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terça-feira, 8 de novembro de 2011

OLESC e o Brasileirão 2011


Olhando a tabela de classificação do brasileiro 2011 e comparando com a tabela de classificação das 11 edições da OLESC que vi nos blogs: www.esporteemdebate.blogspot.com e www.sapucaesportes.blogspot.com um fato me chamou a atenção, por isso, traço um pequeno paralelo. Nas primeiras posições do brasileirão 2011, encontramos clubes que ou estiveram perto da zona de rebaixamento ou estiveram disputando as séries B e C em anos anteriores. Mas a OLESC tem séries B e C? Pode perguntar o amigo leitor, tem sim! A OLESC tem um sistema de classificação, os chamados microrregionais e regionais onde somente as melhores equipes do estado tornam-se aptas a disputarem a Fase Estadual da OLESC. Em modalidades em que antes Fraiburgo dominava no cenário regional e por conseqüência tinha condições de brigar por medalha, em algumas edições alcançou o lugar mais alto do pódio.

Infelizmente, o que aconteceu em anos anteriores hoje não acontece mais, podemos afirmar sem medo de errar que a grande maioria das modalidades da terra da maçã vive nas séries B e C, pois lamentavelmente não consegue nem passar da fase microrregional. Sim, o cenário esportivo fraiburguense é triste, e a muito a luz já se apagou no fim túnel, restam apenas ações isoladas de alguns abnegados que insistem e teimam em continuar lutando pelo esporte da terra da maçã.

Ainda que o cenário seja trágico, seguindo o paralelo do brasileirão 2011, apontamos uma solução, e é a mesma encontrada pelos clubes profissionais e não tem nada de inovação, não precisamos reinventar a roda. A solução é simples, o esporte amador fraiburguense precisa de um choque na gestão. O esporte amador fraiburguense, necessita de ações coordenadas entre as modalidades esportivas, para a busca coletiva de soluções de seus problemas.

Em primeiro lugar montar uma equipe competente a partir de critérios técnicos e não políticos partidários como tem acontecido nas ultimas gestões. (E leia-se: equipe competente não quer dizer grande numero de pessoas com altos salários e critério técnico não pode ser apenas um professor formado de Educação Física ou cidadão que possua CREF).

Em segundo lugar criar parcerias com as escolas e associações esportivas. Em todos os municípios em que o esporte amador deu certo neste estado tem sempre uma escola e/ou associação esportiva dando suporte.

Em terceiro criar um conselho municipal de esporte, o qual teria a função de democratizar a gestão esportiva e fiscalizar as ações da FME.


Por Emerson Souza educador físico, técnico de voleibol, integrante fundador da APAFEC.

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