Diminuição de
partidas para os times grandes, aumento da participação das equipes pequenas,
estaduais em formato de Copa do Mundo e cinco divisões para o Campeonato
Brasileiro, a última delas com mais de 400 clubes. Estas são as principais
propostas do Bom Senso para a melhoria do futebol no Brasil no que diz respeito
ao calendário.
Segundo o grupo de
atletas que pede estas alterações, quase 600 clubes ficam parados por mais de
seis meses no país após a disputa dos estaduais. A principal proposta é a criação
da Série E para 452 times. O formato da competição teria 36 grupos de 12
equipes e cada time disputaria ao menos 30 e no máximo 34 partidas.
Com isto, as
séries C e D também sofreriam mudanças. A terceira teria 48 clubes e a quarta
divisão, 144. Todas estas equipes jogariam ao menos 30 partidas e não
alcançariam 40 jogos em um ano (contando somente o campeonato nacional).
O regulamento
pretendido não foi divulgado, mas é possível que clubes eliminados passem a
disputar eliminatórias para os campeonatos estaduais para preenchimento do
calendário. Em contrapartida, os estaduais seriam jogados para o mês de julho e
disputados em forma de Copa do Mundo com 32 equipes (no caso de São Paulo), com
várias cidades-sede.
Como a conta
fecharia? O lado financeiro é uma das coisas que preocupam os clubes se esse
modelo for adotado. De acordo com o Bom Senso FC, o novo calendário custaria R$
94 milhões por ano, três vezes mais do que a CBF gasta atualmente com os jogos.
Para se ter uma
ideia, a CBF teve lucro de R$ 50 milhões em 2012, já na gestão de José Maria
Marin. Para viabilizar as novas séries do Brasileirão, os jogadores pensam em,
além de ajuda da CBF, um modelo de fair play financeiro. Seria criada uma
agência reguladora para controlar as finanças dos clubes, para que paguem
dívidas antigas e que não façam dívidas futuras.
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