Os livros não deveriam fazer parte da vida das crianças e adolescentes,
apenas nas escolas. Precisam acompanhá-los por toda a vida e em vários espaços.
Afinal, com eles, aprende-se cultura, exercita-se a imaginação e expande-se o vocabulário.
Outra vantagem da leitura é a melhora na produção escrita. Felizmente, alguns
educadores, já despertaram para isso, e desenvolvem projetos para incentivar a
leitura com os pequenos/as.
Pesquisas demonstram que houve crescimento nos índices de leitura no
Brasil, entre pessoas com mais de 15 anos. Em 2000 eram 26 milhões de
leitores/as, que liam por ano 1,8 livros per capito. Em 2011, tínhamos 71,9
milhões de ledores/as, com 3,1 livros lidos por ano/pessoa.
O exemplo e o gosto pela leitura precisam vir dos pais, mães, demais
familiares, educadores, professores e técnicos esportivos. Para se ter ideia,
87% dos considerados não leitores/as nunca foram presenteados com livros na
infância e 63% deles nunca viram a mãe lendo, a porcentagem vai para 68% quando
se trata do exemplo paterno e de outras pessoas próximas. (Pesquisa Retratos da
Leitura no Brasil, realizada em 2011).
Como os professores e técnicos das escolinhas esportivas, são e estão
muito próximos das crianças e adolescentes, tendo contato direto de duas a três
vezes por semana com os mesmos, poderiam ser disseminadores de leitura. Por
isso, os técnicos e professores que trabalham qualquer modalidade esportiva,
precisam dar o exemplo e incentivar a leitura, e também promover visitas a bibliotecas
das escolas, comunitárias ou públicas.
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