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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

31 de outubro é dia do Saci!


Enquanto pessoas mundo a fora comemoram no dia 31 de outubro o dia das bruxas de tradição celta, no Brasil este Dia é do Saci, foi criado pela lei federal nº 2.762, de 2003 (apensado ao projeto de lei federal nº 2.479, de 2003), elaborado pelos deputados federais Chico Alencar e Ângela Guadagnin, com o objetivo de resgatar figuras do folclore brasileiro, em contraposição ao “Dia das Bruxas”, ou Halloween.

Anteriormente, leis semelhantes foram aprovadas pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e na Câmara Municipal de São Paulo. O Estado de São Paulo oficializou o dia 31 de outubro como dia do Saci com a Lei nº 11.669, de 13 de janeiro de 2004. Outros dez municípios paulistas, além da capital, já haviam feito o mesmo: São Luiz do Paraitinga (onde a festa dedicada ao Saci dura quase duas semanas), São José do Rio Preto, Guaratinguetá e Embu das Artes. Em municípios de outros estados brasileiros, o dia do Saci foi oficializado em Vitória (Espírito Santo); Poços de Caldas e Uberaba (Minas Gerais); Fortaleza e Independência (Ceará).


O Saci
Para quem não costuma ligar o nome a figura, o saci, também conhecido como saci-pererê, saci-cererê, saci-saçurá e saci-trique, é um personagem bastante conhecido do folclore brasileiro. Tem sua origem presumida entre os indígenas da Região das Missões, no Sul do país, de onde teria se espalhado por todo o território brasileiro.

A figura do Saci surge como um ser brincalhão e gracioso, conforme as versões comuns ao sul. Na Região Norte do Brasil, a mitologia africana o transformou em um negrinho que perdeu uma perna lutando capoeira, imagem que prevalece nos dias de hoje. Herdou também, da cultura africana, o pito, uma espécie de cachimbo e, da mitologia europeia, herdou o píleo, um gorrinho vermelho usado pelo lendário trasgo.


Considerado uma figura brincalhona, que se diverte com os animais e pessoas, fazendo pequenas travessuras que criam dificuldades domésticas, ou assustando viajantes noturnos com seus assovios bastante agudos e impossíveis de serem localizados.  Também faz tranças nos rabos de cavalos e vacas, depois de deixá-los cansados com correrias, atrapalha o trabalho das cozinheiras, fazendo-as queimar as comidas, ou ainda, colocando sal nos recipientes de açúcar ou vice-versa. O mito existe pelo menos desde o fim do século XVIII ou começo do XIX.

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