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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

“O Capita não morreu”

O lance está imortalizado na história do futebol.

Tostão desarma um adversário e dá para Gérson que entrega a bola para Clodoaldo na intermediária brasileira.

Clodoaldo se livra de três rivais com dribles secos e passa para Rivelino no meio de campo, quase na linha lateral esquerda.

Riva estica para Jairzinho que jogava pela direita, mas que estava no lado oposto.

Jair parte em diagonal para a cabeça da área onde está Pelé que gira o corpo sem olhar e toca para o vazio do lado direito.

O vazio é preenchido por Carlos Alberto Torres que, de primeira, rasteiro, forte, faz o quarto gol do Brasil.

Tostão é o primeiro a abraçá-lo.

Final da Copa do Mundo de 1970, Brasil 4, Itália 1, última vez em que a Taça Jules Rimet esteve em disputa.

Minutos depois do gol, o troféu mais cobiçado da Terra está erguido ao céu pelas mãos do capitão da Seleção Brasileira, pelas mãos do Capita, pelas mãos de Carlos Alberto Torres.

Imortal.


Fonte: Juca Kfouri

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