Nós, participantes
do I ENCONTRO BRASILEIRO DE JOGOS TRADICIONAIS E AUTÓCTONES, realizado na
cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil, pela Universidade Federal de
Santa Maria, em parceria com a Rede Brasileira de Jogos Tradicionais e
Autóctones (RBJTA) e a Prefeitura Municipal de Santa Maria, Comunidades
Tradicionais, Associações, Coletivos Culturais, Museus de Jogos e Brinquedos e
Grupos de Pesquisa, constituído por docentes, estudantes universitários, gestores,
artesãos, artistas plásticos, no período de 27 a 28 de outubro de 2017,
solicitamos aos diferentes órgãos e instituições públicas e privadas e
sociedade em geral:
1) A ampliação de áreas públicas
específicas, com equipamentos e profissionais qualificados, para implementar e
viabilizar a prática permanente dos jogos tradicionais e autóctones, a partir do
Plano Diretor dos Municípios.
2) A democratização do acesso e a
revitalização dos espaços públicos existentes e destinação de novos com
equipamentos nas ruas, praças, terrenos, campos, dentre outros, para a prática
dos jogos tradicionais e autóctones.
3) A garantia de recursos, salvaguarda e
fomento de produção de conhecimento em torno dos jogos tradicionais e
autóctones, nas políticas públicas de âmbito municipal, estadual e nacional.
4) A implementação de eventos de Jogos
Tradicionais e Autóctones, a exemplo dos Festivais e afins, como programas
permanentes das Secretarias de Educação, Esporte, Cultura, entre outras, em
âmbito municipal, estadual e nacional.
5) A implementação de políticas para favorecer
o acesso dos jogos tradicionais e autóctones às comunidades por diferentes
meios.
6) A atuação de representantes da RBJTA
junto aos Conselhos e Conferências em âmbito Municipal e Estadual.
7) A implementação a temática dos jogos
tradicionais e autóctones na da formação permanente dos professores da Rede
Pública de Educação.
8) O incentivo à formação de redes entre
escolas, associações comunitárias, museus, entre outros, para a divulgação,
registro e salvaguarda dos jogos tradicionais e autóctones em cada município.
9) Tematizar os jogos tradicionais e
autóctones nos currículos escolares, na Educação Básica e no Ensino Superior,
especialmente em Educação Física, viabilizando o cumprimento das leis que tratem
da africanidade e da indianidade (Lei 10639 e Lei 11645).
10) Promover editais de financiamento à
projetos de pesquisa, ensino e extensão sobre jogos tradicionais e autóctones
nos municípios e estados.
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