Deputado Padre Pedro batalha há uma década pelo fim
dos benefícios vitalícios.
Na última década, Santa Catarina já gastou R$ 40
milhões com aposentadorias de ex-governadores. Há, ainda, três viúvas que
também recebem o benefício, com custo total de R$ 288,7 mil mensais aos cofres
do estado. “É um dinheiro altíssimo, que poderíamos investir em tantas outras
necessidades da população”, reclama o deputado estadual Padre Pedro Baldissera
(PT), autor de proposta de emenda à Constituição do Estado para revogar o
artigo 195, que estabelece os pagamentos. "Estamos há dez anos lutando
contra esse benefício que é vitalício", cita.
Cada um dos oito ex-governadores, bem como as três
viúvas, recebem mensalmente R$ 30.471,11. Entre os beneficiados, políticos que
estão na ativa como o deputado Esperidião Amin (PP) e o secretário de Turismo
do Estado, Leonel Pavan (PSDB), que foi governador por apenas nove meses. Há o
caso, ainda, do hoje vice-governador Eduardo Moreira (PMDB) que tem direito ao
aposento, mas não está recebendo, pois exerce mandato de vice-governador.
“O que achamos equivocado é que, no exercício do
mandato, eles recebem R$ 15 mil e, quando se aposentam, independente de
governar por oito meses ou oito anos, dobram o salário”, comenta Baldissera.
“Isso torna mais injusto e ilegal esse pagamento inconstitucional. É um absurdo
e imoral”, avalia o petista.
Recebem as aposentadorias, também, os ex-governadores
Jorge Bornhausen, Paulo Afonso Vieira, Colombo Machado Salles, Antônio Carlos
Konder Reis, Casildo Maldaner e Henrique Córdova, além de Amin e Pavan, mais as
viúvas Kyrana Lacerda (de Jorge Lacerda), Despina Boabaid (de José Boabaid) e
Vera Maria Kleinûbing (de Vilson Kleinûbing).
Por Denis Luciano –
Jornalista | Portal Engeplus
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