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quarta-feira, 13 de abril de 2022

Mais de 700 estudantes da rede pública comparecem à 2ª Mostra de Cinema Chica Pelega em Campos Novos

A estreia da 2ª Mostra de Cinema Chica Pelega aconteceu na última segunda-feira, dia 11 de abril em Campos Novos. Foram exibidos três curtas-metragens em quatro sessões-escola e uma sessão noturna aberta ao público, com um curta e um longa-metragem. Todas elas com entrada gratuita. O projeto é uma realização do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), com recursos do Governo Federal e da Lei Aldir Blanc, com a produção da VMS Produções e da Pupilo TV de Joaçaba. Nas próximas semanas, a Mostra estará ainda pelos municípios de Curitibanos no dia 18 de abril e em Caçador na segunda-feira 25 de abril.

No período matutino, 354 estudantes da rede pública municipal: Escola Prof. Nair da Silva Gris (CAIC);  Escola Sta Julia Billiart; Escola Novos Campos. E da rede publica estadual: Escola Paulo Blasi, Escola Prof. Antonia Correa Mendes, Escola Henrique Rupp e Gasparino de Campos Novos assistiram aos curtas-metragens Olhar Contestado(2015), de Fabianne Balvedi e Fernando Severo; Irani (1983), de Rogério Sganzerla e Larfiagem (2017) de Gabi Bresola, em duas sessões (8h30min e 10h00min).

À tarde, as Escolas Estaduais Henrique Rupp e Gasparino, o CAIC a Santa Julia Billiart mandaram outras turmas. Além delas, ainda compareceram a Escola de Educação Básica Professora Virginia Paulina da Silva Gonçalves, de Monte Carlo. Na soma, foram 228 educandos, divididos em duas sessões às 14h00min e às 15h30min, para assistirem e debaterem os filmes apresentados na 2ª Mostra de Cinema Chica Pelega, no Cine Lúmine.

Fechando a programação, às 19h30min, a última sessão, aberta ao público, contando com a presença de 135 estudantes do Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA) de Campos Novos e Monte Carlo, além de outros interessados em conhecer os filmes que retratavam os temas referentes ao Conflito do Contestado e à Cultura e a Civilização Cabocla.

Entre os interessados, estavam o ex-senador da República, Dirceu e Terezinha Carneiro, moradores da região. Eles chegaram cedo e acompanharam a exibição de Kiki, o Ritual de Resistência Kaingang (2012), de Ilka Goldsmith e Cassiano Vitorino, da Margot Filmes de Chapecó, e de Terra Cabocla (2015) de Marcia Paraiso e Ralf Tambke, da Plural Filmes.

Ao final de cada sessão manhã, tarde e noite houve debate sobre os temas levantados pelos filmes. Durante o dia, com a participação do professor Jilson Carlos Souza, caboclo, educador e comunicador popular, integrante do Fórum Regional em Defesa da Civilização e da Cultura Cabocla do Contestado e da Associação Paulo Freire de Educação e Cultura Popular (APAFEC). Para o debate da noite, contamos com a participação também de João Maria Chaves dos Santos, assentado no MST em Campos Novos, pesquisador oral das lutas pela terra, descendente de caboclos.

Os estudantes não se sentiram intimidados em perguntar. Queriam saber sobre a formação dos povos originários, a construção e o porquê não se mantém atualmente ativa a estrada ferro, interessaram-se muito pela “larfia”, a língua criada em Herval do Oeste pelos meninos que trabalhavam na Estação Ferroviária, retratados no filme de Gabi Bresola.

Muitos deles nunca tinham ido ao cinema, segundo o relato das professoras. Não nos constrangemos com esta pergunta. Mas estava em seus olhos. Brilhavam. Suas almas pareciam sair do corpo e ir em direção à tela, em direção ao sonho.

Fotos: Luana Callai Fotógrafa

Matéria: Cristina de Marco

 

OS FILMES

TERRA CABOCLA (Marcia Paraiso e Ralf Tambke, 2015, 82m) Um povo simples, de crenças e rituais tradicionais habita a região do Planalto Catarinense. Símbolos de uma forte resistência cultural, os caboclos enfrentaram uma guerra de extermínio há 100 anos atrás, quando sofreram severos ataques de grandes fazendeiros, do Estado e das oligarquias que estavam de olho nas terras que o grupo ocupava. Apesar da Guerra do Contestado ter quase dizimado a cultura local, o povo caboclo conseguiu se reerguer e mantê-la viva até os dias atuais.

KIKI, O RITUAL DE RESISTÊNCIA KAINGANG (Cassemiro Vitorino e Ilka Goldschmidt, 2014, 34m) Kiki é o ritual mais importante da etnia indígena. Foi realizado em 2011 na Aldeia Condá Chapecó/SC). De forma cronológica, são mostrados os preparativos na mata e na aldeia. A realização do ritual foi uma tentativa de revitalizar e fortalecer o dualismo Kaingang. O filme mostra, também, como a língua Kaingang ainda hoje representa um importante signo dessa cultura, demonstrando que os indígenas mantêm sua identidade apesar da violência do contato com outras etnias.

IRANI (Rogério Sganzerla, 1983 – 8 m) O cineasta, com a câmera na mão, se mistura aos personagens da festa que marca o aniversário da Guerra do Contestado, na cidade de Irani. Uma câmera que se aproxima de frente aos cavalos, que imprime movimentos circulares, estabelece uma gramática que emerge, a partir da encenação que a população da cidade constrói. O filme é a sua maneira de olhar para o seu passado a fim de constituir uma história que lhe represente.

OLHAR CONTESTADO (Fabianne Balvedi e Fernando Severo, 2012, 15m) A animação de câmeras virtuais sobre registros fotográficos, ilustrações e desenhos rotoscopiados sobre documentários da época fornecem os elementos visuais necessários para a reconstituição minuciosa dos locais, personagens e eventos do conflito. As principais fotografias utilizadas são de Claro Jansson, fotógrafo contratado pela Madeireira Lumber, que registrou passagens fundamentais daquela que ficou conhecida como “Guerra Santa do Sul”. “O Contestado ainda é uma guerra cheia de interrogações, cheia de dúvidas, do que realmente aconteceu. Além do importante caráter histórico/documental, o filme se destaca pelo fato de ser aberto (filme e fontes disponibilizados livremente) e ter sido produzido com ferramentas livres.)

LARFIAGEM (Gabi Bresola, 2017, 18m) Engraxates, carregadores de malas e outras crianças de 7 a 15 anos de idade conviviam com viajantes da estação ferroviária de Herval d’Oeste (SC), nos anos de 1950. Para sobreviver, comprar gibis e ir ao cinema, driblar fiscais, policiais e até os próprios pais, inventaram uma língua própria. Hoje, décadas depois, a Larfiagem aparece como memória de seus últimos falantes, agora septuagenários, mas que ainda conhecem, ensinam e decifram os segredos de seus substantivos e pronomes.

Fonte: Blog 2ª Mostra de Cinema Chica Pelega

terça-feira, 1 de março de 2022

QUEM FOI O RESPONSÁVEL NA PREFEITURA DE FRAIBURGO PELA DEVOLUÇÃO DOS R$ 105 MIL, AO GOVERNO FEDERAL?

Ao ler a edição 1038, do Jornal Catarinense, que circula na Região Vale do Contestado desde o dia 25 de fevereiro, na página 02 me deparei com a seguinte pergunta: Porque a Prefeitura devolveu mais de cem mil reais?

Ao ler a noticia, me dei conta que é um pedido de informação que fiz via whatsapp ao prefeito, ao vice-prefeito, vereadores e uma vereadora da situação e da suposta oposição, sobre recursos financeiros da lei Aldir Blanc. Para alguns dos políticos/partidários citados fiz o pedido em dezembro de 2021. Para quem se interessar posso passar as imagens dos pedidos de informações.

Recorte do Jornal Catarinense - edição 1038 - com as informações da devolução

É um completo absurdo que essa devolução tenha acontecido, prejudicando o setor da sociedade brasileira e fraiburguense, mais afetado pela pandemia do covid 19, o primeiro setor a parar e o ultimo a retomar suas atividades, o setor cultural!

Quem foi o responsável na Prefeitura de Fraiburgo pela devolução dos R$ 105 mil, ao governo federal?

Em tempo, pois certamente alguns irão tentar desqualificar essa nota, dizendo que sou eu quem escreve a Coluna A Corneta do Monge! Não escrevo sob nenhuma alcunha, toda e qualquer manifestação escrita que faço, assino e me responsabilizo pelo que escrevi, e a grande maiores de minhas manifestações escritas faço aqui neste espaço!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

VÍDEO REVELA AMEAÇAS E AGRESSÕES FÍSICAS REALIZADAS POR POLICIAIS MILITARES DE FRAIBURGO A UMA MULHER E A QUEM FILMOU A AÇÃO...

Vídeo revela agressões verbais e fisica feita contra mulher negra

Nesta terça-feira 15 de fevereiro, circulou em redes sociais virtuais (Facebook, Whatsapp, Telegram...), um vídeo que revela ameaças e agressões físicas a uma mulher negra no município de Fraiburgo. No vídeo também é registrado áudio da agressão física a quem filmou a ação truculenta.

As ameaças e agressões físicas e verbais foram proferidas por dois policiais militares do efetivo 3ª Companhia de Polícia Militar - Fraiburgo.

Essa denuncia não é contra a instituição policia militar, essa denuncia é para que os maus policiais que aparecem no vídeo sejam responsabilizados por seus atos e para que o ministério publico e demais autoridades responsáveis por tal situação tomem providencias cabíveis ao assunto. Clique abaixo e assista o vídeo na íntegra: 

Nenhum erro que a mulher detida possa ter cometido, justifica tamanha violência por parte de um agente do estado que deveria garantir os direitos constitucionais de todos e todas, pois policiais militares não podem agir como jagunços. A pessoa que filmou tem todo o direito de fazê-lo por se tratar de um agente publico em serviço!

A pergunta que fica: Até quando a sociedade catarinense vai pagar os salários desses agressores travestidos de policiais militares?

Peço que divulguem o vídeo, seja compartilhado para que o mesmo viralize e as autoridades sejam obrigadas a tomar atitudes contra os dois policiais que aparecem no vídeo!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

KARATECAS FRAIBURGUENSES PARTICIPARAM DE CURSO TÉCNICO NACIONAL EM MINAS GERAIS

Nesta sexta-feira 11 de fevereiro, a delegação de 21 fraiburguenses, que participam da COPA BRASIL HAYASHI DE KARATÊ-DÔ, estão realizado o curso técnico com Sensei’s: Paulo, Simone e Victor! O evento acontece nos dias 11, 12 e 13 de fevereiro de 2022, em Piumhi/MG.

21 fraiburguenses participam da Copa Brasil Hayashi de Karatê-dô, a atividade esportiva de caráter nacional e de acordo com organizadores são 537 (quinhentos e trinta e sete) atletas inscritos/as de 48 (quarenta e oito) clubes, associações e academias de 10 (dez) estados brasileiros.

“Quando um/uma karateca da Associação Hayashi-há Vital Fraiburgo Karatê-dô participa de uma competição e sobe ao pódio, todos os herdeiros/as do Contestado, sobem junto”, frase do deputado estadual Padre Pedro Baldissera, dita durante a Sessão Solene pelos 30 anos do Karatê-dô, realizada em setembro de 2019.       

Delegação fraiburguense com Shihan Paulo e Sensei Simone
 
Curso técnico nacional de Karatê-dô

Parte da delegação fraiburguense com Shihan Paulo e Sensei Simone

Curso tecnico nacional de Karatê-dô

Fotos: Karatê-dô fraiburguense. 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

FRAIBURGUENSES PARTICIPAM DA COPA BRASIL KARATÊ-DÔ

Delegação fraiburguense no momento do embarque - foto Karatê-dô fraiburguenses

Na quinta-feira, 10 de fevereiro, a delegação composta por 21 fraiburguenses, entre atletas e comissão técnica embarcou para Minas Gerais, com o objetivo de participar da COPA BRASIL HAYASHI DE KARATÊ-DÔ. O evento acontecerá ao longo dos dias 11, 12 e 13 de fevereiro de 2022, na sede campestre do Piumhi Tênis Clube, sito à Av. Francisco Machado nº 900, Bairro Aeroporto – Piumhi/MG.

A copa é organizada pela Associação Hayashi-há de Karatê-dô, a atividade esportiva com caráter nacional e conforme organizadores são 537 (quinhentos e trinta e sete) atletas inscritos/as de 48 (quarenta e oito) clubes, associações e academias de 10 (dez) estados brasileiros. A competição será regida pelas regras da Federação Mundial de Karate (WKF), entidade filiada ao Comitê Olímpico Internacional (COI).