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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

A PEC 241 é ponte para a dor


Muita gente ouve falar em PEC, mas não sabe o que é uma PEC. É como se fosse um projeto de lei, só que mais importante, porque muda a Constituição. Daí a sua sigla, PEC, Projeto de Emenda Constitucional. No caso do Brasil, a tão comemorada Constituição de 1988, que garantiu uma série de avanços, frutos de importantes lutas sociais pós-ditadura, já foi emendada mais de nove mil vezes, e isso até 2013. Quem levantou esse número foi o advogado Thiago Santos Aguiar de Pádua, num artigo para a página Consultor Jurídico (http://www.conjur.com.br/2014-mar-09/thiago-padua-brasil-10-mil-pecs-25-anos-constituicao).
Ainda segundo os dados acima, a média geral de proposição de PECs é de 360 por ano, e pasmem, no geral, sem qualquer debate público. Ou seja, as bancadas - que representam interesses de grupos bem específicos e não a população – decidem sobre a vida de milhões, sem sequer submeter o tema a uma discussão mínima. Tudo se dá dentro do Congresso, com o silêncio obsequioso da mídia comercial. Nas mídias independentes e alternativas a discussão aparece, mas é claro que não tem o alcance dos veículos tradicionais e, geralmente, são demonizadas como “coisa de petralhas”.
Somente quando é de interesse da classe dominante que o tema PEC se populariza, como aconteceu em 2013, durante as manifestações de junho, quando, do nada, todo mundo começou a vestir a camisa contra a aprovação da PEC 37, que tirava do Ministério Público o poder de investigação. Hoje sabemos por que houve tanto apoio da mídia comercial contra essa emenda, que foi derrotada a partir das grandes manifestações contra a corrupção. O Ministério Público iria cumprir triste papel na perseguição a um grupo bem específico de políticos: do PT.

A PEC 241
Pois na semana passada passou na Comissão da Câmara, pronta para ir a plenário, a proposta de emenda à Constituição de número 241. Se aprovada, garante ao governo o direito de congelar os gastos por incríveis 20 anos. Eu disse, 20 anos, duas décadas. Agora imagem ficar por duas décadas com o mesmo orçamento para a saúde, educação, segurança, moradia, saneamento e seguridade social? Vinte anos com a aposentadoria congelada, com os salários do funcionalismo público congelado.
E em nome de quê esse ajuste tão perverso? Em nome do que o governo Temer chama de “herança maldita do PT”.

Mas, qual é a verdade?
A verdade é que o governo está decidindo, num tempo de crise sistêmica do capital, manter religiosamente o pagamento dos juros da dívida, que consome mais de 45% do orçamento geral da União. Assim, opta por pagar os banqueiros, de uma dívida ilegítima e ilegal, em vez de garantir direitos básicos à população. Não tem nada a ver com o PT, já que, de fato, no período em que esse partido governou, a economia estava em crescimento, o que permitiu melhorias nas políticas públicas.
Agora, com a crise, haveria que se fazer escolhas. E o governo Temer está fazendo. Contra a maioria da população.
Não é sem razão que o governo recém-empossado já realizou cortes em vários programas sociais, principalmente na Educação. Agora, caso passe o congelamento dos gastos, outros setores da vida cotidiana vão sofrer.
Como a população brasileira ainda está inoculada com o ódio criado contra Dilma, contra o PT e contra tudo o que veio do governo passado, está bastante favorável para as bancadas que representam os interesses do grande capital, imporem uma grande derrota a toda gente. Afinal, os efeitos dessa proposta começarão a ser sentidos lentamente. E, quando aqueles que estão agora cegados pelo ódio ao PT se derem conta, tudo já estará consolidado.
Nas ruas do país esta semana promete muita manifestação, pois o Congresso deverá votar a PEC em primeira votação, caso o governo consiga amarrar um acordo que garanta os 308 votos necessários para a aprovação. Nesse domingo à noite, dia 9,  as bancadas aliadas estiveram conversando com o presidente Temer, para avaliar o cenário e definir uma estratégia para vencer a batalha.
Nos movimentos sociais observa-se maior mobilização contra a PEC, mas o movimento sindical brasileiro parece adormecido. Pouco debate e pouca mobilização, o que possivelmente é fruto de todo o processo de domesticação vivido durante o governo petista, e que agora vai levar algum tempo para se recuperar. Aliado a isso, ainda tem a mídia comercial jogando pesado na consolidação da “historinha” de que é inevitável que os trabalhadores apertem o cinto para salvar o Brasil que o PT estragou.
Muitos dirão que Dilma também faria o ajuste e que isso é necessário para tirar o país da crise. Mas, quem está no governo não é Dilma, é Temer, e é ele o responsável por isso, nesse momento. Ou seja, o governo brasileiro está fazendo uma escolha. Atender aos interesses dos grandes e penalizando a maioria, que é quem precisa dos serviços públicos. 
A luta contra a PEC 241 se dará nas ruas, ainda que sejam os mesmos de sempre a gritar contra o “saco de maldades”. E é muito provável que a Câmara dos Deputados, cuja conformação é completamente favorável ao governo a aprove sem problemas.
Assim, o que se anuncia para os brasileiros é um longo tempo de profunda escuridão, tristeza e dor, afinal, serão 20 anos com os gastos públicos congelados. Isso significa que os valores que esse ano foram investido nos serviços públicos como saúde, educação e previdência serão os mesmos daqui a 20 anos, e mesmo a classe média, tão virulenta no seu ódio aos pobres, terá de pisar miudinho para não se misturar aos que tanto despreza. Segundo pesquisas realizadas pelo grupo Tendências Consultoria Integrada, dirigido pelo liberal Maílson da Nóbrega, mais de 10 milhões de pessoas que integram hoje a Classe C serão rebaixadas as classes D e E.

Por Elaine Tavares
Tomado do Blog Palavras Insurgentes

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Karatecas participam do 1º Integra Fraiburgo

Aconteceu no domingo (09/10) no pátio e estacionamento do Supermercado Big Bom, o I Integra Fraiburgo, atividade promovida pela Unopar Campus de Fraiburgo, ação contou com a participação de várias entidades da comunidade fraiburguense.
Segundo organizadores o Integra Fraiburgo, teve a visitação de aproximadamente 3.000 pessoas, entre os quais 80 karatecas, pais, mães responsáveis dos estudantes que apresentaram os fundamentos do karatê-dô, a qual foi bastante aplaudida pelos presentes.
A coordenação da Associação Hayashi-ha Vital Fraiburgo de Karatê-dô/Projeto Karatê-do Cidadão do Futuro agradece o karateca João Maria Calhan de Figueiredo, que transportou o material utilizado, todos e todas que se apresentaram, tiraram fotos, prepararam o chimarrão, montaram a estrutura e incentivaram a participação dos estudantes no evento.


Com fotos e informações da Associação Hayashi-ha Vital Fraiburgo de Karatê-dô

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Comunidade do Faxinal dos Carvalhos e localidades vizinhas apoiaram o 2º Brechó do Cecap

No sábado (08/10), foi realizado o 2º Brechó do Cecap promovido pela Associação Paulo Freire de Educação e Cultura Popular. O Brechó foi realizado no Pavilhão Comunitário do bairro Faxinal dos Carvalhos, foram comercializados roupas, calçados e artesanatos.
O 2º Brechó do Cecap (Centro de Educação, Cultura e Arte Popular), tinha três objetivos, oferecer roupas e artesanatos de qualidade com baixos preços e captar recursos financeiros destinados à reforma e ampliação do Cecap e divulgar as ações e atividades que já estão sendo realizadas no local.
A comunidade do Faxinal dos Carvalhos e localidades vizinhas apoiaram o 2º Brechó do Cecap, durante o sábado foram comercializadas roupas, calçados e artesanatos, o montante arrecadado foi de R$ 391,00. A Loja de produtos de limpeza Limpa Tudo, doou R$ 90,00, totalizando R$ 481,00 de entrada. Para divulgar a realização do brechó, foram investidos R$ 90,00, sobrando liquido R$ 391,00, os quais serão investidos em melhorias no Cecap.

Tomado do Portal da Apafec

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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Atividade física e câncer

Que a atividade física reduz o risco de ataques cardíacos todos sabem, mas que protege contra o câncer…

Por razões pouco conhecidas, obesidade e vida sedentária aumentam a incidência de certos tipos de câncer. Combinados, os dois fatores são responsáveis por 20% dos casos de câncer de mama, 50% dos carcinomas de endométrio (camada que reveste a parte interna do útero), 25% dos tumores malignos do cólon e 37% dos adenocarcinomas de esôfago, enfermidade cujo número de casos aumenta exponencialmente.
Nos últimos 15 anos, foram publicados vários estudos demonstrando que, independentemente da massa corpórea, mulheres e homens ativos fisicamente apresentam risco mais baixo de desenvolver alguns dos tipos mais prevalentes de câncer da espécie humana: câncer de mama, de próstata e de cólon.
Para dar ideia do grau de proteção conferido, uma análise conjunta de 19 pesquisas publicadas (metanálise) sobre a relação entre atividade física e o aparecimento de câncer de cólon mostrou que mulheres ativas apresentam risco de desenvolver a doença 29% menor do que as sedentárias. E que, entre os homens ativos, o risco é 22% mais baixo.
Em 2005, um trabalho publicado na revista “JAMA” levantou uma nova questão sobre esse tema: será que a adoção da prática de exercícios físicos depois do diagnóstico de câncer aumentaria os índices de cura?
Nele, foram estudadas 2.987 mulheres operadas de câncer de mama. Depois da cirurgia e dos tratamentos complementares (de radioterapia e quimioterapia), aquelas que passaram a caminhar por pelo menos 30 minutos, em média cinco vezes por semana, na velocidade de cinco a seis quilômetros por hora – ou fizeram exercícios equivalentes -, apresentaram cerca de 60% de redução do risco de recidiva da doença, menor mortalidade por câncer de mama e menor probabilidade de morrer por outras causas.
Dois estudos recém-publicados reforçam a hipótese de que a atividade física aumenta as chances de cura de quem teve câncer. No primeiro, os autores selecionaram um grupo de 573 mulheres operadas de câncer de cólon. A intensidade dos exercícios praticados por elas foi avaliada através de questionários periódicos, que abrangeram o período iniciado seis meses antes da operação e encerrado quatro anos depois dela.
Comparando aquelas que permaneceram ou se tornaram sedentárias depois da cirurgia com as que adotaram a prática de caminhadas de pelo menos uma hora na velocidade de cinco a seis quilômetros por hora, quatro a cinco vezes por semana – ou exercícios equivalentes -, as ativas reduziram pela metade suas chances de morrer de câncer.
No segundo, foram avaliados 832 portadores do mesmo tipo de câncer, participantes de um estudo comparativo entre dois esquemas de quimioterapia administrada depois da cirurgia. Os resultados foram semelhantes: andar pelo menos cinco a seis quilômetros em uma hora, quatro a cinco vezes por semana, reduziu a mortalidade por recidiva da doença entre 50% e 60%.
Os benefícios obtidos não foram influenciados pelo sedentarismo antes do diagnóstico de câncer, idade, sexo, índices de massa corpórea, tamanho do tumor, número de gânglios invadidos, ou pelo tipo de quimioterapia recebido.
Não está claro por que os níveis de atividade física para proteger contra recidivas de câncer de cólon precisam ser mais altos do que os necessários para obter resultados semelhantes em câncer de mama.
Diversos mecanismos biológicos podem ser evocados para explicar o efeito protetor do exercício na evolução de tumores malignos. Os mais aceitos consideram que o trabalho muscular reduz os níveis sanguíneos de insulina e de certos fatores de crescimento liberados pelo tecido adiposo, capazes de estimular a multiplicação das células malignas.
Reduzir em 50% a probabilidade de morrer de câncer de mama ou de intestino, pela adoção de um estilo de vida mais ativo, é um resultado inacreditável: nenhum tipo de radioterapia ou de quimioterapia – por mais agressiva que seja – demonstrou provocar esse impacto.
Do ponto de vista científico, embora a relação entre atividade física e câncer não esteja definitivamente esclarecida, os dados obtidos até aqui são tão contundentes que todas as pessoas operadas de câncer de mama, intestino, próstata e, possivelmente, de outros tumores malignos devem investir na prática regular de exercícios a mesma energia com que enfrentam operações, radioterapia ou quimioterapia.

Por Dráuzio Varella

Publicado em 07/04/2011 - Revisado em 01/07/2016.

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domingo, 2 de outubro de 2016

Resultado final da eleição para prefeito/a e vereador/a de Fraiburgo

Claudete Geller Mathias do PPS (23) com seu vice o radialista Júlio Santos do PSD (55) venceram com 34,27% (7211 votos);
Em segundo lugar ficaram Nelmar Pinz e Gabriel Fantin do PMDB com 32,74% (6888 votos);
Edi Tigrão do PSDB (45) e seu vice Litrinho (PR) com 29,49% (6205 votos); e
Juliano da Autoescola e Nilso Soberano do PP (11) com 3,50% (737 votos). 
A Câmara Municipal ficou assim composta (2017 a 2020)
Sargento Altamir (55) 826 votos;
Adelar Ribeiro - PSDB (Lale) 754 votos;
Billy - PPS, 741 votos;
Marquinhos -PMDB 618 votos;
Oracir Ferreira de Deus - PP, 587 votos;
Rodrigo de Lara - PSD 544 votos;
Cersão - PMDB, 536 votos;
Tite da Funerária - PMDB, 532 votos;
Toni - PSD - 526 votos;  
Marta Back- PMDB- 499 votos; e
Ângelo Rodrigues - PEN - 493 votos. 

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