Pesquisador da UEL, apresenta documentário “Contestado Memória e Esperança” e denúncia destruição do nome Vale do Contestado

À convite do Instituto Federal Catarinense – IFC Campus de Fraiburgo, da Escola de Educação e Organização Popular do Contestado e do Fórum Regional em Defesa da Civilização e Cultura Cabocla, esteve nos dias 02 e 03 de dezembro, na Região do Vale do Contestado, o professor e pesquisador da Universidade Estadual de Londrina – UEL, Nilson Cesar Fraga.

Estudantes e professores/as da Escola 30 de Outubro

Fraga, iniciou a gira pelo Vale do Contestado na segunda-feira 02 de dezembro, pelo município de Tangará, na oportunidade foi apresentado o Documentário Contestado Memória e Esperança, para professoras/es da Rede Municipal de Ensino, seguido de um amplo debate, o evento aconteceu no Centro de Educação Tangaraense Mara Regina Simionatto (CETA), e contou com a presença de mais 35 educadores/as.

Professores/as da Rede Municipal de Ensino de Tangará/SC 

Ainda na segunda-feira, aconteceu no auditório do IFC Campus Fraiburgo, mais uma edição do IFC Debates, estiveram presentes estudantes, professores/as, lideranças culturais, políticas, sindicais e sociais de Fraiburgo, Videira, Rio das Antas, Salto Veloso e Timbó Grande.

Durante o IFC Debate, também foi lançado o documentário em seguida realizado um profundo debate sobre a mudança do nome do Vale do Contestado, conduzido pelo Professor Nilson César Fraga e pela professora Caroline Fin.

Já na manhã da terça-feira 03 de dezembro, o lançamento do Documentário da UEL, aconteceu na Escola 30 de Outubro, localizada no Assentamento Rio dos Patos, no interior de Trombudo do Contestado (Lebon Régis), antes o professor Nilson foi entrevistado pelo setor de jornalismos da Rádio Fraiburgo.  

Entrevista a Flávio Furtado - Foto Radio Fraiburgo

Durante as três apresentações do documentário, os participantes ficaram estarrecidos/as ao saber que querem destruir a história do Contestado, retirando o nome de Vale do Contestado da Região.

A indignação e manifestações das pessoas presentes nos três eventos, dão a certeza que o Vale do Contestado não está morto, pois a resistência é uma das principais marcas da Civilização Cabocla!

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