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quarta-feira, 27 de maio de 2020

‘Quem segue Jesus Cristo não pode estar do lado dos que querem matar e exterminar’

Padre Júlio Lancellotti responde à pergunta 'o que é seguir Jesus Cristo?' e mostra que se aproximar da religião é incompatível com a defesa das ideias do governo Bolsonaro.

Em defesa dos movimentos sociais, das minorias e dos pobres, a professora Fernanda Carlone, que mantém no YouTube um canal chamado Momento Filosófico divulgou depoimento do padre Júlio Lancellotti, da Pastoral de Rua da Arquidiocese de São Paulo, em que ele responde à pergunta “o que é seguir Jesus Cristo?” e que mantém a atualidade, apesar de o vídeo ter sido gravado em outubro de 2018. ASSISTA CLICANDO AQUI!

O padre fez uma crítica contundente ao então candidato à presidência Jair Bolsonaro, ao destacar que quem segue Jesus Cristo não pode estar do lado dos que querem armar a sociedade.

Padre Julio - foto:Rovena Rosa/Agência Brasil

“Eu me posiciono sempre a favor da vida, a favor dos fracos, a favor dos pequenos, a favor das minorias, daqueles que lutam, a favor dos sem terra, dos sem casa, a favor da população de rua, da comunidade LGBT, a favor dos nordestinos, dos negros, dos refugiados, dos abandonados, das mulheres trans, dos homens trans, de todos aqueles que são considerados lixo, escória, todos aqueles que são evitados, todos aqueles que são exterminados”, disse o sacerdote.

“É do lado deles que quem segue Jesus Cristo tem que estar. Quem segue Jesus Cristo não pode estar do lado dos poderosos, dos violentos, dos que querem armar a sociedade, dos que querem matar e exterminar”, defendeu.

“Não pode estar do lado daqueles que dizem que as minorias têm de ser submetidas pela maioria, que tem que acabar com os ativistas, que tem que acabar com os movimentos. O cristianismo não passa por aí. Por aí passa a ignomínia, a vergonha, a desumanização. Jesus é claro: ele está do lado dos pobres, dos fracos e dos pequenos.

Por Redação RBA - Publicado 16/01/2020 - 17h23

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Câmara aprova auxílio emergencial de R$ 3 bilhões à cultura

Imagem de divulgação 

Os trabalhadores da cultura, praticamente o primeiro setor a parar completamente devido à crise do novo coronavírus, passaram a enxergar ontem 26 de maio, na Câmara dos Deputados uma luz com a aprovação do Projeto de Lei (PL 1.075) que estabelece ações emergenciais para lhes socorrer neste período de suspensão das atividades.

A proposição inicial foi da deputada Benedita da Silva (PT-RJ) e se ancorou em três vertentes: renda básica, assistência aos equipamentos culturais e editais. Com a aprovação do Substitutivo da relatora Jandira Feghali (PCdoB-RJ) serão destinados R$ 3 bilhões para ações emergenciais no setor cultural.

O PL, elaborado em parceria com outros 23 parlamentares, garante três parcelas de R$ 600,00 para trabalhadores informais da cultura com baixa renda e um subsídio que pode variar, a critérios dos estados, de R$ 3 mil a R$ 10 mil para a manutenção de espaços culturais. Em contrapartida os espaços auxiliados deverão a realizar eventos mensais para estudantes da rede pública por um ano após a retomada das atividades de cada local.

O texto, que agora vai para o Senado, tem ainda a proposta de se chamar Lei Aldir Blanc, uma homenagem ao compositor vitimado pela Covid-19 e que não recebeu as devidas homenagens do Governo Federal.

 

A atividade emprega 5 milhões de pessoas

Para políticos e integrantes da classe artística, foi mais uma demonstração do protagonismo do parlamento no meio da inoperância do Governo Federal diante de uma atividade econômica que movimenta mais de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) e emprega cerca de 5 milhões de pessoas, mais de 5% da mão de obra nacional.

O fato é agravado porque a maioria desses trabalhadores exercem seu ofício de forma autônoma e são dependentes de trabalhos sazonais sem direitos trabalhistas. Muitos não conseguiram aderir ao Auxílio Emergencial do Governo Federal, inicialmente uma proposta de R$ 200 que evoluiu para R$ 600 devido também a intervenção do Congresso.

Segundo a deputada Benedita da Silva, diante da calamidade, existem artistas, produtores, atores e empreendedores individuais passando necessidade. Muitos, conforme registra, ainda dependendo de doações de cestas básicas. “É justo que eles também tenham essa renda básica emergencial”, diz. Benedita ainda ressalta que, se o setor cultural foi o primeiro a paralisar diante da pandemia, a tendência aponta que “será um dos últimos a voltar”.

Por Marcelo Menna Barreto.

Fonte: Desacato.info

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Jogadores de clubes de menor investimento se viram para sustentar a família em meio à pandemia!

Carrões, imóveis de luxo, relógios e roupas caras. Para muitos, a vida de jogador profissional de futebol é feita de dinheiro, glamour e status. Só que para quem rala pesado nos clubes de menor investimento a realidade é bem diferente: atraso de salários e condições ruins de trabalho. E esse cenário ficou pior após a suspensão das competições por causa da pandemia do novo coronavírus.

Se antes já era difícil, agora é questão de sobrevivência se virar sem a bola nos pés. O zagueiro Carlos Alberto, do América, tenta dar um bico na crise. Ele trocou as chuteiras pela tesoura e agora faz a cabeça da clientela na Barbearia Humildes, em Parada Angélica, em Duque de Caxias. Por ele, mesmo com o pico de contágio alto da doença no Rio, as atividades deveriam ser retomadas.

"Estamos entre a cruz e a espada: se ficarmos em casa, passamos fome, mas, se sairmos, corremos risco. Mesmo assim, eu sou a favor de voltar", disse o jogador, de 26 anos.

Carlos trocou as chuteiras pela tesoura num salão - foto: Luciano Belford

Revelado pelo Fluminense e com passagens em vários clubes pequenos do Rio, o lateral-esquerdo Amarildo, hoje no Timon, do Piauí, conta com a ajuda da mulher para segurar as pontas em casa: "Está dando para levar, ela é professora e a gente tem conseguido pagar nossas contas. Não temos as condições financeiras de atletas da elite. Por isso, temos que cuidar da saúde para o futebol voltar logo".

Emprego de motorista

Embora a situação seja um pouco menos caótica no Esporte Clube Águia Negra, do Mato Grosso, que disputa a Série D do Brasileiro e honrou as folhas de abril e maio, ficar de braços cruzados não era opção.

O lateral-esquerdo Fabiano, de 34 anos, não titubeou quando surgiu a chance de se empregar como motorista de uma usina da cidade. "Tenho duas filhas. Já estou indo para o segundo mês empregado. É uma grana que tem me ajudado muito", contou Fabiano, que é de Nova Iguaçu.

Por: Luciano Paiva – publicado originalmente O Dia em 15 de maio 2020.

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TV UEL apesenta o documentário – “Contestado: Memória e Esperança”!

É a primeira produção deste gênero feita pela TV UEL (Universidade Estadual de Londrina). No documentário, os herdeiros da Guerra do Contestado, no Sul do Brasil, rompem o silêncio imposto pela República por meio de lembranças que repousam nas sombras territoriais do continente americano até hoje. ASSISTA CLICANDO AQUI!
A luta da Caboclada segue. Foto: Marciel Borges/ Rádio Colmeia
O documentário acompanha o trabalho do projeto de extensão e pesquisa da Universidade Estadual de Londrina “Vivenciar e Agir Sobre Terras (in)contestáveis” em uma viagem pelos caminhos do Monge João Maria e sua estreita ligação, com os costumes, a cultura e a resistência cabocla.
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