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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Policia Ambiental visita o Capão das Araucárias no bairro Jardim América nesta-sexta-feria 06/11

Publicado originalmente no Blog Opinião do Cesar Malinoski


O Capão das Araucárias no bairro Jardim América recebeu a visita do destacamento de Videira da Polícia Militar Ambiental nesta-sexta-feria (06/11), segundo os militares a visita foi realizada a partir da denuncia promovida pelo educador popular Jilson Carlos Souza no dia 12 de agosto do corrente ano.
Ainda conforme a Polícia Ambiental a inspeção teve por objetivo buscar indícios do corte e da derrubada de árvores promovidos pela Secretaria de Infraestrutura do município nos dias 10, 11 e 12 de agosto, sob a coordenação do Sr. Fiorindo de Oliveira, então secretário de Infraestrutura Urbana.


     O denunciante alega que foram arrancadas pela raiz com o auxilio de uma retroescavadeira de 10 a 12 arvores nativas verdes, duas araucárias tiveram parte das cascas danificadas e de 35 a 40 arvores foram roçadas ou passado com a retroescavadeira por cima, essas estavam com o tamanho de 30 a 50 centímetros e faziam parte das 122 mudas de arvores nativas plantadas no ultimo 1º de Maio, por mais de 70 (setenta) fraiburguenses.
Souza fez a denuncia da devastação promovida no Capão das Araucárias nos dias 10, 11 e 12 de agosto aos seguintes órgãos: Fundação Estadual do Meio Ambiente (FATMA), Ministério Publico Estadual do Meio Ambiente, Registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia de Policia de Fraiburgo e também fez uso da tribuna livre da Câmara de Vereadores em todos os órgãos o mesmo entregou levantamento fotográfico com mais de 80 fotos, as quais comprovam suas denuncias.


“Estou satisfeito com a vinda da policial ambiental a Fraiburgo, a comunidade fraiburguense anseia que todas as providencias sejam tomadas para responsabilizar quem conduziu a devastação feita no Capão das Araucárias no mês de agosto, além disso, espero que essa situação tenha um papel pedagógico, para evitar que fatos como esses voltem a ser promovidos pelo poder executivo municipal”, finaliza Jilson.

Fotos e matéria Cesar Malinoski

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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

4ª Etapa do Campeonato Estadual de Karatê-dô acontece em Itajaí neste sábado

Acontece neste sábado (07/11), na cidade de Itajaí, a 4ª Etapa do Campeonato Estadual de Karatê-dô, serie B. A organização do certame ficará por conta da Associação Studio Global, com o suporte da Federação Catarinense de Karatê-dô (FCK).
A Região do Contestado será representada por 40 (quarenta) estudantes/karatecas do Projeto Karatê-dô Cidadão do Futuro dos núcleos de Fraiburgo, Lebon Régis e Timbó Grande.
O karatê-dô é considerado a mais nobre das artes marciais, por ter como filosofia a Disciplina, a Educação e o Respeito, que contribuem para a construção de um mundo justo e igualitário.
Em 2015, já foram conquistadas 51 (cinquenta e uma) medalhas de ouro para a Região do Contestado, por isso, a coordenação da Associação Hayashi-ha Vital Fraiburgo de Karatê-dô, organizadora da delegação, agradece ao Comércio Fraiburguense, Prefeitura Municipal de Fraiburgo através da Fundação Municipal de Esportes, Associação Paulo Freire de Educação e Cultura Popular (APAFEC), e também aos/as estudantes, pais e responsáveis, que contribuem diretamente para manter e ampliar os projetos sociais desenvolvidos através do karate-dô, além de proporcionar a crianças, adolescentes, jovens e adultos a participação em eventos dessa natureza.


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Apafec participou do 3º Encontro Panamericano dos Jogos Autóctones e Tradicionais

Entrada da Arena Green
Nos dias 23, 24 e 25 de outubro a Apafec (Associação Paulo Freire de Educação e Cultura Popular) participou do 3º Encontro Panamericano dos Jogos Autóctones e Tradicionais que aconteceu na cidade de Palmas – TO. Os jogos tradicionais são todos aqueles que pertencem à cultura de um determinado povo. Já os jogos autóctones, são jogos praticados pelos povos originários.
   Emerson Souza, representante
             da Apafec 
Segundo Emerson Souza, educador físico que representou a Apafec, os 03 dias de atividades foram de trabalho intenso, devido aos vários temas abortados com a finalidade de fomentar a preservação/difusão dos jogos autóctones e tradicionais.
Souza destaca o sábado (24) pela manhã, quando cada país ou entidade convidada expôs suas ações e atividades, os participantes puderam trocar experiências e vivenciar/experimentar os diversos jogos e atividades apresentadas pelos participantes.
Um dos encaminhamentos construídos, apontados pelas discussões é a criação/ampliação da rede de diálogo para fortalecimento, ampliação e preservação dos jogos tradicionais e autóctones. Outro fato importante é a carta redigida para envio aos órgãos competentes e a sociedade em geral, alertando para a importância do lúdico na construção de nossa cultura.

Artesanatos indígenas
O educador físico separa ainda, a visita à Arena Green, aonde aconteceu a 1ª Edição dos Jogos Mundiais Indígenas, quando o mesmo teve a oportunidade de conhecer um pouco mais da cultura dos povos indígenas de todo o mundo, através da feira de artesanato, espaços multimídias, praça de alimentação e de uma ampla programação cultural e de lazer.


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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

O gol é masculino. A bola é feminina. E se move!

Eu não participei da campanha #meuprimeiroassedio.

Não tive a coragem necessária para fazer meu relato.

Porque ele me fere, fere minha família que só soube quando eu tinha 21 anos e convive com a dor de não ter podido me proteger.

Não consegui dar o meu depoimento mesmo sabendo que a falta dele fundou em mim uma autoimagem negativa e culpada.

Não sei ao certo quanto tempo durou e nem que idade tinha, só sei que tinha menos de 7 anos e que essa seria apenas a primeira violência sofrida pela criança que fui na São Paulo dos anos 1980, sob a sombra do governo Paulo Maluf.

Apesar do meu silêncio, ou por causa dele, foi para falar deste tema que, pela primeira vez, meu pai me convidou para ocupar o espaço dele, como uma voz feminina, destoante de seu mundo futeboleiro.

Eu não gosto de dizer não para o meu pai e, se acho lindo que ele participe da iniciativa, me sinto obrigada a fazer minha parte.

No fim da semana passada, as mulheres tomaram as ruas e cantaram #foracunha com indignação e alegria, num clima que não se via desde junho de 2013.


Este grito finalizou apoteoticamente uma semana em que o aparecimento de Simone de Beauvoir em uma prova do ensino público chocou a tradicional família brasileira que, como diz Caetano, vê tanto espírito no feto e nenhum no marginal.

Mas se um texto de uma filósofa (texto de 1949, diga-se) causou mais barulho do que a tentativa, na mesma semana, de diversos ataques do Congresso Nacional, na figura de seu odioso presidente Eduardo Cunha, aos direitos humanos básicos das mulheres, assistir a homens adultos sexualizando e objetificando uma menina de 12 anos em um programa de culinária foi demais para um número enorme de mulheres, não necessariamente ligadas à militância feminista.

E uma onda de relatos de seus primeiros sofrimentos causados pela violência machista tomou conta da internet.

Não tem mais volta.

O que está dito está dito e não há mais como negar que se cometem violências atrozes contra as mulheres desde que são crianças, para que fique claro desde sempre que estão no mundo para se submeter ao desejo masculino, para servir, para obedecer.

A luta é apenas pelo direito à vida plena e em igualdade de condições e é chocante que, em 2015, ainda estejamos lutando pelo direito ao corpo, para que ninguém, nem o Estado nem as pessoas, se sinta no direito de violá-lo.

Nosso grito agora ocupa as ruas e as redes.

A bola está com a gente e se, por acaso, passar pelo pé de um homem, esperamos dos caras que acreditam que o mundo pode ser melhor, que devolvam o passe para a gente chutar para o gol.

#AgoraÉQueSãoElas

POR CAMILA KFOURI

Fonte:
http://blogdojuca.uol.com.br


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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Dos 113 kg aos 80 kg em um ano de corrida

Conheça a história de Gelsomar Sbardelotto, que mudou os hábitos alimentares e começou a correr para se emagreceu 33 kg.

Vida sedentária e alimentação péssima com direito a duas ou três idas à fast foods por semana. Esta era a rotina do analista de aquisições Gelsomar Sbardelotto, (36 anos), até setembro do ano passado. Com 113 kg, o morador de Florianópolis, em Santa Catarina, levava uma vida que se resumia a trabalhar, voltar para casa, sentar em frente à TV e comer. Tudo mudou graças à sua esposa. “No dia 11 de setembro do ano passado, quando ela estava completando 33 anos, eu perguntei o que ela gostaria de ganhar de aniversário. A resposta dela foi a seguinte: ‘Meu maior presente seria você viver ao meu lado por um longo período’. Porém, para que isso acontecesse, era necessário mudar radicalmente”, conta.
Sbardelotto sabia que a única forma de ele ter mais saúde seria melhorando seus hábitos, incluindo a atividade física no seu dia a dia e contando com a ajuda de um nutricionista para acertar a dieta.
Seu primeiro passo foi, justamente, procurar um profissional da área de nutrição. “Ela me disse que só a alimentação melhor não seria suficiente e que teria que começar a praticar algum tipo de exercício”, relata. Foi quando elegeu a corrida para fazer parte da sua mudança. “Eu e a minha esposa entramos para uma assessoria esportiva e foi quando o ‘bichinho da corrida’ nos mordeu.”
O analista estava há anos sem praticar nenhum tipo de esporte. Por isso, vencer o sedentarismo, bem como se adaptar com a nova rotina alimentar, não foram tarefas fáceis. “Devo muito disto à minha esposa, que nunca me deixou faltar em um treino se quer. Quando ela ia viajar, me mandava fotos dela treinando e eu tinha que enviar também.” Um ajudava o outro a melhorar a saúde.
O resultado aparecendo pouco a pouco também era um grande incentivo. Seus 113 kg na balança não existiam mais. Em menos de um ano, ele chegou aos 80 kg – reduzindo 33 kg no total. “A sensação de sair do tamanho EG para o GG, depois do GG para o G e, por último, chegar ao M, foi maravilhosa”, exalta. “Foram três trocas de guarda roupa e, a cada mudança, a felicidade era maior de chegar às lojas e encontrar roupas que eu gostasse e que me servissem.”
A alimentação, que era gordurosa e exagerada, agora é balanceada e indicada pela nutricionista Amanda Miranda. Os treinos são realizados à noite, por volta das 19h, tanto na academia – onde realiza o trabalho de força para prevenir lesões – quanto na rua, com a supervisão de Leonardo Marmitt e dos profissionais da assessoria esportiva. “Nos fins de semana, realizamos treinos em equipe ou corro com a minha esposa. Sem contar que, na maioria das vezes, estamos participando de alguma prova”, diz. A rotina de chegar em casa, ver TV e comer deu lugar a atividades físicas, dedicação e superação!
Gelsomar já está inscrito na São Silvestre deste ano. Será seu primeiro desafio de 15 km. “Para 2016, quero fazer uma meia maratona e, quem sabe no futuro, estrear na maratona”, conta. “Sei que posso. Eu não era capaz de correr 200 m. Agora, faço provas de 10 km e, logo, estarei na São Silvestre. A ideia é continuar objetivando manter a qualidade de vida.”
Além dos 33 kg a menos e das mudanças no guarda roupa, esta transformação do analista trouxe mais disposição, melhora para o sono, além de elevar a autoestima. “Também mudei minha atitude com relação às pessoas. Me tornei mais aberto para conversar, a me expor em situações que eu costumava ficar retraído em função do peso.”
Para ele, a corrida expressa alguns sentimentos: “Significa qualidade de vida. Significa que eu posso mais. Significa que os limites estão aí para serem vencidos”.

Por: Olavo Guerra - São Paulo

Fonte:


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