A Olimpíada acabou. O legado que fica será um bom tema
para breve discussão. Futebol no sábado e vôlei no domingo fecharam com chave
literalmente de ouro. Sensações distintas. Únicas.
No Maracanã alívio com o fim do tabu. No Maracanãzinho
à volta por cima de uma geração marcada pela prata. Neymar e Serginho como
protagonistas. Eis a grande diferença. Neymar chorou. Serginho idem.
Neymar xingou, discutiu com alguns torcedores e
colocou todo o ressentimento com a mídia e seus críticos para fora. Direito
dele. ‘Vocês vão ter que me engolir’, se limitou a dizer o craque. Craque com a
bolas nos pés, porque quando fala é uma tragédia. Neymar: primeira medalha
olímpica.
Serginho não. Caiu nos braços dos companheiros, foi
ovacionado por um ginásio lotado, ganhou o prêmio de melhor jogador da
Olimpíada e ainda foi enaltecido pelos adversários. Isso tudo aos 40 anos e acabando
de ganhar a quarta medalha olímpica. ‘Eu não me acho merecedor. Sou um cara
normal’, fecha aspas. Cada um que tire suas conclusões.
Por
Bruno Voloch
Fonte
e fotos: Yahoo Esportes
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