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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Entidades promovem encontro para celebrar o dia mundial de combate as drogas

     
Entidades promoveram encontro para celebrar o dia de combate
as drogas
     O dia 26 de junho marca a data escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o Dia Internacional de Combate às Drogas. Para celebrar a data, foi realizado na quinta-feira (23/06), no Pavilhão Comunitário do Bairro São Miguel em Fraiburgo um encontro, no qual estiveram presentes mais de 50 representantes das seguintes organizações sociais e publicas: Al-Anon; Alcoólicos Anônimos (AA); Associação Hayashi-ha Vital Fraiburgo de Karatê-dô; Associação Paulo Freire de Educação e cultura Popular (Apafec); Centro de Atenção Psicossocial (CAPS); Comunidade Terapêutica São Francisco (Videira); Conselho Pastoral da Comunidade São Miguel (CPC); e Narcóticos Anônimos (NA).
      O encontro foi marcado por apresentações culturais feitas por integrantes da Apafec e da Associação Vital e por depoimentos de alcoólicos e narcóticos anônimos, teve como objetivo alertar os presentes quais são os motivos que podem levar uma pessoa a se entregar ao vício de drogas lícitas e ilícitas, que vão desde a necessidade de aceitação por um grupo até um problema de cunho familiar ou emocional. Da mesma forma são inúmeras as pessoas que se aproveitam disso para traficar e obter lucros com as fraquezas alheias.
O uso de drogas lícitas e ilícitas é um mal social em todo mundo. Segundo dados do Relatório Mundial sobre Drogas da ONU, cerca de 5% da população mundial entre 15 e 64 anos, o que corresponde em média de 243 milhões de pessoas, usa drogas ilícitas.
O LENAD (Levantamento Nacional de Álcool e Drogas) é um levantamento realizado pelo INPAD (Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas) da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), segundo LENAD realizado em 2012, com 4.607 entrevistados de 14 anos acima de todos os estados e Distrito Federal, os quais responderam sigilosamente a um questionário que avaliaram o padrão de uso de álcool, tabaco e drogas ilícitas, bem como fatores associados com o uso problemático, como depressão, suporte social, saúde física, violência infantil e doméstica entre outros.
Segundo a pesquisa, 64% dos homens e 39% das mulheres adultas relatam consumir álcool regularmente (pelo menos 1 vezes por semana). 66% dos homens e 49% das mulheres adultas relatam beber em baladas (quando bebem, ingerem 4 (mulheres) ou 5 (homens) unidades ou mais de bebida alcóolica a cada duas horas). Enquanto metade da população é abstêmia, 32% bebem moderadamente e 16% consomem quantidades nocivas de álcool. Quase 2 a cada 10 dos bebedores (17%) apresentou critérios para abuso e/ou dependência de álcool.
Quando perguntados sobre o uso da maconha, 7% da população adulta já experimentou maconha na vida. 3% da população adulta relatou uso de maconha no último ano. Quase 4% da população dos adolescentes já usou maconha pelo menos uma vez na vida, e a taxa de uso no último ano foi de 3% (mesma prevalência encontrada na população adulta). Mais da metade dos usuários, tanto adultos quanto adolescentes consomem maconha diariamente. Quase 40% dos adultos usuários de maconha são dependentes e 1 em cada 10 adolescentes que usa maconha é dependente.
Apresentação dos fundamentos do karatê-dô, durante o encontro
de celebração do dia internacional do dia de combates as drogas
Quase 4% da população adulta já experimentaram cocaína na vida. Este índice foi de 3% entre adolescentes. A cocaína usada pela via intranasal (cheirada) é a mais comum, já tendo sido experimentada por 4% dos adultos, enquanto 2% a usou desta forma no último ano. Quase metade dos usuários (45%) experimentaram cocaína pela primeira vez antes dos 18 anos de idade.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) constatou recentemente uma tendência de redução do uso de cocaína nos países mais desenvolvidos, e aumento nos países emergentes – o que parece estar acontecendo no Brasil. Ainda conforme a OMS nosso país representa o segundo maior mercado de cocaína do mundo quando se trata de número absoluto de usuários, quando o assunto é o crack o Brasil representa 20% do consumo mundial e é o maior mercado da droga no mundo.
Para combater e lutar contra os números acima, encontros como esse são fundamentais para seguirmos lutando contra o flagelo das drogas lícitas e ilícitas, temos que multiplicar ações de prevenção do uso das drogas, pois, senão fizermos isso, em um futuro breve as comunidades terapêuticas não terão condições de abrigar e tratar os dependentes químicos, finaliza Francisco Marcheti da coordenação da Comunidade Terapêutica São Francisco.


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