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quarta-feira, 6 de maio de 2020

Pandemia de fake news: Estudo lista principais boatos sobre Covid-19

Em meio à pandemia de Covid-19 chama atenção o surgimento de uma segunda mazela: a desinfodemia. O termo foi cunhado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e é definido como "desinformação básica sobre a doença de Covid-19". A ONU considera as fake news sobre o novo coronavírus “mais mortais que qualquer outra desinformação”. Para o especialistas, diante do cenário atual, o acesso a informação confiável pode significar a vida ou a morte em tempos de coronavírus.Continua depois da publicidade
Segundo a pesquisa publicada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em parceria com o International Center for Journalists (ICFJ), o principal tema da desinfodemia está relacionado à origem e à disseminação do novo coronavírus. Enquanto cientistas identificaram o primeiro caso da Covid-19 ligado a um mercado de animais na cidade chinesa de Wuhan, teorias da conspiração acusam outros atores. Isso vai desde culpar as redes 5G até responsabilizar os fabricantes de armas químicas.
Outras fake news recorrentes estão relacionadas aos sintomas, diagnóstico e tratamento do vírus, estatísticas falsas, os impactos na sociedade e no meio ambiente, e sobre a repercussão econômica causada pela pandemia. “Esse último tema inclui a divulgação de informações falsas sobre os impactos da pandemia na economia e saúde, sugestões de que o isolamento social não é economicamente justificado e a afirmação de que a Covid-19 está  criando empregos”, detalha o estudo.
O estudo é assinado por Julie Posetti, diretora global de pesquisa do ICFJ e pesquisadora sênior do Centro de Liberdade de Mídia da Universidade de Sheffield (CFOM) e Universidade de Oxford. O relatório foi dividido em duas partes. Na primeira, foram identificados nove temas diferentes da desinfodemia e quatro formatos típicos.
Na segunda parte, são analisados 10 métodos de resposta à crise que estão sendo colocados em prática contra a desinformação do novo coronavírus em todo o mundo.
“Nesta publicação, a Unesco procura lançar luz sobre os desafios e oportunidades associadas à necessidade urgente de ‘achatar a curva’ da desinfodemia e oferecer possíveis opções de ação”, diz a apresentação do estudo. Para os pesquisadores, a "carga viral" das fake news só aumentará se o jornalismo continuar sofrendo ataques.
Para o secretário-geral da ONU, António Guterres, o jornalismo é essencial para ajudar a neutralizar os danos causados pelo que classifica como "pandemia da desinformação". Em um vídeo veiculado por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa no dia 3 de maio, o mandatário defendeu o segmento, destacando-o como crucial para a tomada de "decisões fundamentadas", no âmbito do combate à Covid-19.
Segundo Guterres, a desinformação generalizada tem abrangido "desde conselhos prejudiciais à saúde até ferozes teorias de conspiração". Ele avalia que, apesar das "notícias e análises verificadas, científicas e baseadas em fatos", que fazem com que a imprensa desempenhe um papel imprescindível na atualidade, os jornalistas têm sofrido cerceamento no exercício de suas funções.

Métodos e fakes
A desinformação sobre a Covid-19 emprega, ainda, uma ampla variedade de configurações, desde memes até sites elaborados e campanhas orquestradas. "Esses formatos frequentemente infiltram mentiras na consciência das pessoas, apelando para crenças e não para a razão e para os sentimentos, em vez da dedução”, diz Posetti.
Um mapeamento feito pelo Instituto Reuters e pela Universidade de Oxford detalhou alguns dos principais tipos, fontes e reivindicações de desinformação sobre a pandemia. Quase 70% das informações divulgadas sobre a Covid-19 tinham como fonte principal influenciadores digitais, incluindo políticos, celebridades e figuras públicas e redes sociais.  Desse total, 20% das informações eram fake news.
Os dados demonstram que 59% das postagens do Twitter foram classificadas como falsas, mas mesmo assim permanecem em alta. No YouTube, 27% permanecem ativos e no Facebook, 24% do conteúdo com classificação falsa continuam na timeline sem rótulos de aviso.
Os verificadores analisaram uma amostra de 225 “informações” classificadas como falsas ou enganosas publicadas em inglês entre janeiro e o final de março de 2020. O estudo foi divulgado no dia 7 de abril.

Checagem dos fatos
No Brasil, o Ministério da Saúde criou uma página especial para combater fake news sobre a Covid-19. A pasta disponibilizou um número de WhatsApp (61-99289-4640), para que a população envie fatos duvidosos veiculados nas mídias sociais e aplicativos de mensagens, para serem checados por uma equipe técnica do ministério.
No site, as informações são classificadas em duas listas, de acordo com os selos “Isto é fake news” ou “Esta notícia é verdadeira”. Também são reunidos dados sobre prevenção, transmissão do vírus e atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é possível acessar um podcast sobre a pandemia, produzido pelo próprio ministério.
No DF, a Secretaria de saúde também disponibilizou um número de WhatsApp para envio de mensagens da população. O serviço funciona como um espaço exclusivo para atendimento a profissionais e população em casos de dúvidas e notificações dos casos suspeitos de coronavírus. Basta mandar uma mensagem para o número (61) 99221-9439.
O Correio também tem um núcleo de checagem de fatos. O Holofote é o primeiro site dessa natureza no Distrito Federal. Em caso de dúvida sobre a veracidade de uma notícia é possível entrar em contato com a equipe no número de WhatsApp (61) 99555-2589 ou no e-mail holofote.df@dabr.com.br.

Por Hellen Leite – publicado originalmente Correio Braziliense em 05 de maio.
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Tangará fecha acesso ao público em geral ao Morro Agudo

O principal ponto turístico do Município de Tangará, e um dos mais procurados do Estado para a prática de voo livre, o Morro Agudo tem recebido centenas de pessoas aos fins de semana.
Foto Prefeitura de Tangará 
Diante desta situação, as autoridades competentes, juntamente com a Administração Municipal, decidiram por interditar o acesso ao local, uma vez que, mesmo com a determinação para que as pessoas fiquem em suas casas, para conter o avanço do coronavírus, o Morro Agudo tem sido muito procurado diariamente e principalmente aos fins de semana, como por exemplo, nesse último final de semana que com o feriado na sexta, centenas de pessoas se aglomeravam no local durante os três dias.
A medida será válida no período de vigência do Decreto Estadual, recepcionado pelo Município de Tangará, que impõe medidas restritivas em virtude da pandemia do coronavírus.
Importante ressaltar que o descumprimento das medidas impostas será passível das sanções administrativas cabíveis, com base na Lei Federal nº 6.437/77.

Fonte: Prefeitura de Tangará
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Nesta quarta-feira 06 de maio estréia o Programa Live Coisarada

Hoje quarta-feira 06 de maio, ás 20h00min, será a estréia do Programa Live Coisarada, com p comunicador Rafael Caetano, um dos objetivos do programa de estreia é arrecadar alimentos para famílias que necessitem.
O Programa Live Coisarada, poderá ser assistindo acessando o perfil no facebook do comunicador Rafael Caetano, para hoje estão confirmadas as seguintes atrações: Banda Estação do Paraná (Ao Vivo); Game Show com prêmios; Informações da Cidade; Entrevistas; e Muito Humor.
Programação de Estréia 
O Programa Live Coisarada, é uma produção da RC Comunicação e conta com o apoio do Portal O Fuxiqueiro e do Posto Via Frai.  
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Sintser, Comunidade e ACT´s pressionam e prefeita volta atrás e revoga suspensão de salários

Fotos feitas por manifestantes em frente ao Paço Municipal 
Na segunda feira 4 de maio, a prefeita municipal revogou a decisão de suspender os salários dos 300 Admitidos em Caráter Temporário – ACT’s, a suspenção havia sido decreta  na semana anterior.
A revogação da decisão inicial, foi fruto da grande mobilização feita pelo Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Publico Municipal de Fraiburgo e Região (SINTSER) e pelos ACT’s que movimentaram a Comunidade Fraiburguenses contra a decisão inicial da prefeita, a qual foi considerada arbitraria e injusta pelos manifestantes.
A mobilização tomou conta das redes sociais virtuais, e também foi realizada uma manifestação em frente ao Paço Municipal, durante esse ato reivindicatório, foram tomadas todas as medidas de prevenção ao Corona Vírus. Segue em abaixo decreto de revogação:


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Jogos Olímpicos de 2020 foram adiados por um ano!

O governo japonês e o Comitê Olímpico Internacional (COI) acertaram na terça-feira 24 de abril, que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020 serão adiados em um ano diante da pandemia do novo coronavírus.
O primeiro ministro japonês, Shinzo Abe, entrou em contato por telefone com o presidente do COI, o alemão Thomas Bach, e fez o pedido para que a competição aconteça um ano após a data original, que era 24 de julho de 2020. No entanto, essa nova data ainda não está confirmada.
Em entrevista aos jornalistas logo após o contato telefônico com Thomas Bach, Shinzo Abe disse que o COI não impôs restrições e aceitou o pedido. Nas redes sociais do primeiro-ministro, também há a confirmação de que os Jogos serão adiados para o verão de 2021.
"O Japão, como país anfitrião, diante das circunstâncias atuais, propôs que (o COI) estude se pode adiar por um ano (os Jogos Olímpicos) para que os atletas possam ter as melhores condições. Bach me respondeu que está de acordo em 100%", afirmou Shinzo Abe aos jornalistas. "Assim chegamos ao acordo de realizar os Jogos Olímpicos em Tóquio até o verão de 2021."
Pouco depois, o COI publicou uma nota em seu site oficial explicando a tomada de decisão em conjunto com o primeiro-ministro do Japão. Segundo o texto, a decisão foi tomada após a pandemia pelo novo coronavírus ter acelerado em boa parte do mundo nos últimos dias. Com isso, a saúde dos atletas e de todos os envolvidos na Olimpíada poderia estar em risco com a realização dos Jogos ainda em 2020.
Decisão histórica devido ao Covid - 19 - foto Nicolas Asfouri/AFP
Já Seiko Hashimoto, ministra japonesa para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, revelou que Shinzo Abe e Thomas Bach discutiram vários temas, entre eles que o nome do evento continuará sendo Tóquio-2020. "Queremos assegurar que os Jogos serão uma vitória contra o coronavírus", disse.
Esta é a primeira vez na era moderna dos Jogos Olímpicos que uma edição será adiada. Durante a Primeira (entre 1914 e 1918) e a Segunda (entre 1939 e 1945) Guerras Mundiais, cinco edições não aconteceram, entre os Jogos de Verão e os de Inverno.
A primeira vez aconteceu em 1916. A competição de verão seria disputada em Berlim, na Alemanha, mas foi adiada em razão da Primeira Guerra Mundial. Em 1940 também não houve Olimpíada. Coincidentemente, a edição seria realizada inicialmente no Japão, mas o país asiático estava em guerra com a China.
O grande evento foi transferido para Helsinque, na Finlândia, e pouco tempo depois foi adiado em razão da Segunda Guerra Mundial, que também fez com que a edição de 1944 não fosse disputada. Iria ocorrer em Londres, mas acabou acontecendo na capital inglesa somente quatro anos depois.
As edições dos Jogos de Inverno foram cancelados em 1940 e 1944. A primeira seria justamente no Japão, mas na cidade de Sapporo. Quatro anos depois, a sede seria Cortina d'Ampezzo, na Itália. Nos dois casos, a Segunda Guerra Mundial foi à causa.

Fonte: O povo
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