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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Estádio do Corinthians é o mais caro dos últimos quatro mundiais

O novo estádio do Corinthians, que está sendo construído em Itaquera, zona leste de São Paulo, é o mais caro em relação ao palco de abertura dos últimos quatro Mundiais. De acordo com levantamento feito pelo Portal da Copa, cada cadeira instalada no local custará R$ 17 mil para a construção de 48 mil lugares. Os estádios de Paris, Seul, Munique e Johanesburgo, respectivos das Copas de 1998, 2002, 2006 e 2010, não tiveram o custo por assento tão elevado.

A previsão de gastos para a Arena Corinthians é de R$ 820 milhões. A arquibancada removível, com 20 mil cadeiras está orçada em R$ 35 milhões, e não será mantida após o Mundial. O valor foi obtido a partir do número de assentos previstos no projeto inicial sem a implantação das estruturas provisórias.

Arena  Corinthians - 60% das obras concluídas  
O estádio que mais se aproxima do valor gasto em Itaquera é a Allianz Arena, em Munique, na Alemanha, inaugurado em junho de 2005. O estádio custou R$ 918 milhões, porém, como tem 66 mil lugares, cada assento saiu a um preço de R$ 13,9 mil.

Ainda de acordo com o Portal da Copaquando comparado com os principais estádios erguidos ou reformados nos últimos 20 anos, a Arena Corinthians continua sendo a mais cara. O valor de cada cadeira do estádio é superior, por exemplo, ao do Ninho de Pássaro, em Pequim, e o Olímpico de Berlim.

Orçado em R$ 1 bilhão, o estádio chinês tem 91 mil lugares, com custo de R$ 10,9 mil cada. O valor é igual ao do palco da final do Mundial de 2006, cuja reforma custou R$ 850 milhões (para 77 mil cadeiras).




Comentário:
O problema é que boa parte dos recursos investidos na construção da Arena Corinthians, é dinheiro publico, devido aos incentivos dados pelo governo federal, governo paulista e pela prefeitura de São Paulo. Aliás, não é somente nesse estádio que aparecem problemas e denuncias de superfaturamento, creio ainda, que os investimentos que estão sendo feitos nos 12 estádios que serão sede da Copa do Mundo 2014, deveriam ser em: saúde, educação, cultura e para acabar com as desigualdades sociais que imperam no Brasil.

Imagem:

Melhorias na Sala de Inclusão Digital da APAFEC

Desde meados de janeiro, a coordenação da Associação Paulo Freire de Educação e Cultura Popular – APAFEC promove uma serie de melhorias com recursos próprios e com doações em sua Sala de Inclusão Digital, localizada na av. Pedro Gianello em anexo ao pavilhão da igreja católica, bairro São Miguel.


Na porta de acesso foi colocado toldo, e realizado manutenção no jardim, no interior da sala os avanços são ainda mais visíveis, com a instalação de quadro e de bancadas novas para os computadores. As bancadas foram doadas pela COOHABRAS (Cooperativa Habitacional Central do Brasil), com sede em Chapecó, mais informações: https://www.facebook.com/coohabras?v=wall&viewas=0&filter=1


 

A intenção da coordenação da APAFEC, com esses novos equipamento é oferecer um espaço com ainda mais qualidade a toda a comunidade fraiburguense, em especial aos moradores dos bairros São Miguel, Nossa Senhora Aparecida, São Cristóvão e Assentamento São João Maria.

Nos próximos dias, terá inicio as inscrições para os cursos básico e avançado de informática. As inscrições se estenderam durante todo o mês de fevereiro e as aulas serão iniciadas na primeira semana de março. 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Felicitações aos apoiadores do Gashuku 2013

Parabéns a Fundação Municipal de Esportes e Lazer, que apoiou o Gashuku 2013, fazendo o transporte do Shihan Paulo Mota e do campeão brasileiro de karatê Victor Yonamine de Lebon Régis a Fraiburgo, quando eles chegaram dia 08/02 e de Fraiburgo a Lebon Régis quando eles viajaram dia 12/02.

O Gashuku é um treino intensivo, mais exame de faixa, promovido e organizado pela Associação Vital Fraiburgo de Karatê-dô, que tem por finalidades:

  • Proporcionar um Carnaval diferente aos praticantes de karatê-dô de Fraiburgo e região; 
  • Serve como pré-temporada para os atletas de rendimento que representam Fraiburgo, nas competições da FESPORTE e Federação Catarinense de Karatê;
  • E também como aperfeiçoamento técnico dos praticantes de karatê de Fraiburgo e cidades circo-vizinhas. 


PARABÉNS, Luiz Coelho! 
PARABÉNS, coordenadores e coordenadoras da Associação Vital!
PARABÉNS, especial ao Shihan Paulo Mota, Vitor pelo empenho e a todos/as karatecas pela dedicação nos treinos e exames de faixa.
PARABÉNS, meios de comunicação pela cobertura do evento, com destaque a Rádio Fraiburgo.

OSS!!!

1ª Etapa da reforma da Biblioteca Comunitária Alisson Zonta foi concluída

Vista parcial da Biblioteca Comunitária Alisson Zonta - após conclusão da
1ª etapa da reforma  

Foi concluída no dia de ontem (12/02), em pleno feriado de carnaval, a primeira etapa da reforma da Biblioteca Comunitária Alisson Zonta. Nessa fase foi colocada cerâmica e realizada a pintura. Na próxima será efetivada mudanças nas instalações elétricas para acomodar 5 computadores e fornecer luz o suficiente para a realização de leituras no espaço da Biblioteca.

A reforma foi viabilizada, pela parceria com a Atiaia Materiais de Construção e Hollobyte Informática fornecedoras do material de construção, e também pela disponibilidade dos empreendedores individuais João Carlos Rodrigues e Valcir Salvatti, duas pessoas extremamente comprometidas com o trabalho de inclusão social, mantido pelas duas entidades organizadoras da biblioteca.

Valcir Salvatti (agachado) e João Carlos trabalhando em pleno
feriado de carnaval
Depois de concluída a reforma no sistema elétrico, e assim que aconteça a liberação dos recursos financeiros do Instituto HSBC Solidariedade, serão adquiridos os moveis (sob medida) e os computadores, a previsão de inicio das atividades da Biblioteca Comunitária é para a ultima semana de março.

O Instituto HSBC Solidariedade é o principal parceiro da Biblioteca Comunitária Alisson Zonta para 2013 e 2014, organizada pela Associação Paulo Freire de Educação e Cultura Popular – APAFEC e Associação Vital Fraiburgo de Karatê-dô.   

Veja outras imagens clicando no link abaixo:
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.600647273281950.146551.100000100471787&type=3

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Municipalização do Hospital de Fraiburgo: solução para os mais pobres

Muito se fala nas ruas, em conversas de amigos, bares e nas sessões da Câmara de Vereadores sobre o destino do Hospital de Fraiburgo. Tenho ouvindo muitas pessoas se manifestarem sobre o que deverá ser feito com o prédio e equipamentos do hospital, considerado o seu fechamento ocorrido no dia 31 de janeiro de 2013; contudo, não muito são claras, a nosso ver, essas posições. Outros, os politiqueiros de plantão, querem encontrar culpados para o fechamento do hospital.

Entretanto, a vida dos fraiburguenses segue e precisamos ter acesso a tratamento hospitalar nos momentos de necessidade, por consequência à saúde e qualidade de vida, direitos constitucionais, contidos no artigo 6º da constituição federal de 1988. Entre os enleios que ouvimos e lemos, estão que o hospital será vendido para um grupo de médicos passando a atender somente a particulares, será alugado podendo ser transformado em um hotel ou em qualquer outro tipo de comércio. O último foi à publicação na imprensa de documentos da doação, feita pelo Centro de Assistencial Regional de Fraiburgo – CARF a Congregação dos Santos Anjos em 24/06/1988, dizendo que depois de 15 anos o hospital seria do grupo religioso. Ver documentos aqui.

Cabe relembrar, que a construção do Hospital de Fraiburgo, foi e é uma conquista coletiva; todos os trabalhadores e trabalhadoras, que laboravam nas empresas da família Frey, entre meados da década de 1950 até aproximadamente meados da década de 1960, contribuíram de forma decisiva na construção dessa unidade hospitalar, permitido desconto em folha de pagamento, doando horas de trabalho voluntário e participando de ações beneficentes para angariar fundos para ter um hospital na cidade. Portanto o Hospital é um patrimônio dos fraiburguenses. 

Até o momento, já se passaram quase três meses do primeiro anuncio do fechamento, e pouco mais de 10 dias do efetivo encerramento das atividades no Hospital de Fraiburgo, o poder executivo e legislativo municipal tomaram apenas medidas paliativas para resolver o imbróglio social, gerado pela falta de atendimento hospitalar no município, suscitando insegurança aos munícipes.

Nesse período, não foi aberto canais de participação cidadã, na busca da solução desse problema, as instituições sociais e os cidadãos e cidadãs fraiburguenses ainda não puderam opinar oficialmente, sobre o que desejam e quais soluções apontam para o problema de estarem sem hospital.


Segundo a lei orgânica municipal de 05 de abril de 1990, uma das atribuições da Câmara de Vereadores, no artigo 25, parágrafo 1º, inciso 1, é realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil. Creio que este é um dos canais que os altivos vereadores fraiburguenses devem abrir para que a comunidade fraiburguense saiba, realmente, quais os motivos que levaram ao fechamento, as possíveis soluções para a reabertura do hospital de Fraiburgo e possam opinar sobre o tema.

Lendo, ainda, a lei orgânica fraiburguense de 1990, o artigo 10º diz que “Ao Município compete prover a tudo quanto diga respeito ao seu peculiar interesse e ao bem-estar de sua população, cabendo-lhe, privativamente, entre outras, as seguintes atribuições: adquirir bens, inclusive mediante desapropriação”. Já o artigo 61º diz: “Compete ao Prefeito entre outras atribuições: promover as desapropriações autorizadas por Lei Municipal; (redação dada pela Emenda nº 010/97)”.

Portanto, do nosso ponto de vista, o Hospital de Fraiburgo – segundo a documentação divulgada é da Congregação dos Santos Anjos – e defendemos que pode e deve ser desapropriado, tendo como base a lei orgânica municipal vigente, em função de a saúde ser de peculiar interesse e bem estar da coletividade local.

Mas, queremos crer que não será necessário que se tome essa providência, pois o hospital foi construído com dinheiro de todos os fraiburguenses, as reformas, ampliações e parte das manutenções realizadas sob a administração das Irmãs da Congregação dos Santos Anjos, foram feitas com dinheiro público destinado pelos governos municipal, estadual e federal, através de convênios e emendas parlamentares. E como grande ato de caridade, a Congregação dos Santos Anjos devolverá a Fraiburgo o Hospital.

Vale considerar: temos muito a agradecer às Irmãs pelo que fizeram à saúde de Fraiburgo, porém é preciso deixar claro que de um ponto de vista moral, ético e cristão o hospital pertence aos moradores e moradoras de Fraiburgo, e o queremos de volta.

Como solução desse problema social, para que toda a população fraiburguense tenha acesso a tratamento hospitalar, em especial, os mais pobres e socialmente necessitados, propomos que seja Municipalizado o Hospital de Fraiburgo, com um diretor administrativo e corpo clínico contratados pelo município, com auxílio do governo do estado e federal, através do pacto federativo. Além disso, sugerimos a criação da Associação de Amigos do Hospital, com um único objetivo de contribuir para a sua manutenção.

Para tanto, se faz necessário que a Câmara de Vereadores de Fraiburgo, convoque uma audiência pública com a máxima urgência, e que o poder executivo inclua as entidades sociais do município nesse debate. 



Jilson Carlos Souza – educador popular,
Coordenação da Associação Paulo Freire de Educação e Cultura Popular – APAFEC