Página Correio Esportes

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Transcatarina 2014, repercussão, debate, retorno e sugestões...

Fonte imagem: http://www.rotadaamizade.com.br/adm/uploads/230/g/1.jpg
O Rally Transcatarina escreve o seu sexto capítulo com recorde de inscritos: 158 duplas, divididas entre as categorias Super Master, Graduados, Júnior, Jeep, Adventure e Passeio. Nesta quarta-feira, duplas de dez Estados do Brasil deram início às atividades da competição que seguirá até o próximo sábado, 26/07.

Segundo informações dos organizadores o Rally Transcatarina tem patrocínio de Troller Veículos Especiais S.A, Petrobras, Santur, Hankook Pneus e Hotel Renar. Apoio de Ensimec, Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul, Prefeitura Municipal de Papanduva, Prefeitura Municipal de Fraiburgo, Prefeitura Municipal de Canoinhas, Prefeitura Municipal de Rio Negrinho, Prefeitura de Timbó Grande, Ativa, Gatos & Ato e Grafimax.

Tenho seguido notícias do Transcatarina 2014 em sites, blogs e rádios, sem deixar de acompanhar os debates nas redes sociais virtuais sobre evento. Para alguns internautas, o evento trás gente de muitos lugares, gera propagada espontânea para o município, movimenta setores da economia, pois o dinheiro gasto em posto de gasolina, hotéis e comércio gera renda e ainda trás alegria e entretenimento aos munícipes, como outros eventos esportivos e culturais.

Para outros internautas os jipeiros trancam e sujam as ruas e avenidas da cidade, além de trafegarem como se estivessem nas trilhas, desrespeitando as normas de transito.

Os debates propostos nas redes sociais virtuais são bem frutíferos e podem fazer o evento crescer.  Tem internautas que querem saber quais os benefícios econômicos que o evento trás para a cidade? Quais os investimentos públicos (se é que tem) e se sim. Quais os retornos para a economia da cidade?

Tudo indica que Fraiburgo, será a cidade que no próximo ano fará a largada outra vez do Transcatarina. Por isso, é o momento do poder publico, através da secretaria de desenvolvimento econômico e turismo, vir a publico e explicitar se houve ou não investimentos públicos nas seis edições? Se houve, qual o valor aplicado?  também se houve patrocínio privado qual o valor?


Além disso, as entidades de classe como Associação Empresarial de Fraiburgo (ACIAF) e a Câmara De Dirigentes Lojistas (CDL) deveriam promover estudos e torna-los publico de quanto o Transcatarina trouxe de recursos nas seis edições para a economia fraiburguense. Certamente se esse balanço for feito, e o custo beneficio for favorável a Fraiburgo, toda a comunidade abraçará o Transcatarina 2015 ainda com mais entusiasmo.

Siga o blog pelo twitter: @Esportes_Debate

sábado, 19 de julho de 2014

Dia do futebol e a caixa de pandora

Escudo do primeiro clube de futebol do Brasil

Uma das origens do futebol se deu por volta dos anos 2.600 a.C, na China, onde era praticado por oito jogadores em cada time, num campo de quatorze metros. Hoje dentre as modalidades futebolísticas temos o futebol de campo, o futsal e futebol de areia, cada um com suas regras específicas. Outra forma de jogar é o futebol de botão, feito num tabuleiro e jogado por duas pessoas, mas reproduzindo as mesmas regras.

O futebol chegou ao Brasil em 1849, através de Charles Miller, que estudou na Inglaterra, onde aprendeu a dominar as técnicas futebolísticas. Ao retornar para o país, trouxe uma bola, uma agulha, uma bomba de encher e um uniforme. Com a divulgação do esporte, este se tornou uma paixão do povo brasileiro, fazendo do nosso país o maior campeão mundial.

As primeiras regras do futebol foram criadas pela associação de futebol de Londres, na Inglaterra, através dos dirigentes dos clubes ingleses. Primeiramente elaboraram treze regras, mas em razão das necessidades, estas passaram para o número de dezessete. Em 1885 o esporte passou a ser praticado de maneira profissional, o que segundo estudiosos estimulou o aumento de praticantes, sua evolução técnica e tática.

No dia 19 de julho comemora-se o dia nacional do futebol. A escolha da data se deu através da CBF, (Confederação Brasileira de Futebol), para homenagear o primeiro time registrado como clube no Brasil, o Sport Clube Rio Grande, fundado em 1900. O Sport Club Rio Grande foi fundado pelo alemão Johannes Minnemann, após retornar de uma viagem pela Europa, onde conheceu o esporte por lá.


Como não havia outro time para disputar partidas, os 21 jogadores formavam equipes entre si para realizarem os jogos. Muitas vezes, o Sport Club Rio Grande disputava jogos contra equipes formadas por associados do clube. O segundo time de futebol brasileiro mais antigo é a Ponte Preta de Campinas. O time foi fundado em 11 de agosto de 1900.

Desde sua chegada ao Brasil, pela primeira vez, jogadores de norte a sul estão se unindo em prol futebol brasileiro, criaram o movimento Bom Senso F.C tendo em vista combater os abusos dos cartolas, que não estão nem aí com o bem estar dos jogadores e dos torcedores e transformaram o futebol em uma verdadeira caixa de pandora. Para saber mais sobre o Bom Senso F.C acesse: http://www.bomsensofc.org

Siga o blog pelo twitter: @Esportes_Debate

quinta-feira, 10 de julho de 2014

A novela da derrota da Copa na mídia brasileira

Bastou um pouco mais de 90 minutos de jogo - e, claro, o resultado atípico em termos históricos - para que assistíssemos a algo que, se bem analisado, pode se tornar tão intrigante quanto o resultado da semi-final que Brasil e Alemanha protagonizaram. A derrota da seleção brasileira, com o fatídico 7x1 em favor da Alemanha, trouxe à tona mais um episódio de incoerência e superficialidade na cobertura da maioria da imprensa brasileira.

Ninguém questiona a surpresa gerada pelo placar. Mas tão surpreendente quanto foi a rápida mudança na linha editorial de dezenas de emissoras de rádio e TV, sites, jornais e revistas. Do patriotismo exacerbado, com direito a aterrissagem de helicóptero global nos treinos da seleção, ao quase que linchamento público de alguns jogadores e da comissão técnica, salvo raras e honrosas exceções.

Editoriais e opiniões que antes denotavam a seleção alegre, feliz, o grupo unido do menino “Ney’ e de Felipão rapidamente mudaram o tom e elevaram as críticas àquela que já chamam como a pior seleção brasileira dos últimos tempos. Uma situação que beira, inclusive, a esquizofrenia, quando o peso recai sobre os próprios privilégios.

O aspecto mais emblemático é a critica acerca da exagerada exposição da seleção, com a abertura dos treinos e da concentração à imprensa, quando, na realidade, são as grandes emissoras, principalmente a Rede Globo, que se beneficiaram com links diretos, entregas de carta das mães para os respectivos filhos/jogadores e até participação ao vivo em programas de TV.

Já no que diz respeito à exposição dos jogadores, não é exagero falar no circo de horrores ao qual os jogadores da seleção brasileira, de forma quase que punitiva, foram expostos em entrevistas e imagens nos minutos seguintes ao final do jogo.

As desculpas de David Luiz para o público que lotava o Mineirão, acompanhadas pelas câmeras do “plim-plim”; o choro desconsolado de Thiago Silva, filmado quase que na íntegra; e as perguntas ácidas dirigidas aos jogadores dão a esse enredo um contorno sádico e sensacionalista, como se a exposição da imagem sofrida dos jogadores fosse um castigo justificado pelo resultado apresentado, ou uma das melhores formas de consolar a população brasileira e tangenciar o verdadeiro debate a ser feito: os problemas estruturais que enfrenta o futebol brasileiro.

De heróis a vilões, meninos, em sua grande maioria, foram taxados como culpados no julgo midiático, a ponto, inclusive, de serem  comparados a um outro “algoz” do Brasil da Copa de 50. Em entrevista concedida e reproduzida pelos mais diversos canais de televisão, rádios e sites de notícia, a filha de Barbosa - goleiro que tomou um gol do Uruguai no Maracanã - chegou a dizer que, agora, seu pai poderia descansar em paz. Para ela, Barbosa finalmente havia sido libertado de uma maldição de mais de 50 anos e quem deveria carregar esse peso a partir de então seriam os jogadores da atual seleção. Quase um pecado original.

Trata-se de um viés que esconde a última característica dos elementos que foram destacados na cobertura da grande mídia: a superficialidade do debate feito pelos analistas esportivos. Quase em uníssono, as maiores emissoras do país, de forma consciente, definiram um ângulo onde a exposição dos jogadores e da comissão técnica acabaram desviando do foco o debate central e invisibilizado por tanto tempo que pode ter levado a este resultado: o modus operandi do futebol brasileiro, com seus cartolas, privilégios e muitas cifras, sobretudo.

Com poucas exceções, como o programa Linha de Passe na ESPN e o comentário de Kennedy Alencar na CBN, na noite trágica do dia 8 de julho não se discutiu a atual formatação do futebol brasileiro, não foram problematizadas as questões que envolvem a CBF e os seus dirigentes e, tampouco, foi levada à tona uma análise sobre a organização dos campeonatos de futebol no Brasil e o montante financeiro que isso envolve.

Nada disso é à toa. Os números revelam, por exemplo, o lucro que a mais concentrada empresa de comunicação do país angariou nesses últimos dias de Copa. Somente a Rede Globo de Televisão faturou mais de 1,4 bilhão de reais com cotas de patrocínios. Segundo a própria emissora, este seria um dos maiores pacotes de patrocínio em uma Copa do Mundo.

Em uma entrevista ao Portal Lance Net, Alex, o meio campo do Coritiba e membro do Bom Senso Futebol Clube, traduziu o que se passa no futebol brasileiro e a verdade entre a Rede Globo e o CBF:  “A CBF cuida apenas da Seleção Brasileira. Quem realmente cuida do futebol brasileiro é a Globo”, afirmou.

Em uma situação de vacas tão gordas, democratizar a discussão sobre o cenário atual do futebol brasileiro seria extremamente arriscado. Melhor, portanto, criar uma novela da derrota da seleção, onde nenhum capítulo, até agora, retratou ou problematizou a reforma estrutural tão necessária para a nossa dita paixão nacional.

* Ana Carolina Westrup é jornalista e integrante do Intervozes


Siga o blog pelo twitter: @Esportes_Debate

quarta-feira, 2 de julho de 2014

3º Pedágio do Cecap acontece no dia 12/07


O Cecap (Centro de Educação, Cultura e Arte Popular), é uma ação da Associação Paulo Freire de Educação e Cultura Popular – Apafec, iniciada em agosto de 2010, que prevê a instalação de anfiteatro, sala para produção de artesanatos, sala para oficinas de dança, sala de inclusão digital, sala para oficinas de cidadania, sala para oficinas de música, sala de reuniões e outros espaços educativos, culturais e artísticos, abertos a toda a comunidade fraiburguense.

O Cecap será instalado na av. Pedro Gianello, cruzamento com a rua: Arcindo Hass, quadra 424 lotes 01 e 02, no bairro São Miguel (em frente ao portão principal do CAIC). Uma das maneiras que a instituição encontrou para arrecadar fundos para implantação do Cecap é a realização de pedágios, já foram realizadas duas edições, uma 2012 e outra em 2013.

Desde o dia 25/06, a Apafec tem autorização do Ortifrai (Órgão Executivo de Trânsito de Fraiburgo), para realizar a 3ª Edição do Pedágio do Cecap, no sábado 12/07, das 9h30min às 13h30min nos seguintes pontos: Final na rodovia Airton Sena, entrada e saída do bairro São Miguel; Rua Arnoldo Frey, cruzamento com a av. João Marques Vieira; Av. Padre Biaggio Simonetti, esquina do Banco do Brasil; e Av. Idamir Bogoni, em frente ao Supermercado Zabloski, bairro das Nações.


Números do Pedágio do Cecap:
Durante a 1ª Edição do Pedágio do Cecap realizada em 08/09/2012, foram distribuídos 1015 (um mil e quinze) adesivos, e coletados R$ 1.486,31 (um mil, quatrocentos e oitenta e seis reais com trinta e um centavos). A 2ª Edição do Pedágio aconteceu no sábado (11/05/13), foram arrecadados R$ 1.706,61 (um mil setecentos e seis reais com sessenta e um centavos), e entregues 1250 (um mil duzentos e cinquenta) adesivos.

Tomado do Portal da Apafec


Siga o blog pelo twitter: @Esportes_Debate

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Troca de partido por conveniência ou por ideologia?


Considero todas as pessoas que por ideologia (conjunto de ideias sobre um determinado assunto) se filia a um partido politico, seja de direita, esquerda ou centro. E que, por favor, ninguém tenha a audácia de dizer que essa diferenciação não existe mais. Posso não concordar com o ideário da maioria dos partidos políticos de direita e centro, porém os respeito...

Vejo pessoas que na administração passada liderada pelo PMDB, eram filiadas a esse partido e a outros que davam sustentação ao ex-prefeito, eram verdadeiros cães de guarda do ex-chefe do poder executivo. Como o PMDB perdeu as eleições, num passe de mágica essas pessoas se desfiliaram do PMDB e de partidos da antiga base aliada e filiaram-se ao PSD e a partidos que compõem a atual coligação que “administra” Fraiburgo.

Para piorar o que já era difícil de compreender essas mesmas pessoas, hoje são os cães de guarda do atual prefeito. Ou seja, não trocaram de partido por ideologia, talvez alguns deles nem sabem o significado desse termo, trocaram de partido por conveniência para seguir se favorecendo com as benesses do poder.

Para concluir, quero aclarar que sou a favor das pessoas trocarem de partido sim, porém que essas trocas sejam por ideologia e não fisiológicas...  


Siga o blog pelo twitter: @Esportes_Debate