupção na venda de direitos de transmissão do futebol faz parte dos escândalos envolvendo cartolas da FIFA.

Enfrentar o monopólio é possível
A experiência de um país vizinho prova que é possível ter uma transmissão democrática dos jogos. Na Argentina, até 2009, o Grupo Clarín (a “Globo” local), sócio da empresa TyC, monopolizava as transmissões de futebol, restringindo o acesso à maioria das partidas aos assinantes de pacotes da televisão paga.
Em meio à discussão da necessidade de democratizar a mídia no país, o governo de Cristina Kirchner lançou o programa “Futebol para Todos”. A iniciativa, em acordo com a Associação do Futebol Argentino, AFA (“CBF argentina”), nacionalizou as transmissões futebolísticas, reconhecendo a importância do esporte para a cultura do país. A ideia era que o futebol televisionado chegasse à população gratuitamente pela televisão aberta.
Com o Futebol para Todos, diversos jogos passaram a ser transmitidos na televisão pública e em outros canais, aumentando a diversidade e a visibilidade dos clubes, democratizando o acesso aos jogos e às receitas. As partidas eram, ainda, transmitidas ao vivo com qualidade HD na internet, para quem quisesse assistir, e houve uma redução do abismo de receitas entre os clubes maiores e menores. Times como Arsenal Sarandí e Banfield passaram, por exemplo, a ser competitivos e a vencer campeonatos.
O governo argentino utilizou essa situação da transmissão futebolística como forma de sensibilizar a população sobre os danos da concentração da mídia e as vantagens da democratização da comunicação. No mesmo ano, a chamada Lei de Meios foi aprovada com ampla maioria no parlamento.
Infelizmente, neste momento de retrocessos no mundo e na América Latina, o programa Futebol para Todos também está ameaçado. O novo governo neoliberal de Maurício Macri anunciou que deseja reprivatizar as transmissões e acabar com o projeto. O processo já está em curso e o fim do programa pode acontecer ainda nesta semana — não sem a resistência de quem aprendeu que é possível assistir futebol ampla e gratuitamente.
No Brasil, diversos grupos têm travado o debate em torno da democratização do futebol e das transmissões. O coletivo Futebol, Mídia e Democracia lançou recentemente a campanha “Jogo 10 da noite, não!”, para denunciar os prejuízos do horário.
A democratização do esporte é tema, também, do recém lançado Movimento AGIR — Arquibancada Ampla, Geral e Irrestrita, formado por diversos coletivos, como Democracia Corinthiana, PorComunas, Movimento Punk Santista, Resistência Azul Popular, Dá Bola Pra Elas, Dibradoras, Ludopédio, Rede Paulista de Futebol de Rua, Inter Antifascista, Palmeiras Livre e Futebol, Mídia e Democracia.
Tamanha mobilização reforça a percepção de que é impossível discutir os problemas do futebol brasileiro sem considerar o papel da concentração dos meios de comunicação no Brasil. Trata-se de um tema que deve ser debatido seriamente pela sociedade e por aqueles que defendem o futebol, em toda sua diversidade regional, como patrimônio cultural brasileiro, acessível a todos e transmitido democraticamente em todo o território.
O fim do monopólio das transmissões é bom para os torcedores, para os jogadores e para o futebol brasileiro em geral. Se a Globo age como a “dona da bola”, que quer mandar no jogo, é hora de reagir.


Por André Pasti, são-paulino e integrante do Intervozes.

Tomado do Portal da Carta Capital 

Siga o blog nas redes sociais:
Twitter: @Esportes_Debate 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Justiça do Trabalho repassa R$ 90.000,00 para o Karate-dô fraiburguense

Karatecas e pais presentes na solenidade de repasse dos recursos
Aconteceu na secretaria da Vara do Trabalho em Fraiburgo, ontem (26/01), o repasse de R$ 90.000,00 para a Associação Hayashi-há Vital Fraiburgo de Karatê-dô feito pela Justiça do Trabalho, a entrega dos recursos financeiros foi presidida pelo juízo Marcos Henrique Bezerra Cabral e foi acompanhada por servidores públicos da Vara do Trabalho, por Karatecas e por integrantes de outras entidades.
Dr. Marcos Henrique fazendo a entrega do alvará de liberação dos recursos
ao educador marcial Luiz Coelho 
Os recursos financeiros são oriundos de multas aplicadas pela Justiça do Trabalho, o repasse aconteceu a partir de cadastro de projeto de captação de recursos, feito junto à Procuradoria do Trabalho de Joaçaba pela Associação Vital, a referida documentação foi protocolada em março de 2016.
Integrantes das entidades contempladas com os recursos 
Os Karatecas utilizarão os recursos para adquirir 01 veículo prisma 0 (zero) quilometro e materiais técnicos/esportivos tais como: Tatami, kimonos, luvas, protetores de canela com pé, protetores de tórax e raquetes.
Repasse dos recursos aumenta o compromisso dos karatecas
com o desenvolvimento da modalidade 
Segundo Luiz Coelho esse convênio aumenta o compromisso dos karatecas com o desenvolvimento do esporte amador e com a filosofia da modalidade em Fraiburgo e região. Luiz comenta ainda, que os desafios a partir dessas conquistas são maiores, pois elas servirão para fortalecer a formação integral dos praticantes do Karatê-dô, contribuindo assim para formação de um mundo, fraterno, justo e igualitário.


Fotos: Wilson Cesar Malinoski - Blog Opinião

Siga o blog nas redes sociais:
Twitter: @Esportes_Debate 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Jogo das estrelas etapa Fraiburgo é lançado em coletivo de imprensa

Prefeita Claudete e José Pereira
Aconteceu na quinta-feira (26/01), o lançamento do Jogo das Estrelas Etapa Fraiburgo através de coletiva de imprensa realizada no Hotel Renar com a presença da prefeita Claudete Gheller Mathias e do diretor executivo da empresa Life Sports Business José Pereira.   
O evento é uma promoção da Life Sports Business, e acontecerá no dia 10 de março, às 21h00, no Centro de Eventos Sebastião Andrade dos Santos, o município de Fraiburgo é apoiador do jogo festivo através da Fundação Municipal de Esportes e Lazer.
Já estão confirmadas as presenças do ex-jogador da seleção brasileira e atualmente é comentarista da Rede Bandeirantes de Televisão, Denílson Show, do tetra campeão mundial de boxe, Acelino Popó Freitas, do ex-jogador do São Paulo Aloísio Chulapa, do Anão Nestor, do ex-jogador da seleção brasileira e de clubes como Vasco, Corinthians e Palmeiras, o volante Amaral e do árbitro Margarida.
Durante a coletiva de imprensa, a prefeita afirmou que a polemica da interdição do centro de eventos esta superada, e que o local oferece todas as condições para abrigar um evento do porte do jogo das estrelas.
Pereira, afirmou que o evento só trará bônus ao município, entre os quais a publicidade gerada, pois o jogo será televisionado por um canal fechado de TV. José também assegurou que o Jogo das Estrelas Etapa Fraiburgo, não gerará despesas a municipalidade, tendo em vista que o município cederá apenas o espeço para a realização do evento e todas as demais despesas são por conta da empresa organizadora do evento.
O Jogo das Estrelas SC é um evento festivo de caráter beneficente (será arrecadado alimentos e distribuídos a entidades fraiburguenses), que percorre todo o estado de Santa Catarina levando grandes jogadores e artistas pelas cidades onde passa.
A coletiva de imprensa foi acompanhada pelos seguintes meios de comunicação: Blog Esportes em Debates; Blog Opinião; Departamento de Jornalismo da Prefeitura Municipal; Jornal O Catarinense; Radio Fraiburgo; Radio Web Frai; Revista Evva e Revista Le Sete.


Foto: Artur Weber 

Siga o blog nas redes sociais:
Twitter: @Esportes_Debate 

Torneio Aberto do Brasil de Xadrez teve a participação de fraiburguenses

Mestre Fide Lucas em confronto no torneio em Florianópolis
Três enxadristas (Thiago Reichert, Marcelo Perondi e o Mestre Fide Lucas Aguiar) representaram Fraiburgo no "Floripa Internacional Chess Open", que aconteceu entre os dias 20 a 26 de janeiro. Essa é a 3ª edição do torneio e já é considerado o maior torneio Aberto do Brasil de Xadrez clássico de todos os tempos, com mais de 400 participantes, de 14 países, espalhados por 4 continentes!  
Além da estrela do torneio, o enxadrista da Letônia Alexei Shirov, de algumas das jogadas mais espetaculares e inusitadas do xadrez mundial também estiveram presentes Henrique "Mequinho" considerado o maior enxadrista brasileiro por alcançar top 3 Mundial na década de 70; Gilberto Milos Hexacampeão Brasileiro; o Peruano Julio Granda campeão continental e mais forte jogador Sul-Americano; além de muitos outros mestres e ícones do xadrez Brasileiro.
O torneio distribuiu mais de R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais) em premiação, foi disputado em 10 rodadas com partidas que poderiam durar até 5 horas cada, e o título ficou com o Paraguai, através do enxadrista Axel Bachman.
O mestre Lucas Aguiar permanece na capital para disputar um torneio fechado com 12 mestres, o "IV Floripa Chess Masters". Está em disputa norma para o título de Grande Mestre, maior "graduação" no xadrez. O Brasil possui apenas 12 grandes mestres.


Fotos e informações – Associação Clube de Xadrez Fraiburgo

Siga o blog nas redes sociais:
Twitter: @Esportes_Debate